sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Amor é um Lugar Estranho - Pelo meu amigo Diogo (que passa a vida a queixar-se das mulheres)

Marilyn Monroe fotografada por Andres de Dienes, 1953

30’s: A Few Good Men

Estava mais uma vez a queixar-me das mulheres à minha amiga Kitty e no meu devaneio saiu-me: “Qualquer dia escrevo um texto para pores no teu blog”. A resposta não se fez esperar: “escreve que eu publico-o logo”. “Mas olha que vai ser muito duro, as reacções não serão as melhores”, retorqui. “Não faz mal, será um texto teu”.
Muito bem, mãos ao trabalho.

A condição de solteiro nesta idade não é fácil.
Por um lado, há os “programinhas dos casais com filhos” (quase todos). É a loucura. As fraldas, os brinquedos, a primeira ida à escola, eu sei lá. Conclusão: ter sempre uma desculpa pronta.

Por outro lado, há os programas com os amigos que já referi, e que só pensam “naquilo” e jamais em “ter uma relação séria”. Escusado será dizer que a palavra “casamento” ou “união de facto” não consta do seu vocabulário. Atacam tudo o que mexe, levam as “tampas” todas e mais algumas, e não estão “nem ai”.

Há ainda um terceiro grupo, sobretudo homens mas também (poucas) mulheres. É o chamado grupo dos (quase) solteirões, que apesar das suas intenções não alcançaram os seus intentos. Motivos vários: a noiva “roeu a corda” ao último minuto, vivia com a namorada mas as coisas não funcionaram, trabalho a mais, enfim, por uma qualquer infeliz razão continuam solteiros. Algo que a partir dos trinta não só é raro como por vezes ainda se é olhado de soslaio por essa geração mais conservadora que dá pelo nome dos nossos pais.

E aqui começa a novela da típica mulher portuguesa. E provavelmente as críticas, talvez os insultos. Mas por favor: dirigidos a mim e não à Kitty.

Local: uma qualquer discoteca badalada da capital.


Grupo: poucos, composto por homens, uma ou outra solteira e eventualmente um casal que ainda não entrou no espírito do que a designação implica.


Comportamentos observados: de Gin (o eterno) na mão, dar uma vista de olhos. “Está ali uma engraçada, penso”. Olho discreta e serenamente, de uma maneira educada.


Reacção: “olha, aquele está a olhar para mim!”, pensa ou diz mesmo às amigas. Nesse momento empina o nariz para o ar e faz de princesa-mais-inacessível-do-mundo. Mesmo que só seja um bocadinho engraçada. Bom ar, pronto. E, claro, acaba logo ali.
Este é o panorama da mulher portuguesa solteira a partir dos trintas. Continuam à espera do príncipe encantado, que as virá salvar. Um qualquer Brad Pitt versão portuguesa, ou um sultão qualquer do Brunei. Que não irá acontecer. Porque esses das duas uma: ou já são casados ou não querem compromissos de qualquer forma. Conclusão: acabaram por se juntar a um divorcidado qualquer, já com filhos. E depois aquela conversa dos “meus, dos teus e dos nossos” (filhos, entenda-se).

Ou seja,
Se estiverem num qualquer local, especialmente dos chamados “espaços de diversão nocturna”, das duas umas: ou vão na conversa do engatatão que dá-sempre-a-mesma-conversa-e-nessa-noite-já-tentou-dez-e- vai-continuar-a-tentar-caso-não-te-engate.

Ou então….
Não sejam convencidas e se porventura acharem interessante a alguém que sorri de forma educada, ofereçam-lhe uma oportunidade de este te aproximar de vocês. Porque, ao contrário do que vocês pensam, não é uma questão de confiança. Qualquer homem com meio dedo de testa que olhe para uma mulher e esta faça um ar de empinado, não vai arriscar. Ou se arrisca, é porque não tem qualquer espécie de amor próprio. Ou é literalmente burro.

Conclusão: Já tive namoradas muito giras, outras não tão giras mas com uma vertente “cabeça” enorme e já tive as duas. Até com uma conhecida blogger. Isto para dizer que estou cansado de ver os tais amigos solteiros “sérios” a conhecer, namorar e mesmo casar com mulheres oriundas dos mais variados países. Eu percebo-os: embora não se deva pôr todas no mesmo saco, há uma estripe solteira feminina acima dos trinta que vive num conto de fadas. Mas não vou perder a esperança. Not yet.


