Emily Blunt
A Rita Maria (cujo blogue não conhecia, mas que começarei a seguir com atenção) fez umas perguntas muito interessantes, daquelas que dariam pano para mangas. Eu vou responder resumidamente.
Também podem ser perguntas sérias? Do género: pode-se bater nas crianças? E deve-se? Depende acima de tudo da intensidade? E aquela história da eutanásia? Ou saltando para a escola: se um aluno sai da primária com muito poucos conhecimentos, ainda se pode apanhá-lo? Há um momento a partir do qual já nao se consegue?Ok, isto é tudo sério demais, os leitores provavelmente fugiam-te. Outra num tom mais ligeiro: sonhar, fazer planos, desenhar quimeras, confiar sempre correndo o risco da desilusao, ou ir com muito cuidadinho vendo o que sai dali?
Também podem ser perguntas sérias? Do género: pode-se bater nas crianças? E deve-se? Depende acima de tudo da intensidade? E aquela história da eutanásia? Ou saltando para a escola: se um aluno sai da primária com muito poucos conhecimentos, ainda se pode apanhá-lo? Há um momento a partir do qual já nao se consegue?Ok, isto é tudo sério demais, os leitores provavelmente fugiam-te. Outra num tom mais ligeiro: sonhar, fazer planos, desenhar quimeras, confiar sempre correndo o risco da desilusao, ou ir com muito cuidadinho vendo o que sai dali?
1 - Eu acho que bater é uma coisa, dar uma palmada na hora certa é outra. Sou adepta da palmada na hora certa. Acho que pode fazer milagres. Embora não o pratique, nem com alunos (como é óbvio), nem com sobrinhos.
2 - Em determinados casos, sou a favor da eutanásia, sem dúvida.
3 - Sim, pode-se sempre apanhar. Apesar de ser mais difícil, é sempre possível. Já acompanhei pelo menos um caso desses.
4 - Infelizmente, hoje em dia sou mais de ir com cuidadinho vendo o que sai dali. Talvez por já me ter atirado de cabeça antes e o resultado não ter sido o mais desejável.
10 comentários:
És adepta de uma coisa que não praticas? Se não praticas a palmada és adepta porquê?
Relativamente ao ponto 1 parece-me censurável que te tenhas furtado a terminar a resposta de forma coerente com o que por aqui já se leu. Reformulo eu:
(...)Embora não o pratique, nem com alunos (como é óbvio), nem com sobrinhos, nem com pais dos alunos (embora por vezes me apetecesse muito trocar umas palmadas com alguns).
Responderia a estas questões da
mesma forma,mas no que respeita à educação nenhum destes gestos deve ser tomado de ânimo leve !!
Acho que o castigo tem de ser bem explicado para que a criança começe a responsabilizar-se pelos seus actos.
Eutanásia sim, mas muito bem e cuidadosamente legislada e nada que seja" aprovado assim de repente, por causa da crise"....
digo isto porque há muito oportunismo politico, para mudança das sociedades
Por isso muita calma!!!
Oh, obrigada pela resposta. Acho que estou de acordo contigo na 1 e na 2, embora neste caso sempre com dúvidas. Na 4 ainda sou a tua versão antiga, mas gostei acima de tudo da terceira resposta, esperança com entrega directa ao destinatário (aqui é um problema muito grave de que se fala muito). Espero que haja mais professores assim dedicados!
@Psychological Paths Acho perfeitamente natural que ela não pratique a palmada em casos em que não é ela a responsável principal da educação das crianças (para nem falar de num dos casos ser - e bem - proibido)...
A Rita Maria já respondeu por mim, obrigada. Eu sou adepta da palmada na hora certa, sim, mas quando sou eu a responsável máxima da criança. Como não tenho filhos, não o pratico.
Apenas não concordo com a 1ª
Não acredito que exista hora certa para se bater numa criança.
Há adultos que sim, merecem uma palmada e nem por isso as damos. Optamos pela conversa. Com as crianças também deveria ser assim. Diálogo. Sempre!
Eu, felizmente, já mudei os meus conceitos. Também já dei as ditas palmadas na minha filha. E nunca funcionou. A partir do momento em que mudei o meu comportamento e passei a dizer Não e a explicar pq o disse, a nossa vida mudou para muuuuito melhor.
Para mim, qualquer tipo de palmada, humilhação física ou verbal é um tipo de violência.
Tão sério que está este blog. Gostei desta vertente...
Bater nos filhos dos outros não porque é proibido, nos nossos já pode ser desde que na hora certa... enfim... Bater é o caminho mais fácil e NÃo Funciona! Lamento informar, mas os professores hoje em dia são os principais responsáveis da educação das crianças, infelizmente claro.
É o País que temos! Toca a bater nos nossos filhos; os filhos dos outros que sejam batidos pelos seus pais, que não são meus filhos por isso não tenho nada com isso, incrível! E, é assim que se enchem IPSS, porque só queremos saber do nosso "umbigo" e mesmo assim tratamos muito mal as nossas crianças. Também é proibido bater nos nossos filhos e, existe o dever cívico de o denúnciar!
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