quarta-feira, 29 de abril de 2009

E o raio da música da campanha do preservativo feminino que só me lembra os amoladores de tesouras?


Ana Beatriz de Barros

Ele é pílula, ele é pílula do dia seguinte, ele é laqueação de trompas, ele é DIU, ele é diafragma, ele é sei lá mais o quê, e agora ainda tínhamos de nos preocupar com o preservativo feminino?Daqui a nada os homens não têm mesmo nada à sua responsabilidade, não? Sobra sempre para as mulheres, sempre. Preservativo é, e sempre será, coisa de homens.

É certo que é sempre benéfica a existência de mais um método contraceptivo (sim, eu sei que ele já existia, mas que não era divulgado), sobretudo porque além de prevenir uma gravidez indesejada, ainda nos protege das doenças sexualmente transmissíveis, mas eu estive a pesquisar há dias sobre ele e, comparado com o masculino, não é nada funcional. Quase que temos de fazer o pino para o colocar. E, por isso, não acho que o objectivo desta intensa campanha (que é pô-lo no mercado com sucesso) seja atingido.

27 comentários:

Hachiko disse...

n costumo concordar mt ctg, mas sim.... Aquilo é um bocado estupido sim e a mulher a colocar a colocar o preservativo ao homen até pode ser sexy, já o contrario n me parece mt....


fui...

Anônimo disse...

Bem, concordo mesmo contigo! (a musica lembra-me os amoladores de tesouras e os homens qq dia já n têm nada com que se preocupar!!!)

Anita disse...

Para não falar que fizeram a imensa campanha, mas nng sabe muito bem como explicar a sua colocação e de não haver à venda em lado nenhum...

C. disse...

e quando a musica da na radio so digo 'olha a musica dos preservativos' ;)

Bailarina disse...

O grande problema, é que fomos nós que comemos a maçazinha... 8)
Bjinho*

Anônimo disse...

Antes de mais, parabéns pelo blog! Faz parte da minha rotina de "pausa matinal". Quanto ao post do preservativo feminino tenho que confessar o meu interesse nos comentátios, pois esta é a melhor forma de avaliar o impacto destas campanhas. Estive envolvida no estudo que relançou o interesse na promoção da utilização do preservativo feminino. E muito haveria para dizer sobre os aspectos positivos da sua utilização, principalmente no que respeita à capacitação das mulheres com menor "poder de negociação" para se protegerem e decidirem sobre a sua sexualidade. Se é certo que hoje a autodeterminação sexual das mulheres é já uma realidade, também é certo que não é ainda para todas. Por isso o desafio é deixarmos de pensar no preservativo como uma coisa de "homens"... caso contrário a pílula e a reprodução serão sempre coisas de "mulheres"... e no que toca à reprodução, parece-me que temos ainda um longo caminho a percorrer para ir da maternidade à parentalidade.

prada disse...

Bem não queria concordar, mas tens toda a razão os homens estão sempre a inventar algo que os favoreça, pois então! Fica tudo para a mulher!!
Que sensaboria terem de ser eles a usar o preservativo!!! Se há incapacidade de" negociação", que horror ter de negociar, meu Deus, não há sexo e ponto final. No que respeita a grupos de risco (prostituição) aí talvez traga algum beneficio.

GATA disse...

Se for para evitar que certas criaturas se reproduzam, venham os amoladores de facas! :-)

Sim, facas... que eu sou uma 'cereal' killer de cutelo! :-)

Anônimo disse...

A musica é dos Dead Combo, e é linda. Se ouvires o trabalho todo deles vais adorar. É magico!

Tana disse...

Quanto aos amoladores...pois diz que é de propósito e gosto tanto dessa musicaaa!Ainda a semana passada a coloquei no meu blog ;)
Quanto ao preservativo feminino, acho bem que se publicite, assim não há cá desculpas do "não conheço, não ouvi falar",o usar fica com quem quiser, eu também não me vou dar a essa ginástica!
beijitoooo*

Textículos disse...

Imagino que se estes preservativos tivessem griffe numa bolsinha gira, não haveria tanto falatório! :)
__
Textículos

Sílvia Barros disse...

Bem, fenomenal descobrir que não sou a única a quem aquela música recorda os amoladores de tesouras!! Ri-me imenso quando vi o título do teu post!
Mas é verdade, a panóplia de métodos que dispomos hoje atribuiu-nos ainda mais responsabilidade.
Somos mulheres do século XXI...

Anônimo disse...

