quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amigas de infância


Izabel Goulart, Miranda Kerr e Doutzen Kroes

Das minhas amigas de Infância, eu e a S., além de quase irmãs, somos as únicas que continuamos solteiras e sem filhos. Uma está divorciada com dois filhos. A outra está mal casada. Diz mal do marido a torto e a direito, mas tem vida de dondoca graças a ele (não faz mais nada a não ser tratar dos três filhos, ajudada por uma ama. ui que trabalheira). As outras estão casadas e aparentemente felizes. E digo aparentemente porque quando nos vemos só temos conversas de circunstância. Quer dizer esquecia-me da L., cujo marido é uma criatura assim mais ou menos assustadora e que deve pôr e dispor dela conforme dá o vento.

De vez em quando, muito de vez em quando, sobretudo quando vou à casa dos meus pais, cruzo-me com elas. Mas já não temos nada a ver umas com as outras. Aquelas raparigas com quem eu passei a minha infância e a minha adolescência, que contribuiram de certa forma para a formação da minha personalidade, hoje já não têm nada a ver comigo (à excepção da minha querida S., claro). Não deixa de ser um bocadinho triste.

19 comentários:

Poupinhas disse...

Kitty Fane, posso dizer que devido à decisão de querer continuar a estudar só guardo uma amizade de infancia (que também ela quis estudar), as outras estão como disseste: umas casadas, outras solteiras, umas bem casadas, outras mal amadas e com filhos. São opcções de vida que se fizeram e à medida que amadurecemos procuramos sempre ter ao nosso lado (amizades) que vão ao encontro da nossa personalidade e do nosso modo de ver e viver a vida.
KissKiss

Anônimo disse...

Acho que isso acontece a uma grande maioria de pessoas...
Da minha infância e adolescência, e por cada um ter seguido a sua vida, não me resta nenhum amigo com quem me dê regularmente.
Como dizia o outro, é a vida...
R

Faz de Conta disse...

Infelizmente, acho q isso acontece na maior parte dos casos. Não falo todos os dias com as minhas amigas de infância ou da adolescência, ms vamos matendo o contacto. Realmente é estranho quando percebemos que as coisas já não são como antes.. MAs quem mudou? Talvez as duas partes... Vale algmas que continuam como sempre, pelo menos aos meus olhos, e as amizades mais recentes, que apesar de não tão "idosas" preenchem os meus dias.

CF disse...

Também partilho experiências dessas. Em número considerável...

Marta disse...

Ainda ontem falava com a minha melhor amiga de infância (que foi mãe a semana passada) e comentámos como é estranho vê-la ser mãe. Como ela própria diz, ainda está a processar o acontecimento e eu olho para ela e lembro-me de como ainda há tão pouco tempo brincávamos juntas... O tempo passa a correr e cada um segue os seus próprios caminhos, perdendo o contacto com algumas pessoas, estabelecendo o contacto com outras...

Poetic Girl disse...

Infelizmente é mesmo assim. A vida acaba por transformar as pessoas. Também pouco contacto tenho com as minhas amigas, mais porque elas assim o quiseram, desde o momento que casaram vivem exclusivamente para o casamento. É triste, espero que um dia se me casar não agir assim... beijocas

Jade disse...

A vida faz com que se sigam caminhos diferentes, que nos tornam igualmente diferentes. Ás vezes tb olho para trás e sinto uma certa nostalgia, principlamente por a minha vida já não ter nada a ver com a delas e de dificilmente termos coisas em comum

Raquel A. disse...

Passa-se o mesmo comigo. A vida levou-nos por caminhos diferentes e agora já não me identifico com elas. É triste mas é a vida.

BJS*

Lady Bennett disse...

Como seria de esperar, também já tive experiências dessas... E agora que saí da Faculdade, já percebi que me irá acontecer o mesmo com amigas que, há menos de um ano, considerava as melhores amigas.

O espaço de pouco mais de um Verão operou mudanças tão grandes que não dá sequer para acreditar. É um pouco triste, é... mas lá está, são opções e vamos mantendo quem importa. Pelo menos prefiro pensar assim.

Frutinha (Desabafos e Coisas) disse...

É triste.. mas sao as opções de vida. :S

prada disse...

Perdi-as todas e também já não eram muitas.
Nunca tive muitas amigas. Talvez o meu conceito de amizade seja diferente da maioria das pessoas que têm muitas amigas,e não digo isto com ironia.
Por vezes gostava de ser diferente!!

art.soul disse...

tenho duas amigas de infância com tenho sempre longas conversas nas raras vezes que nos encontramos. da adolescência preservo as mais preciosas que algumas vez irei encontrar. umas casadas, outras solteiras. todas interessantes nas suas diferenças.
o meu grupo de amigos é do bom e do melhor. os que ficaram pelo caminho é porque não faziam falta.

é interessante a forma como falas das que têm uma vida diferente da tua...

rogério disse...

o tempo dissolve as amizades. é uma chatice

Pistaxa disse...

Por acaso devo confessar que não tenho muitas amigas casadas, mas sim comprometidas.(o k as vezes vai dar ao mesmo)E embora sejamos pessoas diferentes e com vidas completamentes diferentes, fico feliz com as decisões delas e não deixam de ser minhas amigas por causa disso.
Cada pessoa segue o seu caminho, e não somos ng pa criticar esses mesmos caminhos, visto que a nós tb temos o nosso.(coisa que as pessoas casadas podem igualmente criticar).

Anônimo disse...

Kitty, todos os nós temos exemplos desses. É inevitável...crescemos, conhecemos outras pessoas, outras realidades e a nossa vida vai mudando e aquilo que fazia sentido ontem, já não o faz hoje. Pode parecer frívolo mas não fico muito triste com isso, aceito que é assim, que eu já não sou a mesma de há 10 ou 20 anos e as minhas amigas de então, tampouco. Felizmente, há sempre Amizade, só que com outros protagonistas.
De qualquer forma, e apesar de pensar e sentir assim, a verdade é que preservo um pequeno grupo de amigos desde a infância (para ser mais específica, desde o Infantário!). Cada um vive em seu sítio (inclusivamente no estrangeiro), um vive quase exclusivamente para a profissão, outros já são casados, outros até já têm filhos...mas não nos escapam pelo menos duas reuniões por ano e há sempre muita galhofa, sendo certo que filhos e companheiro/as não participam. Nós próprios comentamos como é incrível não nos vermos durante tanto tempo e, quando nos juntamos, as nossas conversas fluirem como se tivessemos estado juntos no dia anterior...
Raquel

Sky disse...

Eu da minha infância... só a partir do 5º ano é que ainda tenho amigos e amigas que falamos e nos encontramos! grandes amizades e grandes fofocas :)

C*inderela disse...

é triste mas é a realidade. Felizmente ainda preservo duas amigas de infancia. Os restantes parece que somos uns completos desconhecidos

Pink Panther disse...

Eu não tenho amigas de infancia, mesmo infancia... as minhas amigas mais antigas remotam aos tempos de... sei lá... 11º ano, 12º ano e faculdade... :( é uma das coisas que mais me entristesse... mas é a vida!

SLB31 disse...

A seguir á familia esse é o meu grande patrimonio.. os amigos de infância.. muitos.. e com os quais convivo quase diariamente.. uns casados, outros divorciados.. e outros mal casados.. aí nada de diferente.. mas a nossa amizade ultrapassa essas particularidades, nisto acho que os homens são um pouco diferentes e mais ligados..