sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Porque há noites e dias inesquecíveis...

Emily Blunt e Matt Damon num dos meus filmes favoritos de sempre "The Adjustment Bureau"

Como hoje.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Katy Perry

Tenho vergonha de dizer que adoro uma música da Katy Perry. Mas essa é a realidade. Sinto um misto de amor/ódio+ódio pela criatura. Por um lado acho-a uma das mulheres mais pirosas de sempre, tudo nela é piroso, desde os vestidos que veste e que são um atentado ao bom gosto de qualquer mulher, passando pelos penteados e acabando na maquilhagem. Depois tem em certas alturas uma voz muito esganiçada que me mexe com os nervos. Ah, e tem músicas que eu não suporto mesmo e que me fazem imediatamente mudar de estação de rádio. Mas, não contem a ninguém, adoro de paixão a música "Teenage Dream".

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estava para aqui a ver o telejornal































Se há coisa que eu nunca percebi foi o sucesso da estilista Fátima Lopes. Eu olho para aquelas roupas e, para além de achar tudo muito mal acabado, tudo muito amador, são de um mau gosto atroz (ok, esta coleção não está tão parola como as anteriores, mas ainda assim...). Mas, pronto, ainda bem que há quem goste, e ainda bem que uma estilista portuguesa se pode dar ao luxo de fazer desfiles na Torre Eiffel. É muito bom sinal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Se me contassem eu não acreditava

Mila Kunis fotografada por Andrew Macpherson

Eu sou uma mulher tão apaixonada que há dias fiz uma queimadura num dedo e hoje, para meu espanto, formou-se uma bolha em forma de coração. Mas assim um coração bem delineado e perfeitinho. Juro. Se me contassem eu não acreditava. Aliás, se não fosse por vergonhas até tirava uma foto e pespegava com ela aqui.

Porque sempre adorei lê-la

Naomi Watts fotografada por Arthur Elgort, 2011

Ótimas notícias blogosféricas: a Clara voltou.

Vírus no blogue

Parece que há dias, ao tentarem aceder ao meu blogue, aparecia uma janela com a indicação de vírus. Depressa detetei o problema - estava no contador de visitas online (mais concretamente o blogUtils). Mudei de servidor (é assim que se chama?) no sábado e parece que o problema ficou resolvido. Queridos leitores, continua a aparecer-vos alguma mensagem de vírus?

...

Emma Watson fotografada por Mariano Vivanco, 2011

It was the best of times, it was the worst of times, (...) it was the epoch of belief, it was the epoch of incredulity, it was the season of Light, it was the season of Darkness, it was the spring of hope, it was the winter of despair, we had everything before us, we had nothing before us...

Charles Dickens em "A Tale of Two Cities"

sábado, 24 de setembro de 2011

Meia-Noite em Paris























Não gosto de ir ver um filme muito tempo depois de ele ter estreado. Isto porque regra geral já há muita coisa escrita sobre ele, já muita gente me falou dele, e acabo sempre influenciada. Sobretudo quando me dizem muito bem de um filme. Vou para a sala de cinema toda empolgada, com grande expetativas, e acabo sempre por me desiludir. Aconteceu com este "Meia- Noite em Paris". Eu, que sou fã de Woody Allen, mais do velho Woody, não adorei este filme. Infelizmente. Talvez pela tal questão das expetativas, ou não. Gostei, ri-me em algumas cenas, dá que pensar q.b., mas não adorei.

(Ainda não sei se gostei ou não de ver o Owen Wilson como uma cópia do próprio Woody Allen nos filmes - os mesmo tiques, a mesma maneira de falar, as mesmas crises existenciais, até o mesmo casaco.)

(Como é possível o Adrien Brody, que arrasa no papel de Dali, só ficar em cena uns escassos minutos?)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não tarda caímos em bancarrota? Who cares (não é bem assim, mas pronto)? Afinal de contas, é sexta-feira!

Paul Walker

Porque me lembra o meu Amor.