Diogo

Que fique bem claro que eu não concordo com quase nada do que ele diz, e acho muito bem que elas esperem pelo seu Príncipe. Pois eles existem. Poucos, mas existem. Mil vezes isso a andar com o primeiro que lhes aparece. E mil vezes o conto de fadas a transformarmo-nos numas rameiras oferecidas.

49 comentários:

Pekenina disse...

Sim Kitty, tens toda a razão: "mil vezes o conto de fadas...".
Para o teu amigo Diogo: não sei se é nos badalados espaços nocturnos que encontras quem valorize sorrisos simpáticos e educados... como menina com mais de 30, mas muito bem servida com o seu homem divorciado e já com filhos, que conheci aos 26 (não, não foi e não é desespero de causa) não me parece que , ficando solteira (madeira, madeira, madeira... gosto muito do meu homem divorciado e já com filhos) fosse a correr para a noite à procura de sorrisos simpáticos e educados como o teu, porque não acredito que os hája por lá aos pontapés nem que correspondam honestamente a algo realmente simpático e educado.Por isso, caro Diogo, lamento, mas se calhar estás a usar o método e intenção certos, mas no local, hora e com as pessoas erradas...

Andreia disse...

Querido Diogo,
tenho 32 anos, não sou solteira mas não acredito em principes encantados. Acho que anda aí muita alminha enganada mas também acho que poderias considerar que aquela gaja que empinou o nariz podia estar pura e simplesmente a querer separar o trigo do joio!!!
porque é muito fácil arranjar um gajo para pinar e não tão fácil arranjar um que se dê ao trabalho de flirtar um bocadinho a caminho da cama.
os homens portugueses têm muita sorte e são um bocado burros. porque sabem como nos levar mas não vos apetece. e nós não queremos as coisas mal feitas.
queremos um homem com virtudes e defeitos reais, sem cavalo pq isso deve dar uma trabalheira, e romance qb!
digo eu!
Andreia

nsilveira disse...

o texto é particularmente ofensivo para mim, que aos 31 já era divorciada e com filhos.

pergunta ao teu amigo quantos dos amigos dele casados ou com namoros fixos conheceram as namoradas em "espaços de diversão nocturna", é que provavelmente o Modus Operandus dele acerta ao lado, não no target que pretende atingir.

Anônimo disse...

Cara Kitty:
Não sendo solteira nem fazendo parte da estirpe que o seu amigo Diogo refere, não deixo no entanto de concordar com ele.
Há uma espécie portuguesa de solteiras que ainda considera que fazer-se difícil é o truque certo para os deixar caidinhos e amarrados.
O que me parece que o seu amigo Diogo refere é que há poucas solteiras da espécie que considera que mais vale arriscar e mostrar logo o que se é sem falsos truques do que tentar achar que se vai conquistar alguém com determinadas posturas.
E nisso concordo com ele.

Unknown disse...

kitty, nao e transformarem-se numas "rameiras oferecidas", é simplemente darem uma hipotese de se conhecerem, e não fazerm um ar de enjoado tao tipico...

B. disse...

Pois, eu estou com a Kitty, mas não vou criticar o Diogo, porque é a visão dele das coisas. E é sempre interessante percebermos o que vai na cabeça dos homens.

a.i. disse...

Whatever ao texto do rapaz... (faço parte do grupo das que quando vai a uma discoteca estão a marimbar-se para os solteirões de copo na mão a mirar a pista, já estou bem servida, muito obrigada).
Agora tenho uma dúvida e porque tenho a mania de reparar em pormenores: a autora do blog dorme com o portátil na almofada ao lado da sua, certo? É que para fazer um post ontem às 23h30 e outro hoje de manhã às 07h55, só pode....

Eduarda disse...

Ja agora poderá o amigo responder e se for ao contrario? Se estiver no tal local nocturno e a rapariga olhar e sorrir ? Vai ter com todas ou vai ele mesmo pertencer á estirpe masculina solteira ? Sim porque a pensar nesse formato as que olharem devem ou ser as tais rameiras ou estrangeiras lol

Claw disse...

O problema é que muitas querem ser "Princesas", e poucas querem ser "Rainhas"...

Mary disse...

Diogo, tenho 37, sou solteira (mas não sou desesperada) e posso garantir-lhe que o que mais falta por este país fora são homens com sorrisos simpáticos e educados.

