Marilyn Monroe fotografada por Phillipe Halsman, 1952
Este blogue trouxe-me coisas maravilhosas. Sempre adorei blogar, numas alturas, mais do que noutras, é certo, mas sempre adorei esta coisa de poder chegar através das palavras e das imagens a outras pessoas. No entanto, chegou a altura de fazer uma pausa no Amor é um Lugar Estranho. Continuarei a ler aqueles blogues que sempre gostei de ler, continuarei a torcer para que as pessoas que leio há anos sejam felizes. Voltarei um dia destes, quem sabe no próximo ano ou quando for bem velhinha.
Até já e obrigada a todos pelo carinho e por tudo. ♥
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Das pessoas especiais
Há cerca de dois anos, o meu Amor apresentou –me uma pessoa
com uma história muito parecida com a da Princesinha. Apesar de ser uma jovem adulta, de não ter
qualquer história de adoção, de já ter esse assunto resolvido e de a sua história não ter sido tão grave
quanto a da Princesinha, essa pessoa consegue perceber muito bem a minha filha
e tem sido, sem dúvida, uma ajuda importante - não só me dá dicas muito
úteis e ajuda na proteção da privacidade dela, como também tem sido uma
grande amiga para mim. A Princesinha admira-a imenso porque vê que ela cresceu
e está bem, apesar dos episódios infelizes do passado. Passados dois anos,
depois de tantos momentos juntas e de longas conversas, posso afirmar que, hoje em dia, é uma
das minhas melhores amigas. Por isso,
depois de uma semana muito cansativa nada melhor do que ir lanchar com ela.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
A piquena Hannah Montana mostra ao mundo que cresceu
O que mais me chocou na Miley Cyrus não foi a figurinha triste, ordinária e decadente com que a piquena nos brindou nos tão falados VMA, o que mais me chocou e choca é ver que todas as cantoras, sobretudo as americanas, precisam de se despir e de descer a este ponto em determinada altura das suas carreiras para terem muito sucesso. Todos sabemos que ela quer abandonar de vez a personagem da Disney, Hannah Montana, que acompanhou crianças e adolescentes ao longo de anos e mostrar ao mundo que cresceu, mas, caramba, não me parece que esta seja a melhor maneira de o fazer. Além de que tudo nela parece forçado e de mau gosto. Bem fez a Anna Wintour ao cancelar a capa da Miley Cyrus na Vogue do mês de dezembro após a polémica atuação. Pode ser que aos poucos este tipo de comportamentos deixe de ser aplaudido.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A loucura das "50 Sombras de Grey"
Nunca li o livro "50 Sombras de Grey" e não faço questão de o ler. Foi daqueles fenómenos que me passou completamente ao lado e que não despertou em mim a mínima curiosidade (nem aquela curiosidade de o folhear na livraria para tentar perceber o porquê de tanto sucesso). Nunca compreendi a loucura à volta da historieta, mas que ela existe, lá isso existe. Dizem que melhorou exponencialmente a vida sexual das donas de casa por esse mundo fora (que, supõe-se, devia andar pelas ruas da amargura), e que até, segundo alguns, foi uma das causas, juntamente com a gravidez de Kate Middleton, do baby boom verificado este ano no Reino Unido. Mas a loucura é de tal forma que os seus fãs agora até acharam que deviam ser eles a escolher os atores para a adaptação cinematográfica do livro e vá de lançarem petições e mais petições contra os actores escolhidos, sugerindo eles os nomes certos. Podia dar-lhes para pior, é um facto, mas não deixa de ser absurdo tudo isto.
sábado, 7 de setembro de 2013
Dos bons produtos
O meu cabelo tem jeitos naturais que lhe dão algum volume e o transformam numa espécie de juba. Eu não aprecio. Prefiro-o liso. Mas se durante anos ia ao cabeleireiro para o esticar, nos últimos tempos estico-o eu em casa. A tarefa não é fácil e, por isso, dou pulinhos de alegria quando descubro algo que facilite muito essa tarefa e o ajude a domar. Ultimamente, tenho usado este óleo "Liso Keratina da TRESemmé" e tenho gostado imenso (não, não é publicidade encapotada e não estou a escrever este post porque fui paga com dinheiro ou com produtos).
