terça-feira, 27 de agosto de 2013

Das desgraças

Há dois ou três dias, numa reportagem num dos telejornais, uma jornalista perguntava a uma senhora, que tinha chamas quase em cima de sua casa e andava aflita de um lado para o outro, se estava assustada. A senhora, desesperada e irritada, deu uma descasca na jornalista e disse, num tom agressivo, algo do género - Pois claro que estou assustada, então não havia de estar assustada com as chamas em cima de casa? A jornalista calou-se, obviamente.

Já não basta a desgraça que deve ser ter um incêndio à porta de casa e as pobres pessoas ainda têm de levar com as perguntas parvas dos jornalistas.

8 comentários:

  1. Pois essa "reportagem" é que eu gostava de ter visto! Finalmente alguém lhes diz das boas...

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  2. é normal levarem com respostas assim nessas ocasiões

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  3. É o problema de não estarem preparados para agir no terreno... fazem perguntas imbecis.

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  4. Devia haver os óscares para as perguntas mais imbecis dos jornalistas.
    E quando alguém perde um filho, por algum motivo digno de reportagem jornalística, e há uma alma que se lembra de lhe perguntar:
    Como é que se sente?
    Devia obviamente levar com uma resposta do género: Nunca me senti tão feliz.

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  5. Realmente, há com cada uma... Totalmente sem noção...

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  6. Houve uma semelhante a um homem que estava com uma foice em determinado lugar: preocupou-se com o aproximar das chamas aqui? E vai o homem: se não me preocupasse estava aqui a fazer o quê?

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