Sofia P. disse...

O Diogo gosta muito de catalogar. É as acima de 30, as solteiras, os burros, os sem amor próprio, os com dois dedos de testa, as estrangeiras, os divorciados e com filhos (sim, porque quem se presta a estar com um homem divorciado e com filhos só pode estar mesmo desesperada (?))... homem, uma palavrinha: relax... a vida é tão curta!

Miss Piglet disse...

Concordo plenamente com a Kitty. E até acho que o nosso principe pode muito bem ser divorciado e com filhos.
Agora, o que eu penso é que este discurso do Diogo aplica-se mais aos homens do que às mulheres. Tanto escolhem que têm que acabar com as brasileiras que apenas querem os €€ e a nacionalidade.:)

Mami disse...

Só concordo com o Diogo numa coisa, é que não acredito mesmo em contas de fadas, principes encantados e afins.
Acredito sim que existem pessoas imperfeitas que se complementam, que se "encaixam" e isso faz com que as coisas resultem e que se supere alguns dos dissabores de uma relação, que como tudo na vida não é um mar de rosas.
Boa sorte a quem procura a sua cara metade! Eu estou feliz com a minha, que não é perfeita nem encantada mas que é o meu amor! ;)

Unknown disse...

Mulher, solteira, 30 anos, alguns de Lisboa e, desculpem meninas, identifico-me completamente com o que diz o Diogo. Confesso-me culpada do ar empertigado...
A razão é só uma: depois de uns anos de saídas em Lisboa, já levei tantas tangas de homens que conheci "nos espaços de diversão nocturna", tanta conversa de engate básica e sem interesse que perdi a paciência... (e poderia usar a primeira pessoa do plural porque sei que falo por muitas mulheres da mesma idade).
Se estamos certas, não, não estamos. É verdade que não me vou satisfazer com o primeiro que aparece, mas, se não lhe dou uma oportunidade de se dar a conhecer, como sei se é o "the one"? Mas a verdade é que, com os anos, a paciência foi-se esgotando e preferimos apenas dançar e conversar com os amigos... A razão do ar empertigado é essa e não qualquer excesso de contos de fadas nem "acharmo-nos a última coca-cola do deserto"...

elisa disse...

Rameiras oferecidas?
uau, adoro ler o teu blog mas isto é uma afirmação ultra-conservadora com a qual não concordo nem um pouco.Parece-me um pouco fácil dividir as mulheres entre rameiras oferecidas e raparigas a sério.
Eu que sou solteira e frequento espaços nocturnos, sou sempre bem educada e respondo aos sorrisos de quem me sorri. Se não houver interesse basta dizer, ponto final. Não há necessidade de se armar em princesas inatingíveis.
Estou no meu pleno direito de ter um one night stand e mesmo, pasmem-se, até de querer trocar números de telefone e conhecer a pessoa para quem sabe, uma relação " a sério".
Potanto não me parece que a escolha seja entre apanhar o primeiro que aparece e esperar pelo príncipe encantado.
Eu espero pelo homem que há de ser meu companheiro, não por um príncipe encantado. Até porque não sou, nem quero ser uma princesa.
Por isso Diogo, é só não dar bola às princesas inatingíveis porque há certamente mulheres interessadas em retribuir sorrisos e até conversar:)

Anônimo disse...

Desculpa lá rapaz mas és um bocado tótó, eu solteiro me confesso, já vivi lá fora e percorro a terceira década, aliás hoje é o dia do meu aniversário. É verdade que as gringas tem algo que as nativas não têm, mas o contrário é também verdadeiro. Vou generalizar e portanto vou cometer alguns erros na análise, numa relação, uma "lusitana" tende a entregar-se mais do que uma "camône" e portanto ela não vai dar à partida de barato o seu "activo" mais importante. As mulheres não conseguem sentir atracção e piedade ao mesmo tempo pelo mesmo homem. Se esperas delas os carinhos e mimos que tinhas em criança, apenas porque existes e és bom rapaz, não vais lá. As mulheres adoram homens orientados pelo instinto e justamente por serem orientados pelos instintos dão as mulheres as emoções fortes que as seduzem. Porque o homem comum, quer o mesmo que o canalha ou o príncipe, ou seja feel o'right, sem astúcia e perspicácia de um exímio sedutor. O artolas do copo de gin não é emocional o suficiente nem instintivo o suficiente, está num limbo entre a pedra de amolar e a lesma, é apenas mais um que não se importava, se não houver inconveniente, de saltar-lhe para a espinha.

