segunda-feira, 9 de março de 2009

Algumas regras para um primeiro encontro de sucesso


Catherine Zeta Jones e George Clooney

Já se conheceram e surge o momento do primeiro encontro a dois. O típico jantar. O homem convida. A mulher aceita.

Este convite convém não ser feito em cima da hora, porque se o for, o homem arrisca-se a levar um não. Nós mulheres não apreciamos, de todo, convites de última hora. Faz-nos sempre lembrar que fomos a última opção, o fim da lista. Ele tentou tudo, mas como não conseguiu, convida-nos para salvar a sua noite. Não pode ser, meninos.

O restaurante. Pois, o restaurante. Chineses e Japoneses, já estamos nós fartas (chineses nunca gostei e quanto aos Japoneses devo dizer que já vomito sushi, sashimi e afins, por todos os poros). Restaurantes com televisões de écran plasma a exibirem o jogo do Benfica com o Naval Primeiro de Maio, estão completamente proibidos. Da mesma forma que estão proibidos os restaurantes de rodízios, e todos aqueles enfarta-brutos. Por muitas razões (são de mau gosto, há sempre um senhor irritante a cantar músicas brasileiras e mesas cheias de gente a acompanhá-lo e ninguém come aquelas quantidades exageradas de comida...). Mas, sobretudo, porque temos de nos levantar para nos servirmos. Nós não gostamos. Sabemos que os rapazes no tiram as medidas nessa altura. E nós, já nervosas, ficamos ainda mais nervosas.

Portanto, convém ser um restaurante calmo, daqueles onde temos quase a certeza de que não vão estar trinta pessoas num jantar da empresa, aos berros. Com uma luz discreta. Uns pratos deliciosos. Uma boa carta de vinhos. Um bom atendimento. E que vocês já conheçam na perfeição, para que nos possam aconselhar alguma coisa. Fica sempre bem.

Durante o jantar, por favor, não se ponham a falar das desgraças da vossa vida. Nós não saímos convosco para chegarmos a casa deprimidas. Falemos de coisas agradáveis e leves. Um filme que se viu. Um livro que se gostou. Uma viagem mais marcante. Falemos de nós, mas sem falarmos demasiado. O resto virá sempre por acréscimo.

No final, na altura de pagar, evitem, por favor, o célebre - vamos dividir. O menino vai ter de se chegar à frente. Não por ser homem. Mas por ser educado. Ele convidou. Ele paga. Da mesma forma que se formos nós a convidar, temos por obrigação pagar. Eu pelo menos sou assim.

Não abordei aqui o facto de o rapaz nos ir buscar a casa e nos abrir a porta do carro, porque, pelo menos para mim, isso está fora de questão. Não gosto particularmente que me façam isso. Quer dizer, eu gosto que me abram a porta do carro. Mas não que me venham buscar e trazer a casa. Pelo menos nos primeiros encontros. Como mulher independente que sou, agarro no carro e vou ter ao restaurante. Meninas, acreditem, é muito melhor assim. Aprendam comigo. É que se a coisa correr mal, eles nunca chegam a saber onde moramos. E, no final, não temos de estar ali com despedidas patéticas enquanto eles ficam à espera, tal e qual cachorrinhos abandonados, que os convidemos para subir. Não, nada disso. Esse tempo já lá vai.

59 comentários:

Clementine Tangerina disse...

É isso ai kitty...!

I. disse...

Concordo totalmente, desde o tipo de restaurante (acreditas que houve um que me levou a uma pizza hut???? eu nem queria acreditar), passando pela regra de quem convida paga, e que devemos ir no nosso carro, pelas razões que apontas. E pode-se sempre dizer que se tem que acordar cedo no dia seguinte, e aproveitar para dar às de vila diogo, se a coisa estiver a ser uma grande seca...

Poupinhas disse...

Boa kitty.. gostei especialmente da descrição dos restaurantes "not".. está muito bem pensado.. no que concerne à questão de ser-mos nós a ir ter com o "date" ao restaurante também acho boa ideia.. uma questão de independência :)
ps: e se for assim um homem bem jeitosinho???
Um besito*

_+*Ælitis*+_ disse...

Estou (mais do que) de acordo :)

Beijo meu ♥,

A Elite

Anônimo disse...

Completamente de acordo!

Mas deixa-me expor um clássico de "not", que aconteceu há muitos anos com uma amiga minha da altura:

Estavam em cidades diferentes e distantes. Lá combinaram o encontro. Ela meteu-se no comboio e lá foi.
Ao lá chegar ele tinha preparado o jantar todo bonito, todo romântico, etc e tal.
Estava tudo muito bem e muito bonito.. no final ele apresenta-lhe a conta do super-mercado para dividir!
Ela inicialmente pensou que ele estaria na brincadeira. Mas ele fez o favor de lhe explicar que tinha ido ao super, e que tinha cozinhado o jantar, logo teriam de dividir as despesas.