(Tenho a certeza de que me apaixonaria pelo meu Amor da mesma forma como me apaixonei - perdida e loucamente -  caso ele não fosse miraculosamente lindo como é. A beleza nunca foi fundamental na altura de me apaixonar. Sempre valorizei mais outras caraterísticas. Aliás, tive namorados que não deviam nada à beleza, um ou dois até eram a atirar para o feiotinho, e não foi por isso que gostei menos deles. Mas a verdade é que, para além de adorar a personalidade e o caráter do meu Amor, adoro a sua beleza. Ele é lindo. Tão lindo. Perfeito dos pés à cabeça. E o mais interessante disto, é que ele não tem noção do quão lindo é.)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não é para me gabar

Elle Fanning fotografada por Daniel Jackson para a Teen Vogue, junho 2011

Mas quem tem uma filha como eu tenho, tem tudo. Ela é mesmo a melhor do mundo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dos vestidos dos Emmys

A cerimónia dos Emmys já lá vai e, pela primeira vez na história de uma red carpet, não vi um único vestido digno de uma galeria de horrores. Gostei de todos para dizer a verdade. De uns mais do que de outros, é certo, mas nada de muito assustador. Por isso aqui vão os meus preferidos.

1 - Eu sou suspeita porque tenho uma paixão assolapada por vestidos vermelhos, mas este é perfeito. E a assentava-lhe lindamente.

Nina Dobrev com um vestido Donna Karan


2 - Numa próxima reencarnação podia sair um corpo destes para a minha pessoa. Muito agradecida. Só tirava aqueles brincos enormes e punha uma coisinha mais discreta.
Sofia Vergara com um vestido Vera Wang 

3 - Eu adoro a Kate Winslet. Nada a fazer. Adoro-a como pessoa e como atriz. E adorei a simplicidade deste vestido na simplicidade do seu corpo.
































Kate Winslet com um vestido Elie Saab


4 - É daqueles vestidos que não são para quem quer, mas sim para quem pode. E a Gwyneth Paltrow pode porque tem classe para dar e vender. O que noutra pessoa ficaria vulgar, nela fica elegante.


































Gwyneth Paltrow com um vestido Pucci


5 - Nada a dizer. Ela é linda. E este Christian Siriano faz uns vestidos sempre muito giros.


































Heidi Klum com um vestido Christian Siriano

Sinto-me uma pessoa excluída

Não vi, não faço questão de ver, nem tampouco faço a mínima ideia do que é a Casa dos Segredos. Mas pelo que tenho lido na blogosfera, calculo que seja um programa que gira em torno de um bando de grunhos fechados numa casa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Das situações que não podemos deixar passar sem divulgar

Adriana Lima

No mês de Maio (vejam bem, onde é que Maio já vai? Passaram-se "só" três meses.) enviei por correio projectos de investigação que, para além de me terem custado muito dinheiro a desenvolver e imprimir (etc), custaram meses do meu tempo pessoal. 

Na estação de Correios, garantiram-me, entre um sorriso, que como eu estava a pagar pelo serviço Azul Prime, que a minha encomenda chegaria ao destino em três dias úteis e que não valia a pena estar a pagar por Correio Registado, porque aquele serviço garantia toda a segurança, uma vez que eu podia seguir a minha encomenda via internet - pelo que, assim sendo, a minha encomenda teria chegado, imagine-se, ainda no fim de Maio. Mas qual quê? Estamos em Setembro, a meio de Setembro, e, pasmem-se, ainda não chegou e pelo andar da carruagem, nunca mais chegará. 

