Mila Kunis fotografada para a Bazaar por Terry Richardson, abril 2012
Eu acho que todos passamos por uma fase mais rebelde durante a adolescência, de querer descobrir um mundo novo à custa de muita asneira. Uns mais, outros menos. Eu, apesar de ter tido uma adolescência muito normal, também tive alturas em que era profundamente insuportável. Que me achava uma vítima da sociedade. Que achava que não tinha sorte nenhuma, só os meus amigos é que tinham. Que nunca podia ir para lado nenhum, só os meus amigos é que podiam. Muitas foram as vezes em que me senti uma injustiçada, quando na verdade merecia era um bom par de estalos. Enfim, aquelas coisas típicas da adolescência.
Mas se há coisa que sempre achei deprimente, até nessa fase, foi essa coisa do beber até cair para o lado, que é o que acontece nessas viagens. Mas o que se passa na cabeça desta miudagem para acharem bonito e divertido beber até ficar estendido no chão, sem se lembrar do que se faz ou fez, e de passar a noite ou a madrugada a vomitar? Humm?
Eu acho que estas escolas e, sobretudo, as associações de pais deveriam proibir este tipo de viagens em que apenas se fomenta o turismo da bebedeira, e (não conseguindo acabar com elas definitivamente) fazer aquilo que já se faz noutras escolas, que é organizar viagens que incluem dias com visitas guiadas a cidades ou mesmo dias inteiros em parques temáticos. Se calhar a miudagem até ia achar bem mais divertido. Digo eu.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
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27 comentários:
A solução é mesmo acabar com elas. Mas isso significa acabar com uma coisa de que os rapazes e raparigas esperam todo o ano. É uma espécie de recompensa para os anos de estudo.
Quanto às visitas de estudo, acho que não resolveriam grande coisa, uma vez que as bebedeiras são apanhadas à noite.
De modo que, chego ao fim e chego à conclusão de que não sei qual será a solução ideal.
Ou então pensar, como já vi escrito, que uma andorinha não faz a primavera.
Concordo plenamente...
Toda a gente sabe para que servem essas viagens de finalistas a Lloret, e o que muitas vezes acontece por lá. As viagens de finalistas deviam ser organizadas com programas interessantes. Pode conseguir-se uma experiência enriquecedora e com diversão sem chegar ao ponto a que sabemos que chegam...
Olá, desde já gostaria de desejar as melhores felicidades do mundo. Fiquei muito feliz com a novidade. Sou leitora assídua, mas nem sempre tenho tempo para comentar todos os blogs que desejava.
Contudo, este post achei que deveria de deixar aqui a minha opinião.
Eu tenho 20 anos, a minha viagem de finalista foi exactamente à 3 anos e nesse sítio em que parece que apenas quem vem para Lloret tem estes actos loucos.
Eu quando fui, e foi a organizadora nesse ano para Lloret conhecia muito bem cada um que quis participar nesta nossa "aventura". Contudo, antes de irmos os nosso planos passaram por um dia inteiro em Barcelona, visita guiadas, um dia inteiro no Port Aventura,levamos guitarra para tocar na praia, fomos alguns bares e discotecas mas nada de loucuras. Bebemos, comemoramos, cantamos, dançamos, visitamos cada canto de Lloret, namoramos, aproveitamos os primeiros ares de liberdade com toda a responsabilidade que deveríamos ter.
Por isso, eu acho que não foi por acaso que os nossos objectivos eram bebidas e drogas. E agradeço aos meus pais e aos restantes que deram esta educação. A culpa não é LLoret nem nada parecido, a culpa vem dos meninos que não têm objectivos, poucas responsabilidades para a liberdade que dão e poucas consequências dos seus actos.
Por isso, acho que deve haver outra medida. E começa pelos pais e não por terminar estas viagens. Até agora é a viagem da minha vida. E sei que nunca mais irei sentir como senti aquela viagem.
Beijinhos
Na minha viagem de finalistas (e já lá vão 8 anos) fomos para Lloret de Mar. E claro que na rebeldia própria da idade houve de tudo, bebedeiras de caixão à cova (felizmente foram poucos que as apanharam), noites sem dormir, brincadeira e asneira a mais do que aquilo que era aconselhável. Mas também passamos um dia inteiro no PortAventura, que com as noites mal dormidas nos deixou no final do dia com vontade de nos metermos na cama e não querer saber de mais nada. E ainda tivemos também um dia inteiro em Barcelona (não deu para visitar tudo, mas deu mais uma vez para nos cansar o suficiente). Tudo isto organizado pela escola (um professor disponibilizou-se) e pelos pais. Os outros dias serviram para passearmos em Lloret (e até tem coisas bastante bonitas). Ah é verdade ainda tivemos um jantar medieval (bastante engraçado) que nos ocupou o final da tarde e grande parte da noite, o que fez com que já não fossemos para nenhuma discoteca.