Inês disse...

Estou com a Rosa e não abro!!! Concordo plenamente com tudo o que ela escreveu e assino em baixo.

Unknown disse...

Eu gosto de uma estrangeira. Gosto mesmo. É que as portuguesas não querem nada comigo. E eu cada vez menos com elas. Escolhe uma estrangeira, Diogo. Sem medos.

Unknown disse...

Eu gosto de uma estrangeira. Gosto mesmo. É que as portuguesas não querem nada comigo. E eu cada vez menos com elas. Escolhe uma estrangeira, Diogo. Sem medos.

lisbon new-yorker disse...

E não é qu eu concordo com quase tudo o que o sr disse? Revi-me nalgumas dessas coisas, infelizmente por sinal...

Parabéns pela sinceridade!

Roxanne disse...

eu acho que o teu amigo tem alguma razao!

Sónia disse...

De facto as estrangeiras são mais "dadas" que as portuguesas, principalmente as "brasucas" que são as que mais conheço, aliás, conheço vários casos em que elas engravidam, dão um chuto no tipo que as acolhe com tanto carinho e ficam a viver da pensão que este depois tem de pagar ao filho(a), e não é que elas têm olho para a coisa, acertam sempre naqueles que lhes podem pagar a pensão, sabichonas duma figa ;o)
As mulheres trintonas portuguesas ainda são da geração da conquista, gostam de ser conquistadas com qualidade, não sentem que têm de se entregar ao primeiro sorriso que lhes aparece à frente, há que ter calma, saber esperar.
Se exageramos? Se calhar...
Mas sempre pensei que os homens gostassem de mulheres que dão uma certa luta, na medida certa, claro, e não de uma tipa que sorri a tudo quanto é macho quando sai de casa. Até porque duvido que quando esta passar a ser namorada os ditos sorridentes não vão achar piada nenhuma que elas andem por aí a sorrir a tudo e a todos só para não parecerem ter um ar de nariz empinado.

Rubi disse...

Concordo em muita coisa. Nao e' ficar com o primeiro, mas uma boa conversa nao mata ninguem e quica' vem dali uma boa amizade, ou algo mais. Nao e' questao de desespero, que sou muito independente (e comprometida) obrigada!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gatinha disse...

Concordo com o Diogo, tenho imensos amigos que se queixam exactamente do mm: as portuguesas, na sua maioria, mal um homem olha para elas com um mínimo de interesse, empinam logo o nariz e armam-se em princesas de gelo :p
Um olá nunca fez mal a ng :)
*

Destination disse...

Os homens portugueses são uns cobardes! Se solteiros aos 30 é porque acreditam nos mesmos contos de fadas e ainda andam em busca da princesa! Depois não sabem abordar as mulheres portuguesas que, se calhar, são um pouco mais sofisticadas ou sonhadoras ou conservadoras ou inteligentes, chamem-lhe o que quiserem... não são é tão oferecidas! Dão mais trabalho! E como são uns totós basta a mulher empinar o nariz para se sentirem ofendidos e se acobardarem! No fundo acham-se os maiores (são tão convencidos como as mulheres!) a pensar que elas lhes devem cair aos pés e que eles não estão para se rebaixar! Ou bem lá no fundo sentem-se intimidados...No estrangeiro uma mulher sozinha é sempre abordada nas mais variadas situações do dia a dia...passo a dar-vos sugestões: num parque (sentar-se ao lado na relva e dizer olá), num banco de jardim (sentar-se e oferecer um pouco do lanche), numa mesa de café (se o café está cheio convidar para partilhar a mesa), numa loja (pedir sugestão sobre um peça de roupa), numa praça (perguntar a direcção de uma rua), numa livraria ou supermercado (comentar que têm os mesmos gostos pelo livro ou iogurtes que estão a comprar) etc, etc... básico! E as abordagens são sempre educadas! Aqui os totós não falam, não sorriem, não olham à luz do dia... só sabem pegar no gin, escondidos no escuro do bar, entre amigos para dar confiança, a fazer olhinhos e a mirar de alto a baixo! Depois admiram-se... Atrevam-se a ser menos sonsos! :-)

AnaMar (pseudónimo) disse...