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Ai as minhas cruzes
Eu sei que os instrutores dos ginásios querem que as pessoas vejam resultados rápidos, mas não havia necessidade de darem assim cabo de uma pessoa logo no primeiro dia. Quando me disseram qual seria o treino indicado para atingir os meus objetivos (que são tonificar e perder alguma gordura localizada), eu achei que era demasiado, mas fui fazendo, achando que não ia ser tão rigoroso e tão doloroso. Mas foi. E para quê? Dói-me cada músculo do meu corpo de tal forma que só vou conseguir voltar ao ginásio na segunda.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Setembro é sempre bom para começar
Eu, que há uns anos era frequentadora assídua do ginásio, tornei-me na maior preguiçosa de todos os tempos. E o resultado está à vista - toda eu sou gelatina. Mantive o peso, aliás, até perdi relativamente a essa altura, mas a flacidez tomou conta de mim. Há cinco anos que uma inscrição e consequente frequência de um ginásio fazia parte das minhas resoluções, mas sempre em vão. Por isso, é com alegria que anuncio que, após quase cinco anos de ronha, hoje vou regressar ao ginásio, ainda por cima acompanhada da minha Princesinha. Pois é, lá conseguimos arranjar um ginásio que se ajustasse às nossas necessidades e que ficasse bem pertinho de casa.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Enfim
Kate Hudson
Durante as férias, independentemente das horas a que adormecesse, acordava sem despertadores e sem sono por volta das sete da manhã. Agora que comecei a trabalhar só consigo acordar às oito da manhã com muito custo e graças ao despertador que toca um bom bocado.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O meu novo blogue
Audrey Hepburn
The big C.
Porque há episódios da nossa vida (passada, assim esperemos) que precisam de outro espaço para serem expostos, sem muros altos, sem paredes, com muita luz, onde se possa receber quem precisar de perceber que nem tudo é negro quando se ouve a palavra cancro.
domingo, 1 de setembro de 2013
Sete anos de blogue
Marilyn Monroe fotografada por Dennis Stock/Magnum Photos, 1953
Este blogue faz hoje sete anos. Sete. Há sete anos que escrevo no Amor é um Lugar Estranho. Passados estes sete anos tudo mudou na minha vida e tenho consciência de que sou uma pessoa bastante diferente daquilo que era. Felizmente. Por vezes olho para os arquivos e já não me identifico com nada daquilo que escrevia e fico com imensa vontade de apagar tudo. Sinto até uma certa dose de vergonha, juro. Mas depois penso que tudo aquilo fez parte de mim e do meu passado e deixo estar. Graças a Deus, todos evoluímos.
Por tudo isto, muito obrigada a todos os que me visitam e gostam de ler os disparates que eu escrevo, sobretudo aos resistentes (eu sei que os há) que continuam cá desde o início do blogue e que ainda não me mandaram às urtigas.
Este blogue faz hoje sete anos. Sete. Há sete anos que escrevo no Amor é um Lugar Estranho. Passados estes sete anos tudo mudou na minha vida e tenho consciência de que sou uma pessoa bastante diferente daquilo que era. Felizmente. Por vezes olho para os arquivos e já não me identifico com nada daquilo que escrevia e fico com imensa vontade de apagar tudo. Sinto até uma certa dose de vergonha, juro. Mas depois penso que tudo aquilo fez parte de mim e do meu passado e deixo estar. Graças a Deus, todos evoluímos.
Por tudo isto, muito obrigada a todos os que me visitam e gostam de ler os disparates que eu escrevo, sobretudo aos resistentes (eu sei que os há) que continuam cá desde o início do blogue e que ainda não me mandaram às urtigas.
sábado, 31 de agosto de 2013
Do amor
Depois de ter passado dias de grande angústia e sem saber ao certo se a teria de volta ou não, no dia 31 de agosto do ano da graça de 2010 chegou a notícia pelo meu Amor de que sim, ela ia chegar. E assim foi, quando cheguei ao aeroporto já ela estava à minha espera (o voo veio mais cedo do que pensávamos) e logo que me viu correu para mim. Abracei-a com todas as minhas forças. Neste momento nasceu-me a minha Menina. Lembro-me como se fosse hoje e emociono-me sempre que penso nisso. Esse dia foi o primeiro dia da nossa vida juntas, na mesma casa, como mãe e filha. Passaram três anos. Parece que foi ontem.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Da ignorância em que eu vivia
De há uns tempos para cá começaram a aparecer-me, juntamente com as atualizações do facebook, os chamados posts patrocinados. Basicamente é publicidade que uma pessoa não pede para ver, mas, enfim, é obrigada a ver. Não sei se há alguma função para retirar isto, se houver avisem-me, por favor. Adiante. Estava eu agora mesmo a abrir o facebook quando me deparo com esta imagem que se vê aí em cima e, depois de olhar alguns minutos para ela e de tentar perceber o que era aquilo, todo um mundo novo se abriu. Afinal, existem copos reutilizáveis (uau) para recolher os fluídos menstruais (diz que se fabricam desde 1930), e ninguém me avisava?
Digam-me a verdade, meninas que me leem, há mesmo alguém que use isto?
Digam-me a verdade, meninas que me leem, há mesmo alguém que use isto?