O que tenho visto ultimamente é que estas viagens quando são organizadas são apenas para os adolescentes irem para longe dos pais e fazerem aquilo que cá não fazem. A organização prende-se apenas em arranjar hotel e discotecas para eles irem.
Acabei o Secundário no ano passado. Desde que me lembro que ouvia a minha mãe dizer "Viagem de finalistas? LLoret? Esquece". Por acaso, a organizada pela minha escola era a Benalmadena, no sul de Espanha, mas o sítio é idêntico.. Sinceramente, a ideia da viagem de finalistas desse género nunca me aliciou. Beber uns copinhos, ficar "alegre", sim.. Até cair para o lado acho ridículo e triste. Portanto, não me importei que a minha mãe não me deixasse, porque também não era o que desejava.. Sempre achei que se quisesse "álcool, drogas e sexo" (as três grande coisas das viagens de finalistas) não precisava de ir tão longe. Acabei por ir quatro dias com três das minhas melhores amigas para uma cidade em Portugal, que nenhuma de nós conhecia. Bebemos álcool, sim, mas nuns barezinhos agradáveis, sem nos embebedarmos.. E ficámos a conhecer imensas coisas! :) Não me arrependo nada.
Numa viagem a parques temáticos ou com visitas culturais também pode haver um acidente. Já se provou que o miúdo estava alcoolizado ou drogado? Eu não sei de nada e detesto moralismos.
Eu não tive viagem de finalistas no secundário e, após a licenciatura, não participei na viagem de fim de curso. Prefiro, de longe, viagens culturais e sou quase abstémia, mas não considero que "proibir" tenha de ser a palavra de ordem. Também acho muito feio mandar bitaites sobre o que não se sabe e acho que não se deve duvidar da educação, responsabilidade ou seja lá o que for, pois "no melhor pano cai a nódoa".
Segundo o que eu li, o rapaz que se atirou da janela estava sóbrio. Voltei sábado da minha viagem de finalistas (que não foi para Lloret mas para Canárias, cujo ambiente é idêntico e igualmente à moda deste género de viagens) e vi, no hotel ao lado, rapazinhos a saltarem de varanda em varanda por mais de uma vez; tudo sóbrio. O que me parece é que o problema não é só do alcool (sim, é degradante, mas é uma semana extraordinária em que ninguém se comporta normalmente e em que a moderação é posta de parte, às vezes com consequências um bocado tristes, mas a verdade é que na minha opinião, faz parte, e é uma experiência que nunca se vai repetir). Depende tudo um bocado da cabeça das pessoas. Numa semana, nunca me ocorreu atirar-me de uma varanda, ou desatar a partir o hotel, embora colegas meus o tenham feito. E adianto já que quem se comporta assim, comportar-se-ia da mesma maneira sem alcool.
O que eu acho que se calhar não seria de deitar fora, era conciliar ambas as situações, para haver noite mas também um par de dias com visitas a pontos de interesse.
A minha viagem de finalistas deu-se exactamente à um ano atrás. Eu e o meu grupo de amigos decidimos logo: nada de Loret del Mar. Primeiro, porque não se faz nada além da noite, segundo porque nunca fomos de sair muito e beber até mais não. Decidimos portanto ir para Andorra. Foi uma viagem inesquecível. Aprendi a esquiar, adorei, adorei e adorei. Sair à noite, ainda tentámos, mas o cansaço era tanto que o único bar que frequentámos assiduamente era o bar do hotel. Mas tenho de realçar que até a própria agência de viagens fez de tudo para irmos para Loret, e quando digo tudo é mesmo tudo. E fomos para Andorra, como casmurros que somos, tenho também a dizer que fomos sem qualquer acompanhamento da agência porque dias antes nos obrigaram a mudar o destino e nós não íamos alterar tudo, então tivemos que ir sem acompanhamento. Detestei a organização deles!
Não podia concordar mais. O pior é que quem não alinha nisso fica sempre um pouco de parte. Enfim, acho que com responsabilidade se podia conciliar tudo. Visitas guiadas e um tempinho para descontrair (:
Costumo ser uma leitora assídua do blog, porém esta vai ser a primeira vez que comento pois gostava de dar a minha opinião acerca deste tópico... Não, ainda não fui para uma viagem de finalistas porque ainda não o sou (tenho 15 anos) mas este ano o meu irmão foi e pude estar um pouco mais ciente da realidade destas viagens.
Na televisão vemos jovens armados em gente grande a dizer que fazem isto e aquilo, que o tabaco e o álcool predominam neste tipo de viagem e que é apenas isso que lhes interessa, porem é mais garganta que outra coisa e esses é que acabam sempre por mostra dando às pessoas uma realidade que não se aplica a todos... Por experiência do meu irmão, soube que sim beberam alguma coisa (nada que os deixasse de caixão á cova), dançaram e deitaram-se tarde, mas a praia, o passeio e todas as mordomias a que tinham direito onde ficaram instalados foram as atividades recorrentes dessa semana.