Diogo, se acha "que há uma estripe solteira feminina acima dos trinta que vive num conto de fadas".......seja um príncipe.:-)

Claro que deve haver mulheres que descreveu. E há muitos mais tipos. Uns melhores, outros menos bons de acordo com os (pre)conceitos de cada um (de nós, mulheres incluídas).

Eu devo também pertencer a algum grupo (por vezes catalogamos/etiquetamos ...nem sei bem porquê, para quê...manias:-)) mas talvez por ser uma incurável romântica, acredito na atracção, na troca de olhares e no clic, que torna interessante o homem que nos conquista com um sorriso franco e inteligente o suficiente, para não estragar esse momento com elogios despropositados, sendo ele próprio, mesmo que algo nervoso pelo receio da rejeição, ou pela emoção que não receia demonstrar...E acho que as mulheres se sentem atraídas por diferentes tipos de encantos masculinos, creio no entanto que comuns aos diversos tipos, estão a educação, o respeito e o "gostar verdadeiramente de mulheres" que se traduz por demonstraçoes de protecção, cavalheirismo e alguma alegria no relacionamento que começa por ser uma excelente amizade e ficar por aí (e já é tanto:-).
Se for mais longe, a atracção passa a emoçoes mais fortes e a natureza faz o resto, desde que sejamos nós próprios:-))

Carla disse...

Sou gaja e gostei muito mais de ler um texto destes do que os que costumo ler escritos por gajas!!! finalmente um depoimento realista

Trintão disse...

Pá, Ó Diogo, tens de aprender o seguinte:
- Há "paletes" de mulheres que estão nas Discos "não acompanhadas" mas que são fufas. E depois admiras-te dessas atitudes? Há 20% de fufas!
- As mulheres querem o que as outras querem e não querem o que elas próprias querem. Compreendeste? Eu tbm não mas experimenta usar uma aliança e a tua sorte vai aumentar.
- As mulheres Portuguesas da geração dos 30's viram filmes do R. Gere - Pretty Woman - a mais. Agora, tens de te aguentar à bronca :P
- As mulheres Portuguesas da geração 20-32 viram L-World a mais. Tá tudo fddo! :D

Caro Diogo, eis o meu conselho:
Em Portugal já não se produz nada de qualidade por isso já pensaste em Importar? LOL

Trintão disse...

Elisa e Ana Lisboa: Gosto! Gosto da vossa forma de pensar!

Tamborim disse...

Vários depoimentos aqui devolvem a esperança de romantismo e de saúde vital que tanto nos falta! A Destination e a AnaMar sintetizaram com especial brilho, a meu ver, esta questão. De facto talvez devessemos ser todos mais puros, mais autênticos e fazermos da elegância, da consideração no trato, dos pequenos-enormes cuidados um código genético de conduta natural. Exactamente, conversar na Fnac, no jardim, no comboio, n temer pedir e dar contacto caso tenhamos gostado de um agradável e fugaz momento...isso é vida. E aplica-se a romances, amizades, conhecimentos cordiais. Penso que é a facilidade que a distância da internet promove que a dota das possibilidades e das adesões q tem: meter conversa num blog, no FB, num chat, no msn, etc, torna-se paradoxalmente mais natural do que fazê-lo à luz do dia, ao vivo e a cores. Sem qualquer desdouro para a internet, q certamente a todos já trouxe e traz tão boas coisas e pessoas. Mas por que não sermos mais sintonizados e confiantes com a nossa humanidade e ampliarmos? Aos jardins e às praças, sim, à biblioteca, ao café onde se vai sempre? O mote não é: tudo p todos. Mas se uma intuição afinada auxiliar, e se a empatia der o ar da sua eterna graça...que o momento de simpatia e de atenção tenha lugar:))

MissBlueEyes disse...