Querem saber como foi para aproveitarem para um guião de filme? (já que uma situação destas só faria sentido mesmo em filme) Então vou contar-vos: 

Quando me apercebi de que a minha encomenda não chegou, fui aos Correios. Disseram-me para esperar. Junho chegou e conforme Junho avançava, fiz uma reclamação que, segundo funcionários dos Correios, demorava uma semana a responder. Julho chegou e resposta? Nem vê-la. Quase no fim de Julho chegou a resposta que traduzida por miúdos era mais ou menos a dizerem-me que fosse levantar um vale de indemnização de 34.02€ (pelos danos causados) nos Correios. Sobre o que iam fazer para localizar os meus projectos ou como iam proceder ali, não escreveram absolutamente nada.  

Uma vez que os custos daqueles projectos eram cinquenta vezes superiores (e isto é um eufemismo, porque foram bem mais) a esse valor, não o fui levantar, por ser inconcebível apresentarem-me 34.02€. Atentem nos dois cêntimos. Parecendo que não, ajudam. Podem fazer a diferença e ajudar-nos, por exemplo, a comprar carne ou peixe. Not. 

Fiz uma nova reclamação a explicar ao pormenor porque é que os meus projectos tinham de ser encontrados (estavam perdidos, claro) e porque é que a indemnização que me davam eram simplesmente inacreditável. Responderam-me que eu não tinha mais direitos nenhuns e que como não enviei a encomenda em correio registado, que ficasse com os 34.02€ e pronto.

Como podem ver, os Correios Portugueses, que nos representam no estrangeiro e não só, em vez de agirem eficazmente e responsavelmente, simplesmente lavam as mãos do que quer que diga respeito aos clientes e dão-nos, num acto de caridade, trinta e quatro euros e dois cêntimos. Se por causa do mau serviço deles perdemos um sem fim de dinheiro, meses de trabalho, a oportunidade de vermos o nosso trabalho reconhecido publicamente ou acabamos com o coração em farrapos, isso são coisas que parecem passar completamente ao lado (muito ao lado, do tipo, a quilómetros de distância) desta entidade que se chama Correios Nacionais, vulgo, CTT.

 Está na altura, se calhar, de se começar a criar outra entidade que faça serviço de correios, já que a existente parece não estar a levar a sério o trabalho e os serviços que presta.


Parece inacreditável. Tudo isto se passou com a minha querida e tão especial amiga  Miss Daisy, e, por isso, foi vivenciado de perto por mim. E o pior é que os documentos andam perdidos. Não me admira que um dia ela veja os seus projetos, o seu esforço, a sua dedicação, num qualquer sítio, assinado por outra pessoa.

domingo, 18 de setembro de 2011

Think Pink

Para não correr o risco de ser excluída da blogosfera, também tenho de falar das fotos da Escarletinha

"Venus at her Mirror (Rokeby Venus)" pintado por Velazquez 1649-1651 (um dos meus quadros favoritos da National Gallery de Londres)

Tendo em conta o cenário que me foi traçado, eu confesso que esperava assim uma coisa mesmo muito muito ordinária. Mas a verdade é que dentro do género de fotos tiradas a si mesmas que pululam por essa internet fora, não achei estas assim extraordinariamente ordinárias. E aqui surge a velha questão das expetativas. Se me tivessem dito que as fotos eram dignas de uma freira de um convento de Carmelitas, eu talvez achasse a coisa assim meio ramboieira. Mas como me disseram que eram a coisa mais rasca que alguma vez tinham visto, eu, que esperava mesmo a coisa mais rasca que alguma vez tinha visto, não as achei assim como diziam. A foto do rabito no espelho até achei bem gira, por uma única razão, porque a Escarletinha pode. É que eu, miseravelmente, nem com mil plásticas ao meu bumbum conseguiria ficar com ele assim, tão perfeitinho. A das mamocas, essa, está assim mais manhosa, mas mesmo assim não é nenhum Deus nos acuda.