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Das histórias de amor
Começaram o seu relacionamento através de cartas durante a segunda guerra mundial e no dia 20 de agosto de 1947 casaram. Harold e Ruth Knapke, após 65 anos (quase 66) casados e felizes, morreram com uma diferença de apenas 11 horas. Harold, aos 91 anos, às 7:30 e Ruth aos 89 anos de idade, pelas 18h30m. Foram enterrados juntos.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Das desgraças
Há dois ou três dias, numa reportagem num dos telejornais, uma jornalista perguntava a uma senhora, que tinha chamas quase em cima de sua casa e andava aflita de um lado para o outro, se estava assustada. A senhora, desesperada e irritada, deu uma descasca na jornalista e disse, num tom agressivo, algo do género - Pois claro que estou assustada, então não havia de estar assustada com as chamas em cima de casa? A jornalista calou-se, obviamente.
Já não basta a desgraça que deve ser ter um incêndio à porta de casa e as pobres pessoas ainda têm de levar com as perguntas parvas dos jornalistas.
Já não basta a desgraça que deve ser ter um incêndio à porta de casa e as pobres pessoas ainda têm de levar com as perguntas parvas dos jornalistas.
Do regresso às aulas
Elle Fanning
Quando começo a ver as campanhas de regresso às aulas fico sempre com sentimentos mistos. Por um lado, gosto de preparar o novo ano letivo com a Princesinha, mas por outro lembro-me que as férias estão no fim e, pronto, fico um pouco nostálgica. Adiante. Este ano alguma coisa mudou. A Princesinha está muito mais crescida e agora adora ver vlogs no youtube (eu acabo por ver também alguns com ela) de raparigas inglesas e americanas que mostram alguns episódios das suas vidas, inclusive o material escolar que compram para o ano lectivo. Claro que acabam sempre por ser uma inspiração para ela. Por exemplo, ontem fomos ao El Corte Inglês e vimos um estojo que, segundo ela, todas as raparigas desses tais vlogs têm. O estojo é bonito e simples e acabámos por trazê-lo, estando ela agora toda vaidosa com ele. Mas a perdição dela foi uma coleção de cadernos e dossiers com uma banda desenhada do Super-Homem que comprámos no Continente e que estão agora impecavelmente arrumados no seu quarto e prontos para o trabalho que aí vem.
Uma das características de que eu gosto mais na Princesinha é de, ao contrário da maior parte dos adolescentes, ela valorizar imenso as coisas. Como antigamente não tinha quase nada, agora valoriza tudo e isso não tem preço.
Quando começo a ver as campanhas de regresso às aulas fico sempre com sentimentos mistos. Por um lado, gosto de preparar o novo ano letivo com a Princesinha, mas por outro lembro-me que as férias estão no fim e, pronto, fico um pouco nostálgica. Adiante. Este ano alguma coisa mudou. A Princesinha está muito mais crescida e agora adora ver vlogs no youtube (eu acabo por ver também alguns com ela) de raparigas inglesas e americanas que mostram alguns episódios das suas vidas, inclusive o material escolar que compram para o ano lectivo. Claro que acabam sempre por ser uma inspiração para ela. Por exemplo, ontem fomos ao El Corte Inglês e vimos um estojo que, segundo ela, todas as raparigas desses tais vlogs têm. O estojo é bonito e simples e acabámos por trazê-lo, estando ela agora toda vaidosa com ele. Mas a perdição dela foi uma coleção de cadernos e dossiers com uma banda desenhada do Super-Homem que comprámos no Continente e que estão agora impecavelmente arrumados no seu quarto e prontos para o trabalho que aí vem.
Uma das características de que eu gosto mais na Princesinha é de, ao contrário da maior parte dos adolescentes, ela valorizar imenso as coisas. Como antigamente não tinha quase nada, agora valoriza tudo e isso não tem preço.
sábado, 24 de agosto de 2013
Fui ver o filme sobre a vida de Steve Jobs
Li algures que o filme só mostra o lado bonzinho da personalidade de Jobs e só me ocorre perguntar: - Ele ainda era pior pessoa do que aquilo que o filme mostra?
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Da silly season
Malgosia Bela fotografada por Glen Luchford para a Vogue Paris
Parece que depois da polémica com a Judite Sousa e com o piqueno mitra, o que interessa saber, para o bem da humanidade, é se o rabo da Rita Pereira (que diz que se bamboleou com o rabo todo de fora num programa de dança) é verdadeiro ou fruto de cirurgia plástica.