Caro Diogo, talvez não esteja no sítio certo! Vou deixar a minha opinião. Eu dizia que nunca iria conhecer ninguém na noite que fosse "sério", e acho que não me enganei.Eu tenho a sorte de ter um corpo e uma carinha laroca. Nunca dei bola a piropos numa discoteca até um dia, até ao dia em que o Miguel se mete comigo, Eu dei-lhe para trás, Ele continuava a soprar para o meu cabelo. Eu estava a ficar bastante irritada. Ele convida-me para dançar, Eu digo um não bem redondo. Ele convida outra jovem igualmente bonita para dançar e Eu não acho piada! Rivalidades de mulheres... Ele não era bonito nem feio, mas tinha um corpo..., e tinha ali qualquer coisa que me agradava. MAs como sempre disse que não ia dar bola a ninguém em discotecas, mantive a distância. Ele dançava música brasileira de uma maneira que me deixava com calor. No fim da noite Eu pago o cartão e pensava, provavelente nunca mais o vou ver, e se por um lado não o queria ver, por outro lado queria conhecer aquele rapaz. Mas o orgulho não me deixava voltar lá. Ele vem ter comigo e pergunta o meu telefone, não tinha telemovel com Ele, nem papel. E Eu então penso, porque não?, Ele não o vai decorar mesmo, afinal já está com os copos. E digo 91xxxxxx6. Venho embora a pensar que nunca mais nos veriamos, mas tinha gostado daquele bocado. Estava redondamente enganada, no Domingo recebo uma mensagem a dizer: "Olá Gata." E assim começou uma amizade, que se tornou colorida e perigosa, Eu estava perdidamente apaixonada por aquele rapaz que tinha uma relação de 10 anos, já com um pé no casamento. Eu queria-o só para mim. EU adorava os nossos lanches, adorava as nossas tardes só a houvir as nossas músicas. Era tão perfeito, tinhamos gostos tão parecidos, sambava de uma maneira que Eu suava só de o olhar, e claro que as noites terminavam num quarto de hotel.

Ele sempre fez questão de dizer que jamais deixaria a namorada.

Eu afastei-me quando o jogo já estava demasiado perigoso.

Hoje sei que fiz bem, que o fiz na hora certa, mas afinal tinha razão, os homens que se conhece na noite não são os tais. POrque os tais, não vão para a noite, porque de manhã estão no ginásio, ou na praia a praticar surf ou a tomar pequeno-almoço com alguma amiga.

Por isso Diogo, um ginásio*, onde andam pessoas saudáveis será uma boa opção para fazer conhecimentos.

*Isso são palavras do meu marido!

:)

MissBlueEyes disse...

txticulos as mulheres gostam é de um homem com um bom emprego, com um bom ordenado, e que lhes dê segurança! Até pode ser feiinho, mas se tiver tudo isso até se torna engraçado. Diz-se por aí que o amor e uma cabana já era!

Mas Eu ainda acredito!

MissBlueEyes disse...

P.s Que lapso! O houvir é sem H!

Anônimo disse...

Cada um tem um pensamento...quem sou eu para discordar do seu amigo Diogo...passei para lhe desejar um fds.cheio de amor...beijos queridaa!!

Blogadinha disse...

Diogo, as princesas contemporâneas não montam cavalos!

Leitores, com a maturidade dos 30 vos levamos à certa na sede: nós já sabemos o que não queremos, vocês querem...

Kitty, nós os coroamos.
E o amor, felizmente, ainda acontece!

Pompi disse...

Adoro poder ter acesso à perspectiva masculina da coisa! :p ainda que o Diogo seja apenas um entre milhões... é interessante ver que os homens também fazem este tipo de análises, apesar de eu não concordar com a "teoria" dele :)

Anônimo disse...

Ao ler esse depoimento veio-me à memória um outro teu post já bastante antigo em que comentei que entre casadas e solteiras eu continuo a preferir as estrangeiras. E volta mais uma vez a ter validade neste caso.

Menina Perdida disse...

Querido Diogo:
Obrigado por nos esclareceres o que vai para a cabecita de muito homem deste país.
Concordo plenamente contigo. Eu própria acho que existem realmente esses grupos de homem...os casados, os "qualquer uma serve desde que descarregue os ..." e os homens como tu. Mas sabes que nós estamos tão feridas com os da 2ª espécie e não queremos confusões com os da 1ª que não confiamos em nenhuma espécie lol. Tenho 25 anos, e já estou assim. Imagina quando chegar aos 30!!! Talvez seja uma "nariz empinado boa demais para ti"...sabes porquê? O coração está partido, em pedacinhos tão pequeninos que não acreditamos que alguém os vá juntar. Desculpem meter-me em conversa de adultos ;p
Kitty só o fiz porque adoro o teu blog.

Joana

Joana Araújo disse...