Gira e "Voa"

Anônimo disse...

É isso mesmo! Eu ando em fase de dates e acertaste em tudo! Não nos podem convidar em cima da hora! Se aceitamos, vamos parecer demasiado disponíveis e com uma vida pouco interessante... além de que podemos não ter o cabelo no melhor estado! Eu gosto de ir para um date com cabelo cheiroso e lavadinho, pelo menos! A questão do restaurante é perfeita. Eu espero não ter que sugerir nenhum! Eles que procurem, vejam críticas, a morada, marquem mesa e saibam a especialidade... TÊM QUE SER DECIDIDOS! É mto sexy! A conversa tem que ser relaxada e divertida. Nada de ex's, stress de trabalho ou falar dos pais! É como quem me mata!

Raquel A. disse...

Isso de serem eles a pagar a conta hoje em dia é uma coisa muito rara infelizmente... Não digo que o devem fazer por sistema mas nos 1ºs encontros causa sempre boa impressão! ;)

BJS*

S* disse...

O cavalheirismo é uma daquelas qualidades cada vez mais raras. e que as mulheres apreciam. :)

Abrir a porta do restaurante, puxar a cadeira para nos sentarmos... pagar... sim, quem convida paga. Quando a relaçao se tornar séria já se podem deixar disso do "pago eu". :)

Adorei kitty!

Lolipop disse...

Desde que seja ele a pagar tudo bem, agora quando vem com a história do "vamos dividir?", por favor, cai fora!

SuFerreira disse...

Good advices.... De certeza que elimina-se logo uns quantos plo caminho....
É bom ser selectiva...

XD

bj**Su

www.suferreira.info

Pipoca dos Saltos Altos disse...

Tens toda a razão, o menino paga a conta se foi ele que convidou, nada de saber logo onde moramos e muito menos deprimirem-nos com as historinhas más do passado.
Um beijinho
Pipoca

Saltos Altos Vermelhos disse...

Essa de ele saber onde moramos está excelente :D

Madalena disse...

Perfeitas as regras Kitty!!! Tem que ser mesmo assim...pensaste em tudo :P

Ana disse...

Olá Kitty! Bons conselhos! Eu concordo com tudo, excepto o ir ter ao restaurante no próprio carro. Digo eu que sou agarrada ao meu carro,podendo assim estar sempre independente. Mas neste caso, acho que chegarmos ao restaurante, e ele se atrasar (mesmo que nós nos atrasemos) é um risco! Acho que um caffe lounge para beber um martini antes do jantar pode ser o local ideal ara nos encontrarmos, e depois deixa-nos no nosso carro outra vez, e lá vamos independentes! Se quisermos ;) Claro!

Rafa disse...

Acreditas que foi um dos posts teus que mais gostei? Acho que tens jeito para esta coisa de dicas e conselhos...havias de apostar nesta linha editorial, conselho de amiga blogueira. :)
Falta só uma coisita: não falar de relações passadas. Pelo menos não no primeiro encontro. Pode assustar o interlocutor. :)

beijinho,

Rafa

River disse...

CLAP! CLAP! CLAP!
Grande post!
Permite-me divulgar??...

Gracias ;)

Queen P disse...

Concordo plenamente!
Homens de Portugal, leiam com atenção!

João Paulo Santos disse...

O melhor post dos últimos tempos... estamos sempre a aprender... principalmente por (nem que por momentos) podermos "ver" pelos vossos olhos.

Não sei porquê mas raramente sinto no discurso da mulher (obviamente que generalizo) pragmatismo e objectividade... ou porque não querem desfazer aquela magia do "descobre tu para ver se mereces"... ou por falta de convicção... ou sei lá mais o quê.

Tenho uma amiga que sempre diz "o menino chora porque quer o carrinho a menina chora mas não sabe porquê".

Vindo de ti minha cara Kitty, que convicção é coisa que não te falta, este post é de considerar.

Kitty Fane disse...

River, será uma honra. :-)

Bafejada pelas Musas disse...

lol adorei o post. Tem muita razão mas eu pessoalmente não teria problma nenhum em k me levassem a um rodizio com musica brasileira ao vivo e tudo e tudo à mistura. Mas que fazer? sou demasiado alegre iria me divertir imenso com isso. às tantas por ser tao festeira é que n arranjo namorado mas amigos tenho de sobra:)

Eli disse...

