Concordo! Mas, como referi no meu blogue, acho a tradução do título muito pouco feliz, muito fácil, desligada da beleza do filme e do seu título original.
Parece-me que as pessoas esquecem-se que este filme não é um romance; são vidas e bem reais!
O título está muito bem, ou será que acham mesmo que um velho rico branco aristocrata iria, sequer!, cruzar o seu caminho com um negro pobre e ex-presidiário? Estes dois homens são mesmo intocáveis; pela ordem das coisas, estes dois jamais se cruzariam (tocariam).
Alguém daqui "apostaria" no mesmo homem que o velho apostou que, logo para começar, roubou-lhe uma peça valiosíssima? Não me parece!
A beleza desta história é que duas pessoas de mundos tão diferentes tornam-se amigos inseparáveis! A pessoa mais improvável, negro, sem habilitações, sem referências, sem experiência, acabado de sair da prisão, torna-se no melhor cuidador de um tetraplégico.
Repararam que não há mais nenhum negro naquele palacete, nem para limpar o chão? Nem nenhum outro negro estava lá para reponder ao anúncio. Calhou aquele, porque precisava da assinatura para continuar a receber o fundo de desemprego.
E era mesmo bom que esta história inspirasse pessoas! Talvez assim deixasse de haver tanto preconceito e tudo o que isso traz para as pessoas de pele diferente de branca.
Chu, suponho que esse "as pessoas" seja para mim, não que eu tenha a mania de perseguição, mas penso ter sido a única a referir aqui o título do filme. 1º - Este filme, por acaso, baseia-se num livro autobiográfico, como muitos outros. Continua, no entanto, a ser um filme romanceado e não a vida real. Driss é de origem senegalesa, Abdel Sellou, de origem argelina, para lhe dar um exemplo concreto. 2º - Quando diz que "o título está muito bem" tenta explicar, caso alguém (eu?) não tivesse entendido, o título original. Não concordo com a sua explicação, mas isso é o menos, pois o importante é eu também achar que é um excelente título, como o referi no meu comentário. 3 - Quanto à sua pergunta sobre uma possível "aposta", atrevo-me a pensar que seja retórica. Suponho que tenha mais com que se preocupar do que saber o que eu faria no lugar do Philippe. De facto, não tem nada a ver com isso. 4 - Se "não (lhe) parece", deve ter dons de adivinhação. Ora eu não acredito em bruxas, sinto muito. 5 - Depois, explica, mais uma vez, umas partes do filme. Mais uma vez, para quem não tenha percebido a coisa. Eu continuo a dizer que não tive qualquer dificuldade; nem das legendas precisei, veja lá bem! 6 - Relativamente à sua conclusão, acho muito bem também. Eu, sinceramente (e infelizmente), duvido que este filme, por si só, venha a mudar mentalidades. Mas é unica e exclusivamente a minha opinião. Ah, e já agora, continuo a achar que o título escolhido em português é mesmo fraquinho, fraquinho. Mas também é só a minha mera opinião.
11 comentários:
É simplesmente maravilhoso.
Da última vez em que fui ao cinema li a descrição deste e ficou na lista. Só não o vi porque ainda cá não tinha chegado.
já desconfiava que assim fosse :)
tenho que ir ver!
Sábado-Feira # 01 já disponível
http://apontamento-bernardo.blogspot.pt/
Nunca tinha ouvido falar deste, vou investigar.
Concordo! Mas, como referi no meu blogue, acho a tradução do título muito pouco feliz, muito fácil, desligada da beleza do filme e do seu título original.
Parece-me que as pessoas esquecem-se que este filme não é um romance; são vidas e bem reais!
O título está muito bem, ou será que acham mesmo que um velho rico branco aristocrata iria, sequer!, cruzar o seu caminho com um negro pobre e ex-presidiário?
Estes dois homens são mesmo intocáveis; pela ordem das coisas, estes dois jamais se cruzariam (tocariam).
Alguém daqui "apostaria" no mesmo homem que o velho apostou que, logo para começar, roubou-lhe uma peça valiosíssima?
Não me parece!
A beleza desta história é que duas pessoas de mundos tão diferentes tornam-se amigos inseparáveis! A pessoa mais improvável, negro, sem habilitações, sem referências, sem experiência, acabado de sair da prisão, torna-se no melhor cuidador de um tetraplégico.
Repararam que não há mais nenhum negro naquele palacete, nem para limpar o chão? Nem nenhum outro negro estava lá para reponder ao anúncio. Calhou aquele, porque precisava da assinatura para continuar a receber o fundo de desemprego.
E era mesmo bom que esta história inspirasse pessoas! Talvez assim deixasse de haver tanto preconceito e tudo o que isso traz para as pessoas de pele diferente de branca.
Filme do ANO... o Omar "roubou" mesmo o prémio de melhor intérprete masculino da academia francesa de cinema ao protagonista do The Artist! :)
Chu, suponho que esse "as pessoas" seja para mim, não que eu tenha a mania de perseguição, mas penso ter sido a única a referir aqui o título do filme.
1º - Este filme, por acaso, baseia-se num livro autobiográfico, como muitos outros. Continua, no entanto, a ser um filme romanceado e não a vida real. Driss é de origem senegalesa, Abdel Sellou, de origem argelina, para lhe dar um exemplo concreto.
2º - Quando diz que "o título está muito bem" tenta explicar, caso alguém (eu?) não tivesse entendido, o título original. Não concordo com a sua explicação, mas isso é o menos, pois o importante é eu também achar que é um excelente título, como o referi no meu comentário.
3 - Quanto à sua pergunta sobre uma possível "aposta", atrevo-me a pensar que seja retórica. Suponho que tenha mais com que se preocupar do que saber o que eu faria no lugar do Philippe. De facto, não tem nada a ver com isso.
4 - Se "não (lhe) parece", deve ter dons de adivinhação. Ora eu não acredito em bruxas, sinto muito.
5 - Depois, explica, mais uma vez, umas partes do filme. Mais uma vez, para quem não tenha percebido a coisa. Eu continuo a dizer que não tive qualquer dificuldade; nem das legendas precisei, veja lá bem!
6 - Relativamente à sua conclusão, acho muito bem também. Eu, sinceramente (e infelizmente), duvido que este filme, por si só, venha a mudar mentalidades. Mas é unica e exclusivamente a minha opinião.
Ah, e já agora, continuo a achar que o título escolhido em português é mesmo fraquinho, fraquinho. Mas também é só a minha mera opinião.
Quero ir ver!!!!!!!!!
O livro, por outro lado, é desastrosamente entediante...
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