Pelo que eu me apercebi a viagem estava muito bem organizada, a empresa que os acompanhou e que organizou foi excelente, o sítio onde se instalaram era bastante seguro (não foram para Lloret mas sim Calpe, porém acredito que se é para fazer disparates qualquer sítio serve, até num bar de uma cidade de Portugal) e a viagem decorreu sem problemas a foi de a diversão total sem precisarem de recorrer a certos tipos de substâncias.
Com isto tudo quero dizer que nem todos vão para se embeberarem e serem rebeldes e que alguns fogem á regra (e muitos felizmente). Por isso não concordaria se acabassem com este tipo de viagens pois anseio a minha, não pelas noites de bebedeira (que também não acho piada nenhuma e infelizmente até eu, uma rapariga de 15 ANOS, convivo com pessoas da MESMA idade ou MAIS NOVOS que gostam de apanhar grandes bebedeiras e acharem-se os reis/rainhas do sítio) mas sim a convivência com pessoas, o divertimento, a certa liberdade que estas viagens proporcionam, o poder escolher entre hoje ir conhecer a cidade, amanhã sair á noite ou depois ficar o dia “espaparrada” na piscina…
Acredito que as viagens de finalistas, quando aproveitadas ao máximo e no bom sentido criam outra responsabilidade no jovem, pois ao saber aquilo ou não que pode fazer é um treino para quando for para fora estudar (que é o caso do meu irmão).
Acredito também que quem faça os disparates lá, já os faz também cá, mas isto é apenas a opinião de uma jovem que já pode ter um "cheirinho" desta experiência, não como "participante" mas como "observadora" :) .
Já que tenho oportunidade queria felicita-la pelo casamento. Muitas felicidades e que tudo lhe corra como deseja e já agora parabéns pelo fantástico blog :)
por essas e por outras é que no meu secundário foram todos para lá e eu fiquei por cá, preferi passar a semana com uma colega minha em Évora, de certeza que me diverti mais, e lembro-me:)
beijos e parabéns pelo casamento
Kitty, sabes alguma coisa da Silvina (blogger)?
É verdade! A meu ver, os maiores culpados até são os pais. Estas visitas são organizadas pelas associações de estudantes, pelo que a escola pouco ou nada tem a dizer...agora os pais é que financiam! E pagarem para levarem os filhos ao degredo, só para não ficarem atrás deste ou daquele...é demais para mim!
Mia, sei o que ela escreve no blogue. Mas porquê?
Querida, peço desculpa. Eu entretanto perdi-lhe o rasto. Deixei de receber notificações do seu blogue e pensei que poderias saber algo dela. Mas agora reparei que tens o link do seu blogue aí e que está actualizado. Obrigada. :-)
são etapas da vida e acho que não as devemos saltar... temos de viver tudo a cada momento certo.
beijinhos querida**
Eu também fui para Lloret há...hm...7 anos (autch.). Também nunca achei piada a beber até cair para o lado, nem antes nem agora (que ainda tenho muitos amigos para quem isso é o melhor dos programas). Posso dizer que em toda a semana que durou a viagem de finalistas nunca me embebedei, nem sequer fiquei "alegre". Diverti-me muito, não cometi nenhuma loucura nem nenhum excesso e não me sinto "menos pessoa" por isso. Aliás, guardo com um carinho especial a semana que passei com os meus amigos, mesmo que tenha sido num sítio tão pouco interessante como Lloret. Por tudo isto, não sou a favor que se proíbam as viagens de finalistas e também não acho que se devam transformar em "visitas de estudo". Uma semana com os amigos quando se tem 17 anos (e noutras alturas também, claro) sabe pela vida, cabe a cada um ter a cabecinha para a viver da melhor forma. E aos 17 anos já se está numa boa altura para começar ;)
Eu tive viagem de finalistas no 9º ano a Londres e depois no 12º a Barcelona e em nenhuma delas fiz tais figuras, mas diverti-me como nunca! Tenho recordações e historias malucas de ambas que nunca vou esquecer. Pergunto me sinceramente qual será a piada de Lloret, e a piada de ir a uma viagem, gastar 300 ou 400€ para apanhar bebedeiras. e pergunto me ainda que recordações terão esse pessoal... de passar os dias a ressacar ou de não se lembrarem sequer do que aconteceu na maioria das noites?
Acho que tens toda a razão. Não percebo como é que os miúdos vão para este tipo de viagens sem professores que os orientem! A agência de viagens ou a associação de estudantes não têm capacidade para vigiar tantos alunos. E depois,o grande problema, é que eles apanham-se livres,sem o controlo dos pais e outros adultos e acham-se já muito grandes. Como estão sozinhos,querem provar que sabem tomar contar de si,que já não são crianças,que sabem divertir-se à grande.
