quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Pelo sim, pelo não...
... e temendo o apedrejamento até à morte em praça pública, achei por bem apagar o post. É melhor não brincar com isto das religiões e do politicamente correcto. Ainda me deixavam um homem-bomba em casa, e, neste momento, não me dava jeito nenhum. Quer dizer, se fosse um homem-bomba, moreno, de olhos verdes e um metro e oitenta e cinco de altura, confesso que até fazia uma fórcinha.
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24 comentários:
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Um homem desses também me dava jeito =) (era até rebentar! LOL)
Desde que seja um homem bomba "mesmo" explosivo!...
É que às vezes é muito rastilho... para pouco explosivo!!!!
Bjs
O Homem também não me importava agora quanto à bomba, dispenso!
morriam felizes lol
:D Manda um desses é para mim, que estou carente.
Pensei o mesmo quando li o teu post. Por isso nem comentei com medo de represálias àquilo que iria dizer. Fizeste bem, foi mais seguro assim. Com eles não se brinca ;)
Disparate. Garanto-lhe algumas coisas, entre elas a de que uma ocidental não tem necessariamente de se converter ao islamismo para casar com um seu amado muçulmano, como escreveu no post apagado. Também lhe garanto que antes de se ser católico, muçulmano, ou da igreja pentecostal do vigésimo sétimo dia em que choveram canivetes, as pessoas são... pessoas. Únicas. É aí que pecam as declarações do sr. Policarpo. A generalização, como a autora bem disse, é uma aposta errada. Cada um vive a religião, se a tem, de uma forma bastante diferente. Aposto que muitos dos maridinhos que mataram as respectivas neste último ano iam à missa e tudo. E papavam a hóstia.
À comentadora anterior: "Com eles não se brinca" é uma declaração muito séria. E demonstra pouca reflexão.
Oh sofia é verdade q c eles não se brinca. Vamos apostar em como isto não vai acabar por aqui. Veja-se o caso das caricaturas de maomé.
Acho que esse é um preconceito um pouco básico contra a religião islâmica e uma generalização, a imagem que é transmitida do modo como é encarada a vida. Apedrejamentos? Há. Homens-bomba? Há. Mas é preciso ver onde, é preciso ver quem são os homens e de que forma se servem da religião. Como outras religiões o fizeram, e com os resultados que se conhecem. Todas as sociedades têm aspectos que para a nossa civilização são inaceitáveis, e até na nossa cultura existem aspectos que alguns consideram inaceitáveis e outros acham inalienáveis.
Num aspecto, em um apenas, concordo com o Cardeal: "é preciso compreender". E sobretudo não generalizar. Já visitei e procurei compreender vários países onde a islamismo desempenha um papel fundamental, países sobre os quais nos vendem uma imagem profundamente estreita, fechada, errada, e não me pareceu que vivessem infelizes, homens e mulheres.
É preciso relativizar, situarmo-nos no nosso espaço, compreender o tempo, e não tratar o todo como se fosse a parte.
Há excepções. Mas até aqui, na porta do lado, existem excepções à perfeição do nosso sistema.
Bruno, subscrevo absolutamente. E comparar as afirmações do Policarpo às caricaturas de Maomé, que tiveram impacto mundial, é facilitar. Saiu-lhe aquela baboseira da boca, acho que não deveria estar a ser assim extrapolada, e no entanto estamos todos a falar nisso. Não foi pôr o dedo na ferida. Foi fazer uma. Serão os casamentos entre muçulmanos e portuguesas um problema nacional? Será que o Cardeal Patriarca de Lisboa não podia utilizar a sua visibilidade para alertar para problemas reais do nosso país?
Sofia,
Sim, também pensei nisso. Tanta ponta por onde se poderia pegar, e foi-se pegar por um lado que não tinha ponta por onde pegar.
Onde é que está a indignação, preocupação, avisos, sarilhos, da Igreja em relação à pobreza, problemas sociais, a agitação interior que vive em cada um de nós, as políticas, os políticos, etc., etc., etc.. Avisar as meninas para terem cuidado com a vida amorosa por causa dos muçulmanos? Como se elas não soubessem o que querem e precisassem que lhes indicassem o caminho. Haja paciência.
Mas que falta de humor. Com vocês é que não se brinca realmente. Um blog cujo título é "O Amor é um Lugar Estranho" não é um fórum de discussão religioso. Suavizem-se por favor. Que ninguém disse nada por mal.
Mas quem é que disse que eu não estava a brincar? E aliás, também o D.José Policarpo. Entre um cigarro e outro resolveu fazer humor. Ou então andou a fumar qualquer coisa antes de proferir aquelas enormidades. Quando ouvi aquilo, de repente senti o país recuar uns 50 anos, sinceramente. Foi um dia triste para mim, que acho que este país não sai da cepa torta. E com frases destas é que não vamos mesmo a lado nenhum.