Caro Diogo,

Estava a ler o seu texto e a revejo-me na primeira parte, quanto à segunda, digo-lhe que até acho que tem razão (espero não ser insultada)... Mas muitas vezes o nariz é consequência de muita gente não saber o que quer da vida, e por vezes pensam que têm o direito de entrar na vida de outra pessoa e fazer o que bem entendem e desaparecer, qual S. Sebastião...
No que me diz respeito... estou farta de ser simpática e levar "patadas"... acho que me vou transformar em mais um nariz empinado...
Obrigado por partilhar connosco o que se passa "do outro lado"

Jade disse...

Eu acho que o texto do Diogo está cheio de clichés. Primeiro porque uma mulher solteira vai a um bar, não necessáriamente para conhecer homens, muitas vezes nem sequer tal tarefa vem no menú pelo que estará obviamente excluida a hipotese de sorrir ao primeiro tipo que se mostre interessado, muitas vezes nem se apercebe o que me acontece a mim com frequência.
Depois, basta ter dois dedos de testa para não se sorrir a cada um que nos sorri, nem tinhamos mais nada que fazer, entenda-se isso não como nariz empinado mas rejeição. Contudo, admito que possa ser timidez da mulher, e só isso, não dar a perceber que está interessada, as mulheres timidas fazem isso..por isso há que avançar para uma abordagem mais agressiva.
Por outro lado o estigma das estrangeiras tem um nome " sexo fácil" e até lhe podem chamar cliché mas conhece uma série de cavalheiros que só se safam com as estrangeiras porque não os percebem muito bem e a coisa da-se, porque se os percebessem bem não os queriam nem pintados que ´+e o que normalmente as tugas que os conhecem fazem.
Depois, oiço por esse mundo a fora dizer que as mulheres lusas têm qualquer coisa, são interessantes mas se calhar são dificeis de levar para a cama, mas só por um tipo nabo e de nabos, estamos nós fartas...

Zlati disse...

Curiosamente...eu concordo com tudo o que ele escreveu.

Vee disse...

Não tenho 30 anos, mas não tou longe deles.
Não acho de todo ofensivo o texto.

Diogo, Diogo onde estiveste tu toda a minha vida?

Sempre vão existir as pistoleiras, as interesseiras e as que simplesmente querem um one-night stand.
Existem também pessoas, como eu, que simplesmente desistiram de ir a "locais de diversão nocturna massificados" porque tenho a mesma sensação. Rimos-nos para um piqueno qualquer de soslaio e achamos que ele:

a)Está-se nas tintas
b)Não está para se dar ao trabalho
c)Á procura de um one night-stand e da maior "boazona" que consiga naquela noite apenas.
d)Está numa noite de amigos e nem quer pensar em "miúdas".

Acho que cada situação é uma situação.

Acho que existem estupendos homens portugueses, assim como grandes canalhas, o mesmo acontecem com estrangeiros. Se têm uma mentalidade mais aberta? claro que sim, mas muita boa mulher é muito tradicional e precisa de um bom homem de patilhas, camisa aos quadrados dentro das calças, levi's 501 e afins. Tem que haver gostos para tudo.

Ir sair com casalinhos quando se está "single", ou é optimo, se os casais são cool, mas se são peganhentos, não há pachorra.

E com filhos, conversas sobre os filhos, quando não estão presentes, do que são capazes de fazer extraordinariamente, ou quando estes estão presentes, de como gostam de ter toda a atenção. Não tenho paciência. Adoro crianças, mas a vida não se cinge a isso.

As pessoas na maior parte das vezes contentam-se. As que não se contentam, podem ter a grande sorte de mais tarde encontrar uma pessoa com que a coisa funcione, e se já ter sido casado? e se tiver filhos? não funcionou no passado mas isso que interessa no presente.

Cada um adapta-se ao que melhor quer para si. Seja príncipe encantado ou não.

Doce disse...

Eu percebo perfeitamente o que o Diogo escreve. E ele tem muita razão. Aos 30 anos não existem principes encantados. Todas nós já passámos por relacionamentos e sabemos perfeitamente o que queremos ou não queremos. Mas se não chegarmos a conhecer o "tipo que se ri pra nós na disco" podemos estar a deixar fugir alguem muito especial. Nunca saberemos.

Uma Rapariga disse...

