Ontem, mais uma colega minha deu à luz uma criança. Tem sido uma doideira com tanta criança a nascer. Já não dou conta daquilo. Já nem sei quem é filho de quem. Já não sei quem tem dois ou três filhos. Já perdi a conta ao dinheiro que dei para comprar presentes e mais presentes para aqueles rebentos. É quase todas as semanas. É quando nascem, é quando fazem anos...
Eu estou sempre a resmungar, claro. Até já lhes disse que, visto que eu não vejo casamento nem filhos no meu futuro próximo, elas podiam fazer uma vaquinha entre todas e comprar-me uma carteira ou pagar-me uma viagem, para compensar. Acho que era querido da parte delas.
Na sala de professores os temas de conversa são: fraldas cheias de cocó, arrotos, chupetas, mamilos de silicone (sim, soube recentemente que existem mamilos de silicone, credoo.), cesariana, epidural, ventres dilatados...
Eu e a minha querida I., as únicas que não temos filhos (ela bem tenta, mas não há meio de engravidar), olhamos uma para a outra e rimo-nos. A mim pouca diferença me faz, é só desligar o botão e abstrair-me daquilo, mas ela... ela é mais complicado. Imagino o que não deve sofrer por ver toda a gente a engravidar e ela nada.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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18 comentários:
Acho que tens razão, há um verdadeiro Babyboom!!!
Também sou professora e também estou de licença de maternidade pois tive em Dezembro o meu terceiro bebé!
Infeizmente, a minha escola não tem sido lá muito profíqua em criancinhas!
Fica bem!
1 - Ao longo do ano há 4 épocas de desova. Nunca tinha repado nisso até descobrir que tenho problemas de fertilidade, há 6 anos atrás.
2 - Sim, a tua colega deve engolir muito em seco. Sorrir pela frente e chorar baba e ranho por trás. Não é fácil. Se gostas dela, ajuda-a.
*
...Cá para os meus lados, vir a ser eventualmente "mãe" ainda é um mito!!
um dia quando o tal relógio biológico tocar...
Beijinho
O teu post faz-me lembrar um episodio do "Sexo e a Cidade" em que a Carrie tem a mesma teoria que tu: ela mulher solteira e sem filhos, farta de contribuir com prendinhas para casamentos e nascimentos, achava que de vez em quando também deviam oferecer-lhe uma lembrança para celebrar a sua condição...
Eu assino po baixo... :)
Lembro-me bem do episódio que a Guida refere e acho uma belíssima ideia. É que já não basta a omnipresença temática dos casórios e das paridezas, como, ainda por cima, acaba por ficar carote. E isto, bonito, bonito, como nos ensina o evangelho, é dar e receber (claro, que ele também nos instiga a procriar, mas ignoremos esta parte).
Eu tb me lembro desse episódio do sexo e a cidade...faz sentido. Tb acho que há um babyboom, no outro dia no Colombo vi tanta grávida, tanta grávida meu deus...
É um vírus Kitty...
Tens de te vacinar.
Existem vacinas lindas de 1,90m olhos verdes e tal...
B.ju
Lindo! Felizmente nunca apanhei essa fase. Uma das vantagens de não ter parado no mesmo sítio muito tempo, lol.
No meu primeiro trabalho estavam duas grávidas quando saí, nada de oferendas antes do tempo. Depois houve outro em que su uma engravidou no meu departamento mas não quis nada de nada.
Neste ponde estou agora já está tudo fora do prazo para essas coisas. Quer dizer, pensando bem há uma que não. Mas é a única. Felizmente!! Que isto não há orçamento para tanta oferenda, Parecem meninos Jesuses, ó caraças. Deviam dar um subsídio para essas coisas.
Façam filhos para aí que aaqui a je precisa de trabalhar!
Kitty desafio-te a lançares um desafio a todos os teus leitores para ver quem consegue arranjar o melhor "corta interesse". :)
Pois, para quem quer ter e não pode/consegue deve ser chato...
Mas para quem NÃO quer ter também chato: "então quando é que tens filhos?" (sempre antecedida de "então quando é que te casas?")... Eu respondo sempre que já tenho um filho... não é humano e tem quatro patas... mas também dá trabalho ok??? :-)
PS: com tanta criança a nascer, a especie não vai acabar se eu não procriar, certo?!
Há quem diga/acredite que uma nova vida dê inicio no preciso instante que "xaraammmm"... 3,6Kg ; menino e cabeludo vem ao mundo!
Por vezes é necessário reinventar o nosso destino, e nada melhor, como pedir ajuda ;o)!
As ofertas, essas, podem não implicar um gasto de "x" euros... um pouco de imaginação e quem sabe se:
- um vale de 60 minutos de brincadeiras na rua;
ou
- um vale de 30 minutos de "meninos(as) na cozinha" para ajuda na confecção de biscoitos;
ou
- um vale de 60 minutos de escuta de histórias e fábulas de outros tempos...
pode satisfazer os mais interessados, as crianças! (os pais, se gostam ou não, se vão ou não julgar a oferta... hummm pouco importa se a criança sorri no fim)
Just my 2cents!
A malta chega à idade e quando não está no pelotão da frente, deixa de ter tema de conversa... Eu tou a começar essa fase... Mas quando tiver de ser da minha parte será. Significa que estamos felizes e que estamos prontos a dar a melhor vida ao nosso rebento... Até lá, há que viver a vida!
Aqui no meu trabalho são umas atrás das outras, também ;) Quando eu era miúda, os pais ficavam pelo "casalinho", agora parece que é moda só parar aos três. Deve ser para desempatar.
Eu, como não tenho nenhum, sempre equilibro a estatística. Ou então estrago a taxa de natalidade e não contribuo para a sustentabilidade da segurança social :/
Que medo!!! Lol. Eu cá concordo na íntegra com a Ju!! ;)
Kella, deixa lá que a minha escola faz criancinhas pela tua. :-)
bcc, sempre a ajudei e irei continuar a fazê-lo. :-)
claúdia, para os meus tb. :-)
guida, identifiquei-me completamente com esse episódio.:-)
clepsydra, ora nem mais. :-)
hierra, e quando elas surgem aos pares? :-)
ju e caetana, nham, nham, vacinas dessas não recuso. :-)
thunderlady, podes crer. Devia dar um subsídio para essas coisas. :-)
ana raquel, eu tb preciso de trabalhar. Venham eles. :-)
claudia, quem sabe um dia. :-)
gata, vá lá n ponha gatos e crianças no mesmo saco. Tadidos dos rebentos. :-)
menino bonito, gostei das ofertas "grátes". :-)
wednesday, ora nem mais. :-)
i. também tenho reparado nisso. Ainda bem que optam pelo trio. :-)
é filhos e casamentos... parece uma praga...
eu tb acho q era querido da parte delas, sim. tu chega-te à frente!
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