domingo, 6 de setembro de 2009
Mas a vantagem de ter tido um desgosto de amor com o primeiro namorado a sério...
Adriana Lima e ? (ia jurar que era o Olivier Martinez)
... foi que fiquei imune a eles (aos desgostos) para todo o sempre. O que não sei se é bom ou mau. Claro que o fim de uma relação continua a custar, mas nunca mais tive um desgosto daqueles, de andar para aí a definhar e a bater com a cabeça pelas paredes achando que a minha vida nunca mais faria sentido sem aquela pessoa (faltava-me amor-próprio, coisa que hoje em dia tenho em demasia.). Shame on me. Mas, pronto, dá-se um desconto que eu tinha uns vinte aninhos e era a miss ingenuidade. E foi o meu primeiro amor a sério, caramba.
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20 comentários:
UAU!!! acredita que te admiro!! muiiiiitoooo mesmooooo. Não queres começar a dar umas aulinhas de como fizeste isso??? é que, sinceramente, acho que vou precisar em breve!! :(? :)?
Mais uma vez, adoro o teu blog.
Beijinho :)
A mim aconteceu-me exactamente a mesma coisa, sendo que na altura tinha 18 anos, e ele deixou-me de repente sem qualquer aviso, nem sequer acabou, disse que queria um tempo e que não sabia se ainda gostava de mim e eu parvinha como era andei a chorar baba e ranho a pensar que a minha vida tinha acabado. E ainda por cima andei atrás dele. Ligava-lhe todos os dias, chorava em todo o lado, na faculdade, no comboio. Com o tempo acabei por deixar de fazer figuras parvas, mas foi nessa altura que ele veio atrás de mim, a dizer que me amava muito, que tinha sido um estúpido...e eu acreditei.Hoje com 22 anos, ele voltou-me a fazer o mesmo, mas desta vez a desculpa que deu foi que tava com uma depressão e que não tava em condições para me dar o que eu precisava e que a culpa não era minha...as mesmas desculpas esfarrapadas de sempre. Mais tarde vim a descobrir que afinal a depressão era uma rapariga e que ele deve ter andado a trair-me. Moral da história...quem trai uma vez, há-de voltar a fazê-lo.
Adoro o teu blog, mas foi a primeira vez que comentei, talvez por me ter identificado com o que escreveste, pois desta vez também não fiquei de rastos, também por saber que muito provavelmente foi melhor assim. o que tem que acontecer...acontece.
Beijos
Estou como a Lebasi.. Quero o truque para se conseguir "ser assim". Para ser indiferente... Eu ainda não consigo..
beijinho.
Que ficou imune "para todo o sempre" não pode afirmar...
O que pode ter a certeza é que todos os que vierem a seguir a afectarão, progressivamente, um pouco menos... e que cada vez será mais dificil "cair" em novas relações.
R
tenho vinte aninhos... é preciso dizer mais alguma coisa ?
Please dá-me a receita para isso! É certo que os desgostos e a idade ajudam-nos a miudar a nossa postura perante as relações e quando terminam, mas honestamente ainda sofro imenso, e por vezes, acho mesmo que a minha vida não vai ser igual... qual é o truque??
Shame on you Miss Fane, Shame on You:)
Ks
Sim é mais que compreensivel... eu não fiquei imune na primeira rutura (custou, mas passou rapido), mas a terceira (a segunda foi rompida por mim) custou e muito... e não só fiquei imune como acabei por ficar mesmo com a ideia que amor para todo o sempre não existe. Existe a paixão e o "encaixe" de gostos e projectos de vida, o que pode levar a relações longas. Mas o amor é algo que a meu ver não existe na totalidade... (embora exista um pedacinho de mim que ainda teima em acreditar que vou mudar de ideias... mas é um pedacinho mesmo muito pequenino).
O que eu acho é que passamos a saber melhor o que queremos, talvez racionalizemos um bocadinho mais e por isso nos sintamos mais protegidas. Mas imune, imune... não me parece. Claro que só posso falar por mim.
eu concordo plenamente. e acho até que é muito bom sim.
Ainda bem que o primeiro desgosto de amor serve para alguma coisa =)
Eu acho que o principal conselho é nunca perder o amor-próprio, a nossa dignidade, racionalizar sempre bem quando as coisas começam a correr menos bem. Mas acho que isto vem da personalidade de cada um e das suas vivências. Não se conquista de um dia para o outro. E, sim, como diz a Precis, imune, imune se calhar não estou. :-)
Este post podia ter sido escrito por mim tal e qual.
Isso acontece com toda a gente.
O primeiro doi de maneira diferente. Não mais. Não menos. Doi igual (em termos relativos, claro!) só com a diferença que, como dizes, pensamos que o mundo não tem mais sentido. Que vai ser de nós agora?
Mas aprendemos que se sobrevive a isso. Aprendemos que ninguém morre de amor (ou de desgosto de amor - está mais certo assim).
A idade e a experiência (ou falta dela), porque sendo o primeiro acontece sempre numa idade mais nova que os que se seguirão (demasiado lógico!), também fazem empolar o desgosto...
A mim, o que me custou mais foi o ultimo por 2 razões: nunca gostei de uma pessoa como gostava desta; não percebi porque acabou...
Mas a vida continua... Há que perceber que é mesmo assim. Um dia outra pessoa ocupará o lugar que ficou vazio...
O meu probelma é que a minha desilusão amorosa foi aos 30 anos! :-)
Mas, digo-te, foi remédio santo! Agora, quando querem por-me uma "trela", eu dou uma arranhadela e fujo e nunca mais me apanham!
E não sou de chorar, sou mais de -se puder- esgatanhar... para libertar a raiva contida! :-)
Sigo o blog regularmente de forma silenciosa mas .... o meu 1º Amor (relacao que começou aos 16anos) acabou sem eu dar conta aos 37, foi um terramoto e eu continuo nos escombros à 2 meses e com uma visao negra do futuro - como gostava de ter a sua visão.
bjs
Mariana
Sigo o teu blog há muito tempo, mas nunca fiz um comentário.
Desta vez decidi dar o meu contributo, também eu sofri um desgosto terrivel, tinha 24 anos e era uma relação de 8 anos e do nada a pessoa disse-me que precisava de sair com outras mulheres e curtir à grande....e claro eu fiquei na fossa, chorava a toda a hora, não dormia nem comia...bati mesmo fundo! Dei a volta por cima fiz luto durante 2 anos, mas depois tudo passou conheci pessoas maravilhosas, mas nunca mais deixei ninguém de magoar daquela forma, tornei-me mais defensora e atenta.
Bjs felicidades
Parece que uma vez apanhadas com a peste do desgosto do primeiro amor, ficamos imune a qualquer outro, talvez seja porque não nos voltamos a entregar a ninguém tão completamente sem recearmos a dor? :)
Era bom que se ficasse imunizado. Mas não creio. E, ou muito me engano, ou a Miss Kitty Fane não conseguirá racionalizar para sempre as suas relações.
É que, podem ser frequentes como os eclipses lunares, mas de quando em vez, surge alguém que nos arrebata e põe tudo em perspectiva. Desgostos incluídos.
para mim que estou nos 20 e qualquer coisa e que ando literalmente a bater com a cabeca nas paredes por causa de um desgosto e que agora me parece o fim do mundo é muito muito bom ler isto. obrigado
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