Mas, pronto, convém esclarecer que não estou incluída no rol de moçoilas que se fotografam nuas com telemóveis ou com máquinas fotográficas. Foi coisa que sempre me passou ao lado. Aliás, nunca percebi bem o objetivo dessas ramboiadas, nem estou a ver bem o prazer que me daria fazer isso. Bom, só se fosse para começar a apontar defeitos como se não houvesse amanhã ou para contar os buracos de celulite que tenho no rabo. Além de que a menina, como famosa que é, mais razões tinha para se deixar disso, porque essas coisinhas acabam sempre por ir parar a mãos alheias e depois é o fim do mundo em cuecas para quem já tem uma carreira (sim, que todos sabemos que há fotos destas e sex tapes que vão parar à internet pelos próprios para lançar ou relançar carreiras).

E como tudo serve para os exibicionistas do costume se mostrarem nas redes sociais,  mesmo que seja em nome do humor, estas fotos ajudaram a criar um novo movimento na internet - o "scarlettjohanssoning". Ora vejam bem esta galeria de horrores. E digam lá se não apetece só gritar - Volta, Escarletinha, estás perdoada!

sábado, 17 de setembro de 2011

Bem dizem os investigadores que todos somos potenciais assassinos num momento de raiva e desespero

Audrey Hepburn

O Alberto João Jardim desperta em mim instintos assassinos. Pelo sim pelo não, não o ponham no meu caminho nos próximos anos. Corro sérios riscos de me transformar naquilo que eu não sou, e de passar o resto dos meus dias a ver o sol aos quadradinhos.

Think Pink

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Eu queria vê-la a descer o Chiado

Victoria Beckham

Eu adoro saltos altos. Mas isto já não são saltos altos, isto já são andas. Quem é que se lembra de levar um bebé ao colo com isto nos pés? Cruzes. Até fiquei com vertigens.

Das bloggers que eu adoro ou de como há palavras que poderiam ser minhas

















Aqui nos States, o programa Toddlers & Tiaras é um sucesso de audiências, mas o verniz estalou agora... É que uma das crianças apareceu a desfilar numa das competições vestida de Julia Roberts no filme Pretty Woman na versão hooker!

E vai daí que tem sido notícia todo o dia! "Ah e tal... Estão a sexualizar as crianças"... Mas não era já isso que o programa mostrava antes?! Pequenas versões de gente grande?!

Aparentemente, é preciso porem um fato de prostituta numa miúda de 3 anos para chegarem à conclusão de que tudo aquilo é errado e uma verdadeira exploração infantil.

Sim, porque mascarar as miúdas de princesas, pôr-lhes dentes postiços, perucas, dar-lhes bronzeados falsos, tudo bem, agora vesti-las de prostitutas já é ir longe demais! Isto parece-me uma hipocrisia tão grande... Sempre considerei este programa abominável e confesso que não percebo como é que aquilo passa na televisão. Pode ser que agora o cancelem de vez!

Escrito por Mary, no seu blogue a MARY can LIFE (Um blogue muito giro e despretensioso que eu adoro, de uma portuguesa que foi viver para NY por amor)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dos computadores Magalhães

Este governo tomou uma medida com a qual eu concordo (talvez uma das únicas) - suspendeu a entrega dos Magalhães a todos os alunos por falta de orçamento. Sempre achei esta medida absurda, desnecessária e eleitoralista, contribuindo em larga escala para o estado em que se encontra o país. A partir do momento em que temos dinheiro para entregar computadores Magalhães e para fornecer ligações à net nas escolas, mas no inverno não temos dinheiro para coisas tão básicas como aquecimento, tendo os alunos dificuldade em trabalhar porque nem sequer têm força  nos dedos para escrever, de tão gelados que estão, tudo deixa de fazer sentido. Faria sentido, sim, se houvesse as condições mínimas de trabalho e se o nosso país nadasse em dinheiro. Para além disto, penso que os Magalhães deveriam ser entregues às escolas, em menor número, para que pudessem ser requisitados e utilizados pelos alunos, sempre com a supervisão dos professores, e não às crianças, uma vez que algumas famílias veem aquilo apenas como um brinquedo para todos, tal como uma playstation, e quando é solicitado pelos professores já não funciona em condições. E já nem vou falar dos erros que traziam os primeiros nem dos Magalhães que se venderam na feira do relógio depois de dados gratuitamente aos pais dos alunos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Do tempo

Maggie Gyllenhaal, julho 2007

Quando eu já me preparava para ir tirar do armário as roupas de outono, eis que o verão chega com toda a sua força em pleno mês de setembro. Menos, São Pedrito. Menos. É que uma pessoa como eu já não tem tempo nem tampouco vontade de ir para a praia.