Não me choca nada o texto do Diogo. Isto depois dos 30 é um tanto complicado, há mesmo a sensação que todas as pessoas interessantes estão ocupadas. E a maioria, (homens, e mulheres também) não estão nem aí para compromissos, o que dificulta as aproximações e deixa todos na defensiva. No que me toca, acho dificil encontrar um homem giro e realmente interessante. São na sua maioria (os não comprometidos) um bocadinho deslavados e desleixados também. Não se esforçam minimamente por serem homens a sério, se calhar acham que devem encostar-se naquela teoria de que há 7 mulheres a um homem, e portanto, é a lei do menor esforço, já que 'elas é que vão arrancar os cabelos umas às outras para ficar comigo'... Desenganem-se...antes só do que com qualquer um que apareça.

O homem que se coça ri-se quando quer disse...

O Diogo é o género de rapaz que se as mulheres podem apresentar à família..infelizmente demasiado mergulhado na história do coitadinho..conheço muitos assim e posso garantir que é meio caminho andado para continuar solteiro e a dizer mal das mulheres.

Ressalvo, que concordo com ele em alguns apontamentos..assim sendo passo a exemplificar.

Conheci muitas "estrangeiras" e aferi que existe um fosso entre as mentalidades lá de fora e as nossas..tem tudo a ver com a educação em casa e na escola..

As portuguesas são defensivas e quando são mais expansivas são automaticamente apelidadas pelos seus pares de " malucas ", " oferecidas ", " vaquinhas "..é natural que se mantenham mais no seu canto..do que na ofensiva da noite.

Lá fora metemos conversa e elas respondem com sorrisos e simpatia, e não é sequer necessário pensar que pode haver algo mais do que isso..é bom meter conversa e ter feed-back..a vida é curta como alguém já referiu aqui.

O problema é o estigma e enquanto as próprias amigas condenarem "aquela" amiga "oferecida" vai continuar tudo na mesma..

Os homens eternos míudos a brincar com pistolas no quintal e aos pontapés na bola e as Princesas a protegerem-se do Barba Azul.

Eu com 31 anos, casado e com filhos, testemunho que fui muito feliz na troca internacional de conhecimentos mas sempre tentei perceber a motivação das Portuguesas..(com P grande porque merecem), a culpa não é só delas Diogo..repara que desde pequenas ensinam-lhes que devem preservar castidade, devem aparentar pudor..no fundo..a missa em sebenta escolar desde tenra idade..mas não lhes explicam que devem explorar o seu corpo..que o dominio da masturbação não é imoral..etc...isto dava pano para mangas

Diogo..há alguém aí para ti..mas também não acredito que seja nos "tais espaços nocturnos" que te vais safar..

Um abraço

Pandora disse...

Gostei de ler um ponto de vista masculino e os muitos que se seguiram femininos ;)

Fez-me regressar aos tempos em que tinha um blog que versava sobre estes temas e na altura gerava por vezes alegres "tertúlias" entre mim, os meus amigos e alguns desconhecidos que o acompanhavam.

Lembrei-me de deixar aqui um link a um filme que vi na altura e adorei, muito adequado a esta temática:
http://takeitornot.blogspot.com/2007/03/paixo-crise-traio-e-abandono.html

Mia Gordon disse...

Apesar de tudo, vejo-me forçada a concordar com uma parte das ideias do Diogo:(
Tenho 30 anos e estou solteira há quase 1 ano..depois de um namoro bem longo. E apesar de estar sozinha há tanto tempo, não me imagino a gostar de outra pessoa no próximo ano!! E portanto serei uma das "sisudas" que não ligará a qualquer abordagem...aliás sempre fui assim. Agora ainda mais, pq simplesmente não me apetece...tenho o coração em pedacinhos e alguns perderam-se algures! Talvez seja por isso mesmo que outras raparigas com quem o Diogo se cruza reajam desta maneira...
Boa sorte para o Diogo! Tenho montes de aligas que realmente gostavam de encontrar alguém com o Diogo :) portanto há esperança!

Eça disse...

Ó filho e considerares a hipótese ainda que remota, que a coisa tem de partir dos dois lados. Se tu queres e ela não, n dá mas se tu n queres e ela sim, tb não, 'tás a ver ou não?

os gajos tb empinam o nariz... e vou-te dizer, quem sai pro engate n merece confiança, nem pra conversar, o que convenhamos n é coisa que se faça numa disco, digo eu...

Ah, Destination, em grande!