Romain Duris e Kelly Reilly ( filme - Les Poupées Russes)
Uma das coisas boas destes últimos tempos é que eu tenho sido mais eu, sem floreados, sem ser sim, porque fica bem, sem ser não, porque o meu orgulho assim manda.
Pela primeira vez na vida, consegui acabar com as máscaras que por vezes usava para não demonstrar o que eu sentia pelos outros, para não revelar sinal de fraqueza, para não haver ali qualquer possível "dependência". Porque eu sou eu e jamais iria andar a "reboque" de um homem, isso é para as fracas. Demorei muito a aprender que não ganhava nada em ser assim - orgulhosa - muito pelo contrário. Demorei muito a conseguir demonstrar os meus sentimentos pelos outros de forma aberta e desinteressada. Mas consegui.
Nestes últimos tempos, aprendi a dizer tudo aquilo que eu sinto, sem medos. E, apesar de já me ter sentido por duas ou três vezes uma Wendy, perdida, na estação de comboios de São Petersburgo, e de até ter soado o Mysteries da Beth Gibbons nos meus ouvidos, a verdade é que tudo isto tem sido muito bom.
17 comentários:
É assim mesmo!
Vai em frente!
Eu sempre fui sincera em relação aos meus sentimentos mas era muito tímida e por vezes sentia vergonha de os revelar, quando gostava muito duma pessoa do sexo oposto...
Já luto contra isso à muito tempo e estou bastante melhor, quase boa!Bjos Isabel
Nunca tive esse problema. Deparo-me mais com homens assim. Que não demonstram o que sentem.
Apraz-me registar essa força vinda do interior de cada pessoa.
bjs
Às vezes é dificil mostrar os sentimentos... mas a sensação de o conseguir fazer é optima mesmo! :)
Não existe a preocupação de esconder e se conseguimos esconder direito! :)assim é mais simples, ao natural! :)
Na vida estamos em constante mutação, crescimento, amadurecimento é a segurança dos trinta...Não trocava pela silhueta e cara laroca, de personalidade insegura dos vinte!
Ainda bem:)
Eu tambem sempre tive aquele jeito orgulhoso de ser. E sempre disse "eu nao permito isto, eu nao perdoo aquilo".
Mas a vida prepara-nos surpresas... E nos ultimos tempos tenho aprendido muito.
Chama-se maturidade! E essa maturidade fez-nos ultrapassar medos e inseguranças, aceitarmo-nos de outra forma. Faz-nos largar os juizos de valor e não nos sujeitarmos ao que não queremos. Permite-nos ser quem somos, realmente. Doa a quem doer!
Beijinhos,
T
O meu comentário vai só para o filme!!
Dos meus favoritos :D
Também queria conseguir aprender a ser assim. Go for it:)
Orgulhosa, acho que sou q.b., mas não me custa reconhecer quando estou errada e faço o 'mea culpa' sem dramas!
Agora demonstrar sentimentos... só com forceps! :-) Mas isso não quer dizer que seja falsa ok? Já não tenho idade (nem paciência!) para jogos de agrados!
Gostei do post catártico, noto uma sinceridade que já não via em si há algum tempo. Parabéns pela descoberta.
Respeitosamente
também tenho feito isso. decidi, já há uns belos tempos, que não iria deixar nada por dizer relativamente ao que sinto. sinceramente, não sei se deu algum resultado, mas uma pessoa sente-se sempre melhor depois de o fazer.
Hj ainda estava conversando com uma amiga sobre a questão do orgulho...E acho q é isso mesmo, não ganhamos nada com orgulho demasiado...e a vida é tão curta...o mundo precisa de amor...bjs...Muita sorte
também ando assim, querida Kitty. e hoje, logo hoje, isso está-me a dar um problemão daqueles...
Acho que é uma óptima transformação!
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