Tenho cá passado com regularidade e realmente, como mulheres independentes que somos, precisamos de analisar vários parâmetros e estiveste bem!

:)

Educação inclusiva disse...

concordo com tudo

Nwanda disse...

Raios...mas os homens não comentam porquê?

Ou eu sou absolutamente genial e o homem perfeito ou tudo o que disseste soa-me apenas a "senso comum"?

É que isso é tudo o que faço até quando convido alguém para jantar sem intenções para além da amizade e espero que os meus amigos façam o mesmo! Vou sondá-los!

Ps. abrir a porta do carro não está fora de moda? Eu pessoalmente prefiro aguardar, fora do carro, but I might be wrong :P

Random Blogger disse...

muuuuuuitíssimo bem dito!!

Anônimo disse...

Kitty, concordo plenamente contigo. Podias era dar umas dicas de como conseguir ter assim uns primeiros encontros. Onde é que eles andam. Há muito tempo que não os vejos, vá lá, da lá uns conselho de como encontrar um homem interessante.

Anônimo disse...

Alguém disse "puxar a cadeira para nos sentarmos"??? Essa é uma tarefa do empregado de mesa! Elegância sim, servilismo nunca!

De resto, concordo e sou homem. Também não gosto de revelar logo onde moro e detesto mulheres deselegantes. Acrescento ainda que não gosto de reparar que se produziram demasiado para um jantar.

Anônimo disse...

Magistral!
Espero que a clareza da exposição possa ter o fim didático que, mesmo desconhecendo se presidiu à respectiva redacção, me parece ser bem necessário nos tempos que correm embora.
Eva

Anônimo disse...

Gostei, e gostava tb de ouvir o contrário- regras de um 1º encontro pelo lado deles - , m isso fica p outros blogs, certo? Quais? Agora q o Arrumadinho se foi...pelo menos p a maioria...
Uma q n gostei: Fomos ao cinema, iámos dividir m ele adiantou-se e, como n tinha tocos, n paguei logo. Uns dias dp, n é q se lembrou da dívida. Muito mau!

Lótus disse...

Na mouche!

Jade disse...

Essa última parte,começa a fazer todo o sentido. Se por um lado gosto quando me vão buscar a casa, por outro lado, desde que alguém se armou em esperto e não foi para o sítio combinado, que dou valor a essa independência. Tens razão! Quanto ao resto tb concordo!Levar alguém a um rodízio, a um pizza hut ou assim é tudo menos classe :)

Precis Almana disse...

Concordo com tudo menos com a parte de pagar. Não gosto que um "estranho" me pague jantares. Eu sei que é esquisito...

Anônimo disse...

Excelente post Kitty :)
Está tudo dito!

Cátia Afonso

Sérgio Mak disse...

Quer-me parecer a mim que em termos de etiqueta por vezes só levo a da roupa. A Sra. Dona Kitty descreveu de facto um belíssimo encontro clássico, com tudo aquilo a que uma dama tem direito e ainda um par de botas (dependendo da época de saldos).

Não discordando disso, acho que surpreender fora desse formato mas ainda assim com classe (4a e tirada a custo) são pontos extra para a minha espécie. Como é óbvio, não avanço sugestões...senão ficam a saber tanto como eu.

Sofia disse...

Adorei o post!
Concordo plenamente!

Microondas disse...

Isto parece-me tudo bastante óbvio. Não consigo perceber essa da "divisão" a não ser que seja um gajo que de facto, no fim do jantar, esteja convicto que cometeu um enorme erro em levar a companhia que levou ao jantar.

Visto por esse prisma, pode haver muitos gajos por aí a jogar essa "cartada" para encerrarem logo aí o idílio, até com alguma poupança. Como sei que os homens não são de facto tão estúpidos como por vezes se fazem ou deles fazem, acredito que deve andar aí muita rapaziada a "dividir contas" com noção clara do turn off que isso provoca.

Anônimo disse...

Sim, dá umas dicas de como encontrar e cativar um homem interessante! Por acaso também acho que estão desaparecidos!
Bjos Julia

Trintão disse...

Grande "posta" Kitty! :)

Gostei dos conselhos! bj

1REZ3 disse...

Mas há quem faça o contrário do que aconselha...?

Anônimo disse...

Olá Kitty!
Existem aquelas primeiras impressões que realmente são cruciais para ver se aquela pessoa vale um 2º encontro ou se é uma experiência a Não Repetir!
Para além dos sovinas, preocupados com o preço de tudo; há aqueles que insultam o empregado ou aqueles que encaram o primeiro encontro com alguém diferente para exorcisar o fantasma da ex-namorada...
Enfim, pequenos episódios que nos fazem querer fugir do restaurante mesmo antes dele pedir as entradas!