Embora a discussão não devesse ser para aqui chamada, alguém se lembra que o senhor é católico, logo com valores acima (supostamente) daquilo que afirmou?
E a senhora Kitty devia ter mantido o post (opinião). Não o vi (logo presumo) mas certamente não ofendeu ninguém. Estamos num país livre, e as opiniões a serem dentro do correcto, devem ser mantidas. Percebe-se o humor mas a retracção não foi a melhor... Bj.
"alguém se lembra que o senhor é católico, logo com valores acima (supostamente) daquilo que afirmou?"
DD, eu sou católica e não estou a ver de que valores estás a falar???
E deixa-me que te diga que achei as palavras de D. José Policarpo desnecessárias e infelizes...
Acho que devias ter mantido o post.
Todos temos direito ás nossas opiniões!
wtf...
Oh! Gostava de ter lido a tua opinião sobre os muçuçmanos e se algum te poderia vir a interessar.
:(
Também acho que não deverias ter retirado o post.
E também eu sou católica e achei as palavras do senhor Cardeal perfeitamente despropositadas... eu era capaz de lhe dar muitos (até demais)exemplos dos belos sarilhos que pode arranjar, num casamento entre dois católicos, alguém que passa metade da vida a benzer-se, a rezar e a caminhar para a missa e a outra metade a perpetrar maldades que fariam corar de vergonha qualquer terrorista!
Eva
Sinceramente não vejo motivo para retirar o post. Não cheguei a lê-lo mas esta polémica por causa das declarações do Sr. Cardeal Patriaca é apenas pela generalização que fez. Há casamentos entre muçulmanos-cristãos que correm mto bem e outros acabam mal...como entre católicos,etc. O Sr. Cardeal deveria ter mais cuidado já que se formos pelo mesmo caminho.. basta lembrar como era a sociedade portuguesa há 50anos. As mulheres eram autenticamente propriedade dos maridos. Tinham poucos direitos e liberdade.... mais grave é o que se passa hoje relativo a violência doméstica. O Sr. Cardeal não fala sobre isso...
não li o post. cheguei tarde. já estava apagado. anyway, partindo dos comentários formulo então a minha opinião.
já fui em tempos católica praticante, muitos sacramentos feitos, catequista, acólita, corista, o pacote todo. mas a certa altura da minha vida renunciei à instituição "igreja", ao vaticano e a todo o poder e ostentação que para mim não fazem sentido na minha relação com deus.
passada esta página, e sendo ainda crente em deus (mas crente à minha maneira), e após ter ouvido as palavras do sr.policarpo e as desculpas que vieram a público proferidas por porta-vozes do mesmo, sou só eu, ou a desculpa do "as declarações estavam fora do contexto" era desnecessária!? tudo o q ele disse nem precisa de estar contextualizado, tem valor por si só!
com base na minha experiência posso dizer que o sr.policarpo não sabe de todo o que diz. ele pode saber muita coisa, mas isso não sabe. não conhece bem o islão, de todo.
falando em termos de casais em que os conjugues são de credos diferentes, posso dizer que conheço pelo menos 5 casais em que 1 é muçulmano e o outro ou é católico ou ateu. resultado: juntos à muito tempo, filhos criados ou quase, felizes mas com as dificuldades normais da vida, festeja-se o natal, o ramadão, o eid ul-fitr, a páscoa, tudo! e os tais "sarilhos" a que o sr.cardeal se referia...hum não! ninguém explodiu nenhuma bomba, ninguém é inferior a ninguém, não se joga pedras a ninguém, NADA!
e para realçar mais ainda esta realidade, posso dizer que vivi num país muçulmano durante 1 ano, no kuwait, um dos países mais fechados do médio oriente e cujas leis são baseadas totalmente no islão. lá conheci mulheres de várias nacionalidades: das filipinas, kuwait, líbano, iraque, egipto, síria, até da etiópia! todas elas muçulmanas. e todas elas de bem com a vida, até arrisco dizer, melhor que eu! todas elas casadas, algumas cujos maridos pagaram o dote aos seus pais, do que vi, do que tive conhecimento, nunca vi os homens tratarem tão bem as suas mulheres. antes de ir, tinha a ideia formada em como elas eram oprimidas e umas coitadinhas! que nada! são poderosas! os maridos tratam-nas como rainhas, juro! e as que usam a abaya, o xador, a burka, ou apenas o hijab fazem-no porque o marido ou os pais dizem para usar, ou algumas por vontade própria. não o fazem por opressão. faz parte da cultura e a beleza deste mundo está mesmo na diversidade cultural!
bem já chega! peço desculpa pela extensão do comentário, mas não pude deixar de opinar!
márcia.
Hanokh, é precisamente isso que estava a dizer. Valores como compreensão e respeito por outros credos. Defendendo o que defende, só lhe ficou mal dizer o que disse.
ora e eu que não li o post polémico. Lamento. Palpita-me que ia concordar!!!
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