É assim eu como adolescente que sou, e ainda nem cheguei aos 16 anos digo-te que penso da mesma maneira e essa coisa do beber só para achar tudo muito mais divertido nunca fez parte de mim. O que é certo é que faz parte de maior parte dos jovens da minha geração e depois acontecem tragédias como esta e outras. Mas, também, não sei se acabar com as viagens de finalistas seria a melhor opção. O que é certo é que sendo ou não nas viagens de finalistas isto acaba sempre por acontecer. Por vezes, numa saída à noite, com o consentimento dos pais, e na área de residência dos jovens isto acontece. Talvez não tão trágico e drámatico, mas acontecem coisas como violações, acidentes e assim... E tudo porque "beber está na moda e porque beber faz com que eu me divirta a mais". Mas lá está, se calhar a solução é mesmo por um pagarem todos. No meu caso, se for preciso, quando chegar a altura, pego nas minhas tralhinhas arranjo dinheiro à minha maneira e vou eu mais o meu grupo de amigos (civilizado) para um sítio normal e não para esses sítios em que o cheiro a álcool e as garrafas no chão é uma constante nesta altura do ano. Desculpa, mas tinha de dar a minha opinião quanto a este assunto.
Cheguei na passada terça-feira vinda de Paris e devo dizer que adorei. Não me arrependi uma única vez de ter escolhido Paris em detrimento de Lloret ou Benalmadena, como estava a organizar a minha escola. Foi uma experiência fantástica. Eu e o meu grupo de amigos ficávamos até às tantas no quarto de hotel a jogar às cartas, jogos, a conversar, etc, sem precisar de uma pinga de álcool. E foi divertidíssimo, eu só tinha receio que algum segurança viesse à porta queixar-se do barulho que fazíamos enquanto nos ríamos :p
e dizes (escreves) bem.
uma tristeza que os educadores/ professores contribuam para fomentar esse tipo de viagens. Conheço uma escola, em que os finalistas vão a londres, e outros a paris, com um itinerário bastante cultural.
Bjs
Tens toda a razão, mas infelizmente os pais e as escolas continuam a apoiar este tipo de viagens.
Eu sou do tempo em que a viagem de finalistas foi no último ano em que estava no Isla, ou seja, no fim do meu curso. Hoje oiço coisas do género de viagens de finalistas aos 9 anos! Viagens de finalistas aos 9 anos? Mas finalistas de? E se se começa com esta idade quando acabarem os cursos vão à Lua?
Quando ouvi esta notícia só pensei que se fosse um filho meu ficava doente no mínimo: nem 24 horas lá esteve e morreu. E para se embebederam é preciso marcarem-se viagens destas? No meu tempo também havia bebedeiras (como outras coisas) mas não havia cá esta história de "viagens de finalistas"...além de ir para lá partir tudo (como se ouve e lê ano após ano) qual é a piada disto? Sou Mãe, o meu filho faz 6 anos em Junho mas sempre estou para ver o que me vai calhar neste tipo de assunto todavia uma coisa tenho a certeza: não sou moderninha o suficente para o deixar "embarcar" nisto só porque os outros Pais deixam ...
Olá, não pude deixar de comentar, sou finalistas, e fui ah 2 semanas atras para o novo destino de finalistas, (Calpe espanha, estava lá no jantar quando recebi essa noticia de mais uma morte, fiquei triste e ao mesmo tempo revoltada, tenho 20 anos, e já passei mais aquela faze de muita loucura pouca responsabilidade, e acho que loret tornou-se num local de muita loucura pouca responsabilidade e acima de tudo pouca segurança para os finalistas, sim porque acho que um dos maiores problemas reside ai, na falta de segurança dos hoteis e espaços. Não quero criticar muito o local pois não fui lá, mas por tudo o que já ouvi eu acho que a agencia de viagens que continua a apostar em loret devia tomar medidas para travar estas acontecimentos, mas isto são só opiniões, secalhar também os paizinhos devem incutir algo na cabeça desta juventude de hoje em dia!
Não podia estar mais de acordo. Não faz qualquer tipo sentido o não lembrar e tudo o mais, a mim não me parece.
Beijoooo****
Eu vim há pouco tempo da minha viagem de finalistas e não aconteceram nada dessas coisas. Não fomos para Lloret mas sim para Calpe, se bem que é tudo muito parecido. É certo que nos divertimos, bebemos se calhar mais que o normal, mas nenhum de nós fez dessas loucuras. Na minha opinião não é preciso irem para a viagem de finalistas para beberem ou consumirem droga. Se o quiserem fazer fazem-no aqui. Eu acho que o problema está nos pais e na educação que dão aos filhos
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