domingo, 29 de maio de 2011

The Tree of Life

Foi a plateia mais silenciosa e educada aquela que me acompanhou no visionamento do novo filme (finalmente) de Terrence Malick. Até me custava mexer na cadeira, tal não era a interferência que iria fazer nas restantes pessoas. Possivelmente estavam todos de boca aberta como eu e como quem estava comigo. Isto não é um filme, isto é uma obra-prima. As imagens, os planos, são de cortar a respiração. A banda sonora de arrepiar. As interpretações sublimes. Não é um filme fácil, em determinadas alturas roça o incompreensível (tenho estado a ler sobre ele, para tentar perceber melhor algumas partes), mas não é verdade que as coisas mais difíceis são as mais especiais?

10 comentários:

Ellen disse...

Vi o filme na 6ª feira e sinto-me também assim. Sean Penn está brutal e o mesmo se pode dizer de Brad Pitt.
As crianças, os monólogos... ainda hoje continuo a pensar no filme e também com muita coisa por compreender.

Não é um filme para todos sem dúvida mas é um grande filme.


***`s

Eli disse...

Vou tentar sacar. Vi o trailer e adorei :D

Orquidea disse...

Olá Kitty,
É curioso que só hoje soube da existência deste filme e gostei de te ver fazeres referência a ele.
As poucas imagens que dele vi, e o pouco que ouvi falar sobre ele, foi o suficiente para saber que não posso deixar de o ver.

Tenho a certeza que nasceu mais um filme de culto.

Simplesmente Ana disse...

Filmes com plateia educada, daquela que me faz envergonhar por espreitar se tenho alguma sms no telemóvel, é no El Corte Ingles. Pelos menos nas sessões da tarde. Recomendo.

mjmgnunes disse...

oi!
Vi uma entrevista com o Brad Pitt onde ele referia precisamente que por ser um filme experimental, precisa de ser digerido (ruminado foi mesmo o termo que utilizou em inglês!). Não é um filme fácil pois leva a pessoa para diversos universos e cada uma ao seu...

Em vez d ter ficado a dar murros em ponta de faca de volta da tese, deveria ter ido ver o filme tb... tinha sido mais proveitoso!
Obrigada pela partilha!
bj

Audrey disse...

Vi o filme na quinta-feira, e saí da sala de cinema pasma com tamanha obra prima, foi mais que justo ter ganho a palma de ouro em Cannes!

Mas infelizmente não tive a mesma sorte que a Kitty, o que até me poderia ter estragado o filme, tal não era a pilha de nervos com que estive o filme todo, por causa disto: um grupo de "senhoras" e "senhores" com os seu 40-50 anos (com idade para ter juízo e respeito) esteve durante o filme a rir, a falar (e não era a sussurrar!) e com exclamações como "que seca" e "isto nunca mais acaba?"...deplorável mesmo! Teve que ser o meu namorado, com metade da idade deles a manda-los calar, uma vergonha!

Desculpa lá o longo desabafo, mas sempre que me lembro disto tenho que mandar cá para fora!
É que falar numa sala de cinema já acho mau, num filme destes, foi péssimo!
Mal posso esperar por vê-lo outra vez em condições! =)

E o filme? recomenda-se, e muito ;)

elisa disse...

poucas vezes fiquei tão comovida com um filme...também gostei imenso

Quel* disse...

Concordo na parte em que dizes que tem uma grande banda sonora, tem uma imagem excelente, mas em relação à historia deixa muito a desejar. Ou então sou que sou pouco inteligente e não percebi nada.

Agri Doce disse...

Vi ou li sobre este filme.Parece que demorou 2 anos a ser feito.o produtor queria que tudo fosse perfeito!Estou super curiosa, super!

Fuschia disse...

Um filme bonito, mas difícil. Muitas imagens do filme gostaria de as guardar em fotografias. Muitas partes do filme são inacessíveis, não creio que seja para compreender completamente (nunca se sabe porque o outro morre), o objectivo do realizador foi colocar-nos num certo "estado de espirito" para que compreendêssemos a mensagem.