No entanto...

E, apesar de tudo, continuo a achar que a blogosfera, ao fim destes anos todos, ainda é um dos meus passatempos favoritos. E continuo a achar que o que tem de bom, suplanta em larga escala o que tem de mau. Sobretudo pelas pessoas que vamos conhecendo por aqui. Há pessoas que leio há tantos anos que parece que fizeram parte da minha vida desde sempre. Logo, o balanço é muito positivo. E, diga-se o que se disser, o que interessa é que as pessoas sejam felizes e que façam aquilo que lhes dá mais prazer. E se um blogue for a forma de as pessoas conseguirem um emprego ou alcançarem projetos, que de outra forma possivelmente não conseguiriam alcançar, melhor ainda.

Correndo o risco de ser apedrejada em praça pública

Kristen Stewart fotografada por Mario Testino para a Vogue, fevereiro 2011

Estava aqui a ler este post da Vanita e só posso concordar com ela. A blogosfera era mil vezes mais gira e mais divertida quando não era vista como um negócio. A sério. Só quem vivenciou essa fase percebe aquilo que eu estou a dizer. De repente, anda tudo sequioso de patrocínios e de fama. Pedem-se seguidores para tudo. Alimentam-se polémicas só para atrair pessoas. Fotografam-se diariamente com a roupa que levam para o trabalho (esta parte gosto imenso, adoro ver para poder tirar ideias para mim) em nome das tendências de moda e, algumas delas, do elogio fácil. Postam quinhentas mil vezes diariamente só para isso gerar mais movimento e terem mais visitas no sitemeter, e, consequentemente, aparecerem no ranking dos blogues. Expõem ao máximo a sua vida (toda a gente sabe onde moram, em que tipo de casa moram, o carro que têm, onde vão estar à hora de almoço, onde vão passar o fim-de-semana, com quem vão estar) e, como se não bastasse, a dos filhos, sem eles terem idade sequer para dar autorização para isso. Em suma, anda quase tudo em biquinhos de pés em busca de atenção para ver se alguém olha para eles e lhes dá algo a ganhar.

Nada contra, atenção. Eu acho que cada pessoa se safa e vive como pode. Eu também já cometi os meus erros por aqui no passado e tenho alguns telhados de vidro. Como por exemplo, escrever para um jornal (aprendi, a tempo, que o meu caminho não era por aí, felizmente). Acho que cada pessoa deve fazer sempre aquilo que a faz feliz e a preenche, e se for isso, quem sou eu para discordar? Não é por eu não me identificar com isso que condeno. Respeito, obviamente. Bom, a parte dos filhos é-me sempre mais sensível, sobretudo por saber dos riscos que correm essas crianças, muitos deles bebés, expostas dessa forma, mas não são meus filhos, ponto final, as mães saberão, com certeza, o melhor para eles. Eu, num ato de puro egoísmo, é que tenho pena. Porque para mim, que prezo mais do que nunca a minha privacidade e que blogo só porque gosto de o fazer, a blogosfera já não tem tanta piada. Já não me identifico com a maior parte dos bloggers. Coisa que acontecia antes com alguma frequência.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

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Das pessoas que fazem toda a diferença

Natalie Portman fotografada para a Vogue por Steven Klein, maio 2002

Quando se tem algo muito importante para entregar, chegam sempre dificuldades de última hora. É impressionante, mas de repente parece que corre tudo mal. O computador bloqueia. Há coisas que desaparecem inexplicavelmente. As pessoas adoecem. Enfim. Por exemplo, tenho uma amiga que na véspera de defender uma tese de mestrado descobriu que tinha piolhos. A filha tinha apanhado na escola e tinha-a contagiado. Ela foi logo a correr lavar a cabeça com quitoso, mas ao fazê-lo ficou cheia de alergia na cabeça. Foi defender a tese cheia de dores e com uma comichão horrível. Hoje ri-se, mas na altura não achou piada nenhuma.

