quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vaidade a quanto obrigas


Lily Cole

Eu adoro moda, eu adoro roupa, eu adoro comprar roupa, eu adoro falar das novas tendências com as minhas amigas, eu adoro falar das cores dos vernizes que se usam, dos vestidos que as famosas usam no evento X ou Y, eu adoro carteiras, eu sou viciada em comprar carteiras, eu adoro sapatos, eu adoro produtos de maquilhagem, eu adoro todas essas futilidades. Mas, caramba, cada vez mais me causa mais espécie conviver com certas mulheres que não conseguem falar de mais nada. E há imensas por aí. Tudo se resume a: eu comprei, eu quero, eu vou dizer que gosto daquilo para ver se o meu namorado me oferece, eu vou comprar. Que horror. Ao ponto que se chega. Parecem crianças mimadas.

18 comentários:

Fiona disse...

Subscrevo totalmente a opinião. Ok, é normal que as mulheres sejam mais vaidosas que os homens (embora, nem sempre a regra se aplique a todos os casos) e que falem bastante de compras, roupas e afins. Mas como se costuma dizer "o que é demais, enjoa" e falar e ter opinião sobre tantos outros assuntos também não faz mal nenhum.

Microondas disse...

Não são crianças mimadas. São mulheres vazias. Têm a sua utilidade e o seu direito à felicidade mas não deixam de o ser.

Frutinha (Desabafos e Coisas) disse...

Concordo plenamente.
Como mulher que sou também adoro essas coisas, mas a minha vida não gira à volta disso.

Unknown disse...

Também sou vaidosa, mas tudo isso é acessório. Como não posso comprar coisas caras, conjugo umas peças mais caras com outras baratas. O sapatos têm de ter qualidade e a roupa interior 100% algodão.

Mami disse...

Ok, confesso que são futilidades que nos trazem alguma felicidade, mas daí a fazer disso a nossa vida deve ser deveras deprimente. Mas enfim, cada um é feliz à sua maneira.

Anônimo disse...

Exactamente o que eu penso. Todas as mulheres gostam dessas coisas. Mas há algumas que vivem apenas em função disso.

Precis Almana disse...

A futilidade causa-me alguma espécie, de facto, porque no meu caso tenho mais que fazer. Mas o que me faz mais confusão ainda, e acho que é grave nos tempos que correm, é o pedir, pedir, pedir, o "eu quero". A "cereja no topo do bolo" do "não se enxergam" é confrontarmos as pessoas em causa e ainda acharem que é normal, que não estão a fazer mal a ninguém e que nos metamos na nossa vida...

ana sofia santos disse...

anda tudo ao mesmo :)
e já começam eles, medoooooooo
(mas os fatinhos que vestem, muito lindos, tudo muito fashion ou não)

joana vasconcelos disse...

eu tambem assino por baixo o que acabaste de dizer! e gostar do que gostamos nao é futilidade minha gente!

Anônimo disse...

Concordo. Obviamente que cada qual sabe de si e não se está a defender uma apologia (seria hipócrita) à ausência de atenção ao aspecto. Porém, aquilo que descreves é um exercício desmesurado de caprichos. Quando chega então altura de aniversários, natal e casamentos, criam-se e anunciam-se listas e mais listas de compras.
Há quem atire para o ar, em jeito de contra-argumento (ou auto-defesa)- de forma dissimulada, claro- a tal futilidade, viagens que se fazem, livros que se lêem, filmes que se vêm, cursos que se tiram. Isto pode disfarçar, mas não apaga a futilidade.

Clementine Tangerina disse...

É verdade....há realmente pessoas que não sabem falar de mais nada...e é triste!

alexandra disse...

Dás-te com gente estranha ... ou direi antes, gente "snob chic" :)))

C disse...

tal qual... IRRRRRA!!!
depois vem a fase de "o meu filho faz mais do que eu teu"...

Socorro...

Duchesse disse...

Ora aqui está uma grande verdade. Parece que cada vez mais há uma grande falta de essência. Talvez por isso cada vez mais aprecie uma boa conversa com um homem do que com uma mulher (se bem que, abençoadamente, ainda tenho mulheres na minha vida que mantêm das conversas mais interessantes de sempre).

Rubi disse...

E' o materialismo a falar mais alto, algo que se ve muito nos blogues tambem. Sinceramente, ate' da' a impressao que anda tudo calcado com Jimmy Choos e Laboutins, qual crise(nem sei se estou a escrever isto certo).E sera que se lembraram de doar uma notinha para os 6 milhoes de desalojados no Paquistao? De dar uma ou duas horas por semana para voluntariado? Tambem adoro moda, sobretudo malas, sapatos e brincos) mas comprar muita coisa, e todas as semanas, nao me faz feliz. Gosto de me mimar com dose e moderacao. Da-me muito mais prazer ajudar as pessoas, cozinhar para os amigos e pouco ligar as tendencias x, y e z. Quero la' saber das tendencias. O meu estilo e' o meu, nao preciso de tendencias, nem tenho espaco em casa para estar sempre a encher disto ou daquilo.
Ha' uma coisa que adoro ca' em Londres: as lojas de caridade. As pessoas dao coisas que nao precisam ou nao querem, que sao vendidas a precos simbolicos (as vezes malas caras por 10 libras) e estao a ajudar os outros. Faco imenso isso, e sei que nao preciso de ter muito para ser feliz. So' o suficiente. E e' tao bom saber isso!

Helena Barreta disse...

Eu não diria, parece que são mimadas, eu digo mesmo que são mimadas e caprichosas. E o mais triste e enervante, quanto a mim, é que não falam de outras coisas porque não sabem, nem querem saber.

Dulce disse...

nem mais!
que ninguém diga que,de vez em quando, as pequenas futilidades não sabem bem (a elas e também a eles... mas há casos em que enjoa..!
e na blogosfera parece ser crescente a necessidade de partilhar essa veia mais fútil e materialista...

Eli disse...

Eu acho infelizmente cada vez existem mais pessoas assim. É triste!