Eu ainda não estou a acreditar que alguém ainda defende "grupos de risco"... O que existem são comportamentos de risco... E, não, não se trata, apenas, de uma mera diferença semântica. Trata-se de uma enorme diferença de postura e de mentalidade.

Ana.

Laetitia disse...

É absurda a defesa de grupos de risco. TODOS, absolutamente todos corremos o risco de contágio de uma doença sexualmente trasmissível quando desenvolvamos e levemos a cabo comportamntos de risco.

Anônimo disse...

Caríssima, a música é dos lisboetas Dead Combo e chama-se Clint Eastwood. É nada menos fenomenal. Aconselho uma audição mais atenta de qualquer um dos dois álbuns da banda. Vai ficar impressionada. Então se for num destes dias de chuva...........

P. disse...

dead combo rules!

Unknown disse...

Eu cá gosto da música!essa da tesoura está muito boa! Quanto À campanha, prevenção nunca é demais. Quanto ao objecto em si, concordo com o post ,por mim pode continuar o preservativo a ser responsabilidade deles(cada vez têm menos).

Kitty Fane disse...

Oh textículos ainda estou a rir com o teu comentário. Estiveste mesmo bem. :-D

Anônimo disse...

Mais uma acha para a fogueira: a maioria dos tipos não gostam do preservativo porque impede a sensação da pele com pele. Este preservativo, presumo, fará exactamente o mesmo. Será que eles não vão dar por ele ou vão tentar tirá-lo porque lhes desagrada a sensação?

AnaCCatarino disse...

Realmente com a quantidade de coisas que há para escolher quando te decidires por algum, já acabou tudo...
Para mim preservativos também é coisa de homens...

Nirvana disse...

Grupos de risco, comportamentos de risco, claro que existem. Mas não é preciso sequer ter um comportamento de risco para contrair uma doença. Basta termos um relacionamento com alguém que tenha (e nós não saibamos, claro), ou que teve, ou que teve com alguém que teve e por aí fora. Por isso, a palavra de ordem é prevenção.
Não me agrada muito o método, mas é bom haver diversidade.

Textículos, se viessem numa bolsinha gira, podíamos ficar com a bolsinha. Aí, falaríamos das bolsinhas ;)

Laetitia disse...

Nirvana por comportamento de risco entende-se toda e qualquer prática sexual desprotegida independentemente das relações a ela adjacentes. No entanto é primitivo o esteriótipo de grupos de risco. Provavelmente há muitas prostitutas, incuidas nesse hipotético grupo (de risco) que são muito mais saudáves que muitas puritanas. Não se podem estabelecer esteriótipos neste campo. Mas obviamente a palavra de ordem é e será a prevenção.

Daisy Maria disse...

Bem, é um facto que não me estou a imaginar nada a enfiar uma coisa dessas (também sou novinha!), mas por acaso esse anúncio e o da disfunção eréctil (que dá logo a seguir :p) dão-me piada! Ahah

Sugarfree disse...

Hum...
Desta não concordo nada...
Acho que a música tá mto bem escolhida, faz-me lembrar os filmes do Tarantino!

Anônimo disse...

JG a música chama-se "O Assobio (Canção do Avô)" e não Clint Eastwood...

Daisy Maria disse...

Hoje tive de mostrar o teu blog ao meu namorado (o pobrezinho não sabe o que é bom) pois, estava em casa dele, e ele pergunta-me:
- Daisy, sabes que som é este?
- Sei, é um amolador de tesouras.
- Ah, cala-te. É um afiador de facas, não inventes nomes.

-.- coitado! lolol

Bokwus disse...

Confesso que quando vi pela primeira vez a campanha do preservativo feminino ainda pensei que talvez fosse uma boa opção para as mulheres que preferem não deixar em mãos alheias a sua protecção...

Decidi investigar mais sobre o assunto. Dizia uma sexóloga na tv que assim poderiamos ter o controlo sobre a "coisa" (?!). Acabam-se as desculpas masculinas do "ai esqueci-me dos preservativos em casa ... bora fazer au naturel".
Embora eu ache que as meninas também podem gentialmente carregar dezenas de preservativos masculinos nas enormes malas que nos caracterizam.
Adiante... a sexóloga passou então a explicar como se coloca o dito preservativo feminino ... e creio que foi aí que as minhas boas intenções face ao p.feminino caíram por terra. A sexóloga desculpava-se dizendo que dava para o colocar umas horinhas antes da relação... hum... não convence :P