Ontem foi uma corrida contra o tempo. Um projeto que tinha de estar pronto para hoje (alguém ia apanhar um avião hoje para o entregar)  e encadernado de uma determinada forma. Mas loja que o fizesse no próprio dia, com as cores, as impressões na lombada e o formato que era pedido, não se encontrava. Até que surgiu a Staples. Mais concretamente a de Cascais. Nunca tinha entrado numa Staples, muito menos sabia que ali faziam todo o tipo de encadernações, mas pude comprová-lo e fiquei fã. Sobretudo das pessoas que nos atenderam - um rapaz baixinho de óculos e uma rapariga morena de rabo de cavalo (infelizmente não decorei os nomes, a minha memória anda nas ruas da amargura) . Depois de tanta correria, de tanto desespero, de tanto stress, eles fizeram toda a diferença.

E agora com esta coisa de andar toda a gente a fazer publicidade encoberta nos blogues, é bom referir que não, ninguém me pagou ou patrocinou para eu escrever isto.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro

Tenho estado a ver uma série de documentários no canal História constituídos por relatos de pessoas naquele dia, a maior parte deles com vídeos amadores, completamente arrepiantes. Das três vezes que estive em Nova Iorque, em duas delas estive na zona do Ground Zero. E, apesar daquilo ser até há bem pouco tempo apenas um buraco com um amontoado de gruas, é inevitável não sentirmos um vazio e uma tristeza profunda pelo que passaram todas aquelas pessoas ali naquele dia, sobretudo pelas que se perderam ali da pior forma. Por me tocarem tanto as mortes de inocentes, pelo facto de o mundo ter mudado nesse dia e por Nova Iorque ser a minha cidade favorita, este é e sempre será um dia triste.

sábado, 10 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O estado está a cortar em tudo quanto é despesa (só falta cortar-nos a nós também aos bocados)? Who cares? Afinal de contas, é sexta-feira!

Michael C. Hall

Porque ele é perfeito no papel de Dexter. E porque a série é só uma das melhores e mais viciantes de sempre.

One Day (contém spoilers)

Gostei, mas não adorei. Esperava mais. Em parte devido ao ator que faz o papel de Dexter (não, não é o Michael C. Hall, que esse é perfeito) e por quem a personagem interpretada pela Anne Hathaway (que está cada vez melhor como atriz, diga-se) se apaixona. Não o conhecia, mas não gostei. Para além de dar vida a um verdadeiro traste, não gostei nada dele como ator. Quanto à história, não sei, juro que não sei, como é que uma mulher interessante como aquela foi sempre apaixonada por um homem que lhe dizia as coisas mais inapropriadas e crueis e que só a procurava quando estava mal. É que uma vez toda a gente cai. Eu também caí e também tive a minha paixoneta por um traste. Mas a dada altura fartei-me e só tive tempo de gritar - pernas para que vos quero? - e fugi. Não fiquei toda a minha vida presa àquilo, Deus me livre. Mas, pronto, o que mais há por aí são mulheres assim, sempre apaixonadas por trastes. Elas e eles existem. É só olhar à nossa volta.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

































Em quem pensar, agora, se não em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite…

Nuno Júdice (Pedro, lembrando Inês)


(Obrigada ao meu Amor que continua a surpreender-me como no primeiro dia.)