Beijinho

Teresa Gaudêncio Santos disse...

Essa do dividir a conta fez-me lembrar o meu recente "blind date". Nao dividiu, mas fez questão de dizer alto e bom som quanto estava a pagar e ainda por cima "sacou" do maço gordo de notas do bolso!!!! Tenham dó!!!! Foi mesmo para nunca mais!!!

Quanto ao resto, faltou apenas uma dica. Sim à independencia, nós vamos ter ao restaurante... mas nada de entrar! Espera-se no carro. Ele tem de chegar primeiro e, além disso, uma senhora não se senta sozinha num restaurante à espera de um marmanjão! ehehehe

Beijinhos
T

amantesmaria disse...

Já eu não gosto de regras.

Posso parecer antipático em discordar, mas não revejo eventual sucesso apenas pelo cumprimento do protocolo ideal.

Na minha singela opinião, a lógica acertada passa por deixar a energia gerada ditar as escolhas.

Um dos meus primeiros encontros preferidos foi mesmo num picnic improvisado à noite na praia, sem talheres, a rasgar o pão à mão, embalados pelo bom vinho e pelo desmaiar consecutivo das ondas na areia.

Mas isto se calhar sou eu que sou um simplório!

Beijinhos

margo @ disse...

adorei este post !! acho q tudo qt é homem devia passar p aqui e dar uma vist d olhos !!

MRP disse...

Querida Kitty, desculpe o abuso mas não resisto a acrescentar aqui aos seus conselhos uns pequenos complementos (vistos de uma óptica masculina, naturalmente):

(quando alguém vos convida à última hora é porque o vosso nome, ou a ideia de vos convidar, lhe surgiu espontaneamente. A noite pode tornar-se muito mais divertida porque não está condicionada àquelas habituais premeditações. Aproveitem!)

(podem ter a certeza de que o tipo/estilo de restaurante escolhido tem uma relação directa com a ideia que o vosso par fizer de vocês)

(por favor, não vão para o vosso encontro com os assuntos pré-formatados. A conversa arrisca a tornar-se demasiado chata!)

(assumir automaticamente que é ele que paga é deselegante e pretensioso. Ao menos façam um pequeno gesto a simular que querem dividir. E não julguem logo mal o moço se ele aceitar; afinal vivemos tempos difíceis e a crise toca a todos…)

(o ir buscar e levar a casa é uma parte importantíssima do encontro, não a desleixem! O tempo de espera, o impacto da primeira impressão, a primeira troca de palavras, o abrir ou não a porta do carro são coisas que seguem códigos específicos e que dão o mote para o resto da noite. Substituir tudo isto por um bacalhau à porta do restaurante perde alguma graça. E no fim, as despedidas patéticas podem ser o principio de uma linda amizade…. )

(suspeitem sempre dos homens que fazem as coisas exactamente como vocês estão à espera que eles façam; é que hoje eles já lêem as mesmas revistas do que vocês – e os mesmos blogs!)

Kitty Fane disse...

MRP, confesso, já tinha saudades suas. :-)

Anônimo disse...

Não podia concordar mais com o caro MRP. E sou uma mulher. Isto das regras pré-definidas do que um homem deve ou não fazer, onde deve ou não deve levar, o que deve ou não deve vestir é uma estupidez. Às vezes pode correr mal porque é muito fácil ser-se aquilo que não se é...Além disso nunca iria jantar com uma pessoa que não me despertasse o mínimo interesse. E se desperta o mínimo interesse isso já quer dizer alguma coisa. Relaxem, nem tudo tem que ser perfeito...

Anônimo disse...

Outra coisa: querem tanto ser mulheres independentes mas fazem assim tanta questão que ele pague o jantar? Ok,ok, é uma questão de cortesia e cavalheirismo e bla bla bla...acho que não há nada mais turn off do que um "cavalheiro"...mas isso é a minha modesta opinião.
Beijinhos,

Rita

Kitty Fane disse...

Cara Rita, então faça-me um favor. Fique com os não-cavalheiros, e deixe os cavalheiros para mim. Adorooo. Thanks. :-D

Anônimo disse...

Fique, fique com eles todos. Fique também com os contos de fada e a cinderela, o princípe e a tudo o que tiver direito...
Eu prefiro mesmo aqueles que são básicos à primeira vista e depois têm tanto para descobrir,mesmo que não me abram a porta do carro e me tragam um ramo de flores...
É que nem todos os contos de fada têm um final feliz. Mas isto há gostos para tudo, é o que vale!

:D

Rita

Kitty Fane disse...

