O segundo lugar vai para um menino que assina como Safrane Kalashnikov que tem um blogue chamado Muito Sinceramente e que nos conta uma história completamente absurda e completamente corta-interesse que lhe aconteceu. Eu achei a história tão mázinha que até pensei que ele a tivesse inventado. Mas não. Ele jura a pés juntos que a história aconteceu mesmo. Infelizmente.
Diz ele que este foi, certamente, o encontro onde encontrou um número superior de corta-interesses e onde a anulação dos mesmos não existiu. Por norma, a balança consegue equilibrar-se, há que esperar da outra pessoa isso mesmo... coisas boas e coisas más, daqui... foi tudo mau demais!
Safrane, estamos contigo. Depois de uma história destas é preciso ter bolinhas para continuar a gostar de mulheres.
Ora cá vai então a história.
Lembro com saudade uma saída realizada ao Centro Comercial "Y", com o intuito de conhecer pessoalmente uma garota jovem, bonita e inteligente, que conhecera meses antes, no admirável Mundo da internet.
Foi um encontro marcado com alguma antecedência; tive alguns dias para escolher a roupa, idealizar que dedos iriam criar o penteado embebido em gel, que perfume usar, que palavras utilizar para me dar a conhecer.
Pois bem, fui direitinho ao ponto de encontro. Porta de entrada da loja Zara. Ali estava ela, maravilhosa, esplendorosamente fantástica, pensava ela certamente, porque eu… já pensava como fui verdadeiramente bem enganado. Perguntava-me: onde está aquele cabelo loiro e bem arranjado que a fotografia do Messenger dava a entender poder existir?
Ok, há que comunicar, lembrei-me eu! Olá, muito prazer. Olá muito prazer! Porquê duas vezes? Estava ela, mais uma amiga!
Passados os primeiros 30 segundos, percebi que algo ia correr mal, todavia o verde esperança dos meus olhos, diziam para acreditar "não vai haver sexo salpicado por tremores intelectuais, mas quem sabe… o não saber como se faz ou como se sente, pode levar-me a conhecer uma nova forma de expressar o orgasmo".
Nunca menosprezei a ocupação profissional de uma pessoa, sempre respeitei a mesma, independentemente da importância que a mesma tem na nossa sociedade. Porém, quando enganam a outra pessoa, convencidos que a outra vai troçar e dizem-nos: trabalho num supermercado como supervisora de não sei o quê, o nome pomposo leva-nos a crer que a pessoa tem uma ocupação de destaque e com isso, o respeito e admiração aumenta. Foi isto que aconteceu, antes de saber a verdade. Afinal, estava a viver um encontro com uma pessoa, que naquele instante e pouco orgulhosa, informou-me ser caixa de supermercado, mais concretamente Minipreço.
Os corta-interesse por esta altura, eram muitos, mas convencido que o volte-face ainda estava para vir, continuei.
Entrámos numa loja, o êxtase aproximava-se a passos largos, a emoção da partilha de gostos criava em mim um certo pudor.
Caraças, entrei na Pimkie, acompanhado de duas figuras que tentei respeitar até ali. Porque será que elas não me respeitaram?
Não é que a meio da viagem, em plena loja… uma grita para a outra (havendo uma distância considerável entre elas, uns simpáticos 15 metros): oh não sei quantas… gostas desta camisa?
Ao qual a amiga responde: pois… não me lembro, só sei que mantiveram os 15 metros de distância! Foi tão mau, que rapidamente tive consciência que o melhor a fazer, era mesmo esquecer.
As horas passaram, aguentei firme.
A hora do xixi cama chamava por mim e num golpe de génio, referi que a minha hora tinha chegado.
A hora delas também! Curiosamente não tinham trazido a viatura automóvel com elas, pediram emprestado a uma qualquer companhia de transportes públicos uma viatura para levá-las até ali, e chegada uma determinada hora, não faziam o trajecto de volta.
Levei-as a casa, uma de cada vez! A primeira a ser devolvida ao seu lar, era amiga da pessoa que julgava ser tão diferente… a despedida foi quase rápida, pelo meio ainda tive de escutar alguns dos planos que perspectivavam um fim de semana de grande loucura. Marcaram na minha viatura automóvel, uma saída às Docas!
Ok, passado isto… levei a outra "dama" a casa. Acho que estava convencida que ia haver sexo… tanto que surgiram algumas indirectas:
- "sexo é uma cena muito fixe… yeah";
- "fiz sexo na semana passada… yeah";
- "o meu irmão já fez sexo com muitas miúdas… yeah."
Nota: cada frase expressada por tamanha beleza, terminava em "yeah".
Pensei referir que estava à procura da saída do armário e assim, livrar-me do gesto: "rejeição"; mas lembrei-me que essa pessoa poderia julgar que estava interessado em brincar ao quarto escuro, então optei por ser sincero: não estou interessado em repetir a dose."
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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11 comentários:
Que pesadelo!!!!! Coitadito do Safrane.
Que cromas, que corta interesse logo na parte da "mentirinha", ele há gente para tudo. Kitty tens de fazer um concurso mas agora para as mulheres, tenho cá uma história corta interesse deveras interessante.
Beijinho*
Amigo. felizmente que a tua vida mudou e que depois desta nódoa negra passaste a ter muito mais sorte com o sexo oposto. Agora ninguem te agarra. Eu posso provar a veracidade desta história, não é mesmo invenção. Próxima etapa, PELUCHE.
Abração
Meu Deus, que assustador... :(
Deus me livre!!!Que história horrosa! Estou ansiosa pelo primeiro lugar porque pior do que isto, não estou a ver :)
A típica bomboca portuguesa... lol
Isto deve ser o equivalente a uma arma de destruição maciça dos turn-offs :D
LOL! Muito boa, a história!!!!!!!
Como é que o rapaz se aguentou logo após a cena dos berros na loja?
És um corajoso, Safrane e muito bem educadinho!
Eu cá não tinha paciência!
Este passatempo é giro Kitty!:)
Safrane, os meus sinceros parabéns pelo estomago em aturar isso mais de 30m e ainda servir de táxi no final!
Pois... quem manda ir atrás daquele cabelo loiro e bem arranjado da fotografia do Messenger??? AZAR! :-)
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