Coisas que estão na moda e que eu não gosto mesmo nada

Aqueles cachuchos enormes a encher os dedos. Um sozinho não desgosto, agora mais do que um numa mão parece-me completamente exagerado e lembra-me uma árvore de Natal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gargalhada da noite

Marilyn Monroe

Aquela publicidade do creme da baba de caracol que acabou de passar na sic mulher é mesmo para enganar quem?

Do facebook

Audrey Hepburn no filme  Breakfast at Tiffany's, 1961

Eu confesso que ligo tanto ao facebook como ligo a futebol e a touradas, no entanto consulto-o quase diariamente para ver as atualizações das pessoas que tenho lá como amigas. E aqui agradeço-lhes (e são pouquíssimos, a lista tem vindo a diminuir drasticamente) que fazem daquilo o seu dia-a-dia e estão sempre a postar estados novos à velocidade da luz (coisas tão válidas como: estou no banho, estou a comer grão com bacalhau, bom dia, boa noite, bom feriado, tenho sono), fotos novas (olha eu a comer, olha eu a fazer xixi, olha eu a fazer o pino, olha o meu filho a fazer birra, olha o meu filho a comer), músicas, comentários, coisa que me ajuda imenso a ocupar os meus tempos mortos. E indo lá com alguma regularidade tenho notado comportamentos para lá de estranhos e que explicam facilmente o facto de eu me estar a tornar cada vez mais num ser anti-social.

1 -  Percebi que ter carradas de amigos é o máximo, mesmo que nunca se tenha ouvido falar das pessoas. É uma espécie de troféu. Eu tenho quinhentos amigos e tu só tens cem, toma, toma. Já eu cada vez tenho menos. E a tendência será sempre para diminuir. Aliás desconfio de todas as pesoas que, não sendo figuras públicas ou não usando aquela treta para negócio, têm no facebook mais de quinhentos amigos.

2 - É gritante a necessidade de exposição e de atenção de certas pessoas. Contam tudo. Põem fotos de tudooooo. Enfim.

3 - Há alguém que diz: bora lá pôr "gosto" nesta página. E, tal qual um rebanhinho que segue o seu dono, lá vai tudo pôr o tal "gosto" na dita página. Porque é do amigo do amigo da prima e isso é giro, mesmo que seja uma coisa da qual nós nem gostamos. Comigo isso nunca funciona porque por enquanto ainda tenho uma coisa chamada cérebro que me serve para pensar e só ponho "gosto", quando gosto de facto de alguma coisa. Não ponho gosto só porque me pediram para pôr.
Ou então há alguém que inventa uma frase manhosa qualquer e começa a fazer correntes para que todos coloquem aquele rasgo de inteligência (Not) no seu mural e lá vai  toda a boa gente  fazê-lo. Mesmo que seja uma frase parva parva do mais parvo que pode haver.

4 - O mais ridículo - há pessoas que põem um "gosto" nas músicas que as próprias publicam, nas imagens que as próprias publicam e nos estados que os próprios publicam. Desculpem? Podem explicar-me porque fazem isto?

domingo, 4 de setembro de 2011

Das boas descobertas















O dia de hoje ficará para sempre marcado como o dia em que descobri a obra de Ovídio (obrigada, Miss Daisy). Mas como é que eu andava a perder uma preciosidade destas? "Arte de amar" é uma obra completamente irresístivel, viciante e completamente intemporal, adequando-se perfeitamente às relações de hoje em dia (tirando uma ou outra parte que já não faria sentido nos dias de hoje). Deveria ser obrigatória  a muitos homens que andam por aí e que percebem tanto do que as mulheres gostam ou querem ou procuram, como um boi percebe de informática. Inacreditável, sobretudo se tivermos em conta que se trata de um poeta romano nascido no ano 43 a.c..

Think Pink

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Adivinham-se tempos difíceis em todos os aspectos? Who cares? Afinal de contas, é sexta-feira!

Alexander Skarsgard fotografado por Bjarne Jonasson, 2011

Ainda não percebi muito bem o que é que ele tem. Não tem uma cara obviamente bonita. Que não tem. Mas tem ali um je ne sais quoi. E - detalhe muito importante - é bem altão.