Nem todos os contos de fadas têm um final feliz? Oh raios! Passados estes anos todos a acreditar piamente nisso, é que me dizem a verdade? Não pode ser, caramba. :-D

Anônimo disse...

Não me diga que também não sabia que o Pai Natal não existe! Bolas...

Rita

Anônimo disse...

Já estamos a divagar e nao é essa a intenção. Moral da História: fica com os cavalheiros e eu fico com os "não cavalheiros". Assim fica tudo distribuído ok?

Um bom dia para si!

Rita

Miss T disse...

Concordo e assino por baixo.

Rabodesaia disse...

Escrevi a alguns post atrás sobre isto no dia 25 de fevereiro. Contudo há coisas que não concordo contigo.
Quem quiser pode ir lá ler.

beijinhos
http://mariarabodesaia.blogspot.com/2009/02/os-primeiros-encontros.html

Anônimo disse...

Não abdico de um homem cavalheiro e educado. Tenho horror a broncos, sovinas, rudes, gabarolas ou deprimidos crónicos, mas se todos(as) seguirem esta cartilha, procederem da mesma forma e falarem dos mesmos temas a imagem que se deixa ao fim desse jantar é demasiado artificial para ser levada a sério ou para despertar curiosidade e vontade de conhecer algo mais... Mais do que tudo isto que referes,´para mim, é essencial que haja critividade e que se consiga deixar uma marca (positiva, claro!:))

Ana Rita

Bruno disse...

Subscrevo a opinião do Amantesdemaria e também a do MRP.

Acho que o mais importante é deixar as coisas fluir e não proceder como se existisse um guião a cumprir, com deixas e contra-deixas.

Concordo com o MRP quando diz

"suspeitem sempre dos homens que fazem as coisas exactamente como vocês estão à espera que eles façam",

mas não concordo totalmente quando ele diz que

"se alguém vos convida à última hora é porque o vosso nome, ou a ideia de vos convidar, lhe surgiu espontaneamente."

Quando isso acontece, pode significar que foram as últimas da lista a ser escolhidas, depois de ele ter já coleccionado uma série de tampas das anteriores.

Ou seja, se ele vos convida à última hora, é porque pode já ter sido despachado pelas outras todas que estão no cimo da lista, o que em termos práticos poderá indiciar duas coisas:

- que vocês são uma escolha de recurso;

- que as outras se calhar já experimentaram um primeiro jantar com ele e o tipo não dançou segundo o figurino e não tem direito a segunda oportunidade.

Mas eu pergunto, será que não existem outras actividades que podem dar-nos a conhecer melhor ao outro? Há muitas outras coisas que se poderão fazer para conhecer essa pessoa, e se existir algum interesse mútuo eventualmente a ideia e a vontade de partilhar um jantar surgem com naturalidade, e a ocasião deixa de ser encarada com tanto melindre e tamanho formalismo.

Parece que se vai para um jantar como quem vai sentar-se na cadeira do dentista.

Andorinha disse...

Posso dizer que todos os homens com quem saí pra jantar me levaram aos melhores sítios e sem eu sequer pedir, que nunca paguei a conta porque nunca as cheguei a ver, (a não ser que tenha sido eu a convidar e procuro ser discreta tb que detesto escabeches e escândalos), que sempre fui excelentemente bem tratada tanto nas chegadas como nas saídas independentemente de me irem buscar ou levar a casa. Sou uma tipa de sorte? Acho que tenho é olho ;))

Anônimo disse...

Olá:)
Tenho seguido o teu blogue. Identifico-me muito com o estilo de mulher que aqui retratas. Identifoc-me com os teus posts.

E este está incrivelmente FENOMENAL!

Penso exactamente assim.

Sempre senti (por comparação com todas as minhas amigas casadas) que não devia ser normal por considerar que independencia era algo importante para me realizar como mulher. E que o amor era algo que procurava, mas que há medida que a idade vai ultrapassando os 30...

PARABÉNS pelo POST, e por este excepcional BLOG!

Joana Freitas

Unknown disse...

Cavalheirismo num homem para mim é essencial, tenho a sorte de ter conhecido um verdadeiro CAVALHEIRO!já lá vai um ano e meio a viver juntos e continua igual...eles existem sim...e qual é a mulher que não gosta disso?

Anônimo disse...

Olá
Adorei o blogue e o post em especial...
É isso mesmo que eu tb penso... E mais, naqueles encontros em que achamos que a coisa quase de certeza que vai correr mal, ter uma hora marcada para alguma coisa... ir buscar a amiga ao aeroporto, ir buscar a irmã... Dá sempre jeito...
PArabéns pelo blogue