sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eu adorava ser assim

Eu juro que admiro aqueles seres que num dia estão a morrer pelo amor que perderam, e no outro já estão de novo apaixonados por outra pessoa. Na semana seguinte estão a viver juntos. Um mês depois à espera de um filho. É incrível como este tipo de pessoas consegue dar estes passos, sem ter medo de cair em qualquer obstáculo. Eu adorava ser assim.

14 comentários:

Jade disse...

Eu por acaso não adorava nada...brrr.Espero k o destino n me pregue uma partida dessas...Normalmente essas pessoas depois se nossas amigas, desaparecem do mapa sem que ninguém lhes ponha mais a vista em cima...

Andreia disse...

Eu posso te dar o meu exemplo, acabei uma relação para iniciar outra, ao fim de 5 meses fomos viver juntos,e estamos juntos á quase 8 anos.
Na altura toda a gente me chamava maluca,mas estava tão certa daquele passo, que nada mais importava.
E eu até me considero uma pessoa mais ou menos sensata.
Bjs

Andreia

Anônimo disse...

Hum, estás a falar das Elsas Raposo e das Ritas Egidio deste país? :-)

Eu estou com a HIERRA, também não adorava nada ser assim... dispenso 7 ex-maridos e 5 filhos, cada 1 de seu pai, claro! :-)

PS: também dispenso as tatuagens com os nomes dos fulanos... :-)

Clepsydra disse...

Agora a sério (mesmo)! O pior é que eu adorava (mesmo) ser assim! O meu período de "luto" médio por cada relação ronda os 2 anos e meio, com tendência para aumentar (mesmo). Aumenta também a cautela que acompanha os cada vez mais difíceis "inícios"... Por isso, sim eu "adorava ser assim" (e muito loira também, e muito tonta também, com muita tatuagem do home da minha vida no rabo e apresentar-me a dizer "eh, pá, eu quero é ser muito feliz e curtir bué intensamente o momento, tás a ver")

:) Não há bela sem senão...

Anônimo disse...

É bom mesmo ser assim, acho que desperdiçamos tempo demais na Vida com o que passou. Não se pode viver com medo, o que mais magoa é ficar parado com medo, o que tem que ser é, quem tem medo de sofrer, tem medo de Viver. Há tanta gente que entra de rompante numa relação e é feliz a Vida toda, outros namoram anos e dão todos os passos com muito cuidadinho e depois quando casam ao fim de um mês divorciam-se. É tudo muito relativo, se tiver que resultar resulta...

Beijinhos:)

Osga disse...

Tou com a Andreia Metamorphosis! Sem medos pq senão isto não muda mesmo.E as pessoas não têm de desaparecer do mapa como diz hierra.Existem casos é um facto mas não se enquadram mas acho que associar a este caso em nada tem a ver.

"O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro."
(Hebbard)

Siga a Marinha! :D

Anônimo disse...

"O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro."
(Hebbard)


Ora é isso mesmo:)

Clepsydra disse...

Kitty, desculpa, ainda por cima sou visita recente aqui da casa (que passarei a frequentar, diga-se desde já), mas eu hoje tou que não me calo e penso que os comentários são um forum... isto já passa.

Não há receitas cronológicas para a avaliar o futuro de uma relação. Quanto é 1 mês, 1 ano, 10 anos? Por si só, não é nada. Quanto pesam os nossos medos e os nossos erros? Uma grama, um quilo, uma tonelada? Se ousarmos reflectir, têm de pesar o suficente para nos permitirem avançar, sem nos esquecermos que os carregamos nas costas.
Confesso: eu tenho medo de errar e isso não me impele à inacção, mas à constante tentativa de aperfeiçoamento. Isso não me impede de mergulhar de cabeça, mas seria tolo, com o passar do tempo, não acautelar as condições que eu aprendi que são necessárias para o fazer, justamente, à custa dos erros passados.

(pronto, já me calei...)

wednesday disse...

POis eu também não precisava de ser assim tãããão na crista da onda. Mas já arrisquei na minha vida e felizmente tem corrido muito bem.

Ritititz disse...

Não sou assim. Não sei se adorava ser assim. Sei que quando me apaixono esqueço que vivo no planeta terra e sinto-me capaz de tudo. Mas também sei que é muito dificil apaixonar-me e encontrar quem me proporcione esse estado de quase inconsciência!!
Ainda assim, admiro quem se aventure de corpo e alma, sem medo nem agoiros. Mas sobretudo admiro quem não tem medo de arriscar ser feliz!

Kitty Fane disse...

hierra e gata eu estava a ironizar de certeza forma. :-)

andreia, osga e metamorphosis entendo-vos perfeitamente. Mas eu estou a referir-me mais concretamente às pessoas que fazem desta prática a sua vida. Acumulando ex maridos, filhos cada um de seu pai e com isto tudo grandes depressões. Será que são felizes assim?

clepsydra, estás à vontade. A caixa de comentários serve para isso mesmo. :-D
E sim, não há receitas cronológicas para avaliar uma relação. Mas em geral, podem ser um bom prognóstico. :-)


wed, eu acho muito saudável arriscar. Mas sem exageros tb. :-D

pips eu tb admiro essas pessoas. Pois batem com a cabeça inúmeras vezes e continuam a fazê-lo como se fosse a primeira vez, mas por outro lado tb as admiro.
E não és só tu que quando te apaixonas ficas assim. Penso que toda a gente se esquece que vive no planeta terra. O mundo pode desabar à nosso volta, que nós continuamos com um sorriso nos lábios. :-D

aespumadosdias disse...

Também eu gostava de ser assim. Mais frio em relação aos sentimentos.

Caetana disse...

também me dava jeito funcionar dessa forma!! Poupava-me trabalho e umas rugas! :-)

Kitty Fane disse...

aespuma dos dias, é verdade. :-D

caetana, concordo. Poupavam-se umas belas rugas. :-D