Palavras que poderiam ser minhas

Daria Werbowy fotografada para a Vogue UK fotografada por Mario Testino, dezembro 2010

(...)

Resultado: em Portugal hoje em dia é comum uma pessoa sem qualquer formação ou aptidão especial para representar começar a fazê-lo, por variadíssimas razões, que vão da simples aparência ao facto de serem sobrinhos do não sei quantos ou, muito frequentemente, por não se importarem de dormir com metade da equipa de produção, som, imagem e ainda com o individuo que estaciona os carros à porta dos estúdios e vá -toma lá umas deixas que começas amanhã às 8 a ser uma vedeta.

Não querendo generalizar mas avaliando o estado geral de coisas (basta sintonizar as televisões portuguesas a algumas horas do dia e estar uns minutos atento - mas sem exageros não quero induzir o coma a ninguém) o vulgar jovem actor português de televisão é hoje uma espécie de batido de estupidez com natas e açúcar. E vale tudo. Do rapazola musculado modelo de roupa interior a fazer de galã mas com a expressividade de um pinheiro até à adolescente "boazona" mas que é necessário ter um tradutor de "troglodita" para português para se entender o que diz. Daí à passagem a apresentadores é apenas um passo, dois castings e três noitadas. Chamam-lhe produção nacional. Eu chamo-lhe disfunção cerebral. Completa estupidez de quem gere este sistema.

E nascem assim as novas "vedetas" deste país. Ganham tiques e começam a comportar-se como tal. O ridículo total. Alguns são detidos uns meses mais tarde por posse e venda de estupefacientes num qualquer bairro problematico dos arrabaldes. A passadeira vermelha está estendida a tudo o que é grunho. A maioria destas pessoas é desprovida de talento, capacidade ou inteligência. Infelizmente neste país à beira mar plantado e mal regado quem se dedica de alma a esta nobre arte de entretenimento do público através da representação, quem opta e sonha ser actor e para isso estuda e treina aptidões e a vocação com que nasce (não é coisa que de adquira na Bershka), raramente tem uma verdadeira oportunidade de o demonstrar, pois tem os caminhos tapados por uma fila de morangos deslavados e salas cheias de vampiros de boné na cabeça e brinquinho na orelha. Uma tristeza saloia.


Escrito por Tiago Mesquita, no Expresso (e visto no Facebook da Dulce)


Anne Hathaway: Happily Ever After, fotografada por Mario Testino para a Vogue, novembro de 2010

(...) tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!

Eça de Queirós em "O Primo Basílio"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Think Pink

Da saudável diversidade de gostos

Lindsey Wixson e Daphne Groeneveld fotografadas para a W por Alasdair McLellan, agosto 2011

Hoje durante uns tempos mortos conversava-se nas pseudo jet-set que trocam de namorado como quem troca de camisa. E logo veio à baila a Margarida Rebelo Pinto que apareceu recentemente com um novo namorado. Uma colega minha disse imediatamente que ele era lindo. E eu pensei para os meus botões: será que estamos a falar do mesmo? É que eu lembro-me de um rapazinho com um arzinho assim meio pintarolas metrossexual, com uma camisinha às flores e um colarzinho ao pescoço. Nada contra, mas, pronto, não faz mesmo nada o meu género. Afinal era mesmo esse. Conclusão: há mesmo gostos para tudo. O que para mim é feio, para outros é bonito. E vice-versa. E é bom que assim seja.

Cinco anos de blogue

Heidi Klum

No primeiro dia de Setembro do ano da graça de 2006, Kitty Fane dava as primeiras passadas na blogosfera (ainda no antigo servidor que, diga-se, não valia um chavo).

Por tudo isto, parabéns ao blogue e a mim, que também mereço, e a vocês que continuam a vir cá diariamente, mesmo sabendo que aqui não aprendem nada. São uns amores, portanto.