sábado, 7 de fevereiro de 2009

Revolutionary Road



No final da primeira parte pensei para os meus botões - ou isto leva uma reviravolta valente, ou estou perante o filme mais entediante da história. E a reviravolta chegou. E tudo se tornou intenso e viciante. Adorei. Saí de lá a pensar em tantas pessoas que eu conheço. Casais infelizes como os do filme, com filhos, que se acomodaram a uma vida de rotina, e que não ousam mudar isso porque dá trabalho. Porque o que importa é ter uma linda casa, num lindo bairro. Porque o que importa é viver das aparências. Por fora são a família feliz, por dentro chegam a dar pena. É isto que me assusta nas relações. É que é mesmo isto. Cada vez mais. E a verdade é que estou rodeada de pessoas assim.

13 comentários:

Anônimo disse...

é triste, muito triste!

Saltos Altos Vermelhos disse...

bem a minha relação hoje está a entrar em ebulição!Deixa-o chegar... Realmente isto de relações tem que se lhe diga! mas estar com alguém por estar é muito triste!

B. disse...

é por isso que sempre digo que numa relação, vivo intensamente o dia de hoje, sem pensar demasiado no dia de amanhã e, para mim, as coisas só fazem sentido enquanto me fazem feliz e enquanto eu tiver a capacidade de fazer alguém feliz também. As relações não devem ser nunca uma obrigação!

Anônimo disse...

Sim...concordo com tudo! Ninguem se deve obrigar a viver uma vida que não quer! O problema é quando um decide mudar o rumo da vida, sem tentar mais nada...apenas mudar!...e só depois disso é que o outro chega à conclusão que nao se fez tudo o que se podia, nao se amou tanto como se devia...e que nao tentar é o pior a fazer. Porque pior do que ficar a saber que "nao dá +", é viver nessa duvida por nunca se ter tentado.
Peço desculpa pelo texto confuso..mas de uma cabeça baralhada nao saiem ideias claras!!
Bjs. Ana

Trintão disse...

Infelizmente, já é regra! A mim assusta-me...

Anônimo disse...

Também fui ver este filme na semana passada. A 1ª parte é 1 bocado xoxa, mas na segunda... aquilo sobe de nível. A Kate winslet e o filho dos vizinhos, akele maluco, estão fantasticos. Só é pena como tu dizes k agora isto se veja em todo o lado....

E ja soubeste k vai haver um Sexo e a Cidade 2?! Eu estou a dizer.te isto pk no outro dia estava a passear no teu blog e vi 1 post em k pedias para nao fazerem uma sekela... Vamos a ver como sai...

:P

Meow disse...

Também adorei o filme porque é um tema que me é muito caro. Apesar de ainda ser muito jovem, tive uma relação de 3 anos baseada no bem-estar aparente. Quando me apercebi que estava extremamente infeliz,mudei o meu rumo. Estou bastante mais feliz agora.

Madalena disse...

Só se conforma com uma relação quem o quer...para mim ter filhos ou casa ou as aparências nunca foram desculpa para mudar completamente de vida...já estive nessa situação 2 vezes e com filhos de cada uma delas e logo que vi que não dava mesmo, separei-me, pensando que nunca mais queria casar, bastava 2 para aprender ....loll mas afinal casei outra vez e sou feliz, é a pessoa certa, e os meus filhos agradecem :D
A vida é curta, acho que não devemos perder anos com tristezas, nem nos devemos conformar com situações em que estamos mal..

Tixa disse...

aconteceu-me o mesmo que a Meow... mas numa relaçõa que durou quase 6 anos... mudei de vida , aprendi muito com essa relação... e gora estou muito feliz... e não deixo nunca nada por fazer ou dizer em relação à pessoa que amo... e temos uma relação fantastica..espero que assim continue... porque são exactamente dessas coisas que falas que tenho medo no futuro....


* beijocas !!!!

Sérgio Mak disse...

Família Feliz a sério para mim é um prato do chinês. Do resto, desconfio sempre...

GATA disse...

Eu não vi este filme porque não gosto dos actores principais... mas talvez lhe dê uma oportunidade.

PS: cada vez mais o que interessa é o exterior... mas quando o 'verniz' estala, é ver a podridão interior a brotar a jorros!

Anônimo disse...

Achei o filme genial!
Fiquei a pensar em tudo durante 2 ou 3 dias... em toda a mensagem clara e subentendia.
Genial!

Gira e "Voa"

Anônimo disse...

Só hoje fui ver o filme e realmente concordo com quem aqui disse: "Fica-se a pensar em muitas mensagens sub-entendidas", muitas mesmo...!


Maria