Parece que depois da polémica com a Judite Sousa e com o piqueno mitra, o que interessa saber, para o bem da humanidade, é se o rabo da Rita Pereira (que diz que se bamboleou com o rabo todo de fora num programa de dança) é verdadeiro ou fruto de cirurgia plástica.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Em busca do ginásio perfeito
Marilyn Monroe fotografada Philippe Halsman in 1952
Como não encontrámos nenhum que reunisse todas as condições que desejamos, a busca continuará nos próximos dias.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Do filme "The Bling Ring"
Se não fosse inspirado em factos verídicos, eu seria a primeira pessoa a achar que o filme era completamente ridículo. Não acharia credível que um bando de adolescentes fanáticos pelo estilo de vida e pelos bens das celebridades conseguissem entrar nas suas casas guiando-se apenas por sites de cusquice e pelo google maps. Era mais ou menos assim - a Paris Hilton está em Nova Iorque numa festa? Então bora lá entrar e trazer alguns dos seus sapatos louboutin, as carteiras chanel que conseguirmos carregar, algumas coleções de relógios rolex e por aí fora. Eu imaginaria sempre que para isso teriam de derrotar um batalhão de seguranças e os mais eficazes sistemas antirroubo, mas não. Entrar na casa das celebridades era demasiado fácil.
Eu gostei muito do filme, mas confesso que da Sofia Coppola esperava mais.
Eu gostei muito do filme, mas confesso que da Sofia Coppola esperava mais.
domingo, 18 de agosto de 2013
Assim vão os tempos
Nadja Auermann e Kristen McMenamy fotografadas por Richard Avedon - Versace Campaign
Spring 1995
As redes sociais, da mesma forma que trouxeram estes achincalhamentos públicos repentinos (agora foi a Judite de Sousa, mas já foi a Pepa, já foi a Jonet, já foi a que brincava aos pobrezinhos na Comporta...), também nos deram a todos uma espécie de memória curta. Na próxima semana, já ninguém se lembrará da Judite de Sousa a entrevistar o rapaz milionário e aparecerá alguém que servirá de tema de conversa e de alimento a raivas e ódios. E o ciclo repetir-se-á.
sábado, 17 de agosto de 2013
Da crise a todos os níveis
Depois de tanto sururu nas redes sociais, dei-me ao trabalho de agora ir ver a entrevista de ontem no jornal da noite da tvi de Judite de Sousa ao tal rapaz milionário, o Lorenzo Carvalho. E devo dizer que morri de vergonha alheia. Não dele, mas dela. Em primeiro lugar, não percebo por que razão o rapaz foi convidado para o Jornal da Noite (só porque tem dinheiro e gastou milhares de euros numa festa de anos? ceerto!) mas ainda bem que foi, para ver como o tiro pode sair pela culatra com estas novas estratégias de jornalismo. O rapaz foi posto ali para ser julgado e para ficar mal, mas quem acabou por ficar mal foi a Judite de Sousa que decidiu atacar, crucificar, pedir explicações ao rapaz pelo simples facto de este ter dinheiro e de o gastar como entende. E ia dizendo que este tinha obrigação de ajudar os outros (sim, tem, todos temos, sobretudo quando o fazemos com o coração, mas pela sua ordem de ideias, ao invés da senhora se pavonear de biquíni em todas as capas de revista também teria obrigação de estar a ajudar os outros numa qualquer instituição), que ele se devia sentir mal pelo facto de o país estar em crise e ele gastar rios de dinheiro (por essa ordem de ideias, ela também se devia sentir mal de comprar malas Louis Vuitton ou de ter estado de férias num hotel de luxo na Quinta do Lago, quando muitos portugueses nem têm dinheiro para pagar férias num parque de campismo em Quarteira) e poderia continuar por aqui fora.
É por estas e por outras que se percebe que o nosso país está em crise a todos os níveis.
É por estas e por outras que se percebe que o nosso país está em crise a todos os níveis.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Não sei se é da crise se do que é
Isabeli Fontana fotografada por Peter Lindberg
Mas não me lembro de ter visto tanta família zangada como este verão. Sempre que vou à praia por exemplo assisto a duas ou três discussões daquelas feias. Ora entre pais e filhos, ora entre marido e mulher, ora entre namorados. Credo.
Mas não me lembro de ter visto tanta família zangada como este verão. Sempre que vou à praia por exemplo assisto a duas ou três discussões daquelas feias. Ora entre pais e filhos, ora entre marido e mulher, ora entre namorados. Credo.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Dos filmes de Verão
Arrisco a dizer que só pelo desempenho da Rita Blanco valeria a pena. Para mim é, sem sombra de dúvidas, a melhor atriz portuguesa. Meu Deus, ela é tão natural que uma pessoa até se esquece que ela é atriz e não a porteira daquele prédio. Mas o filme é muito mais do que isso. É leve, divertido e retrata na perfeição e com muito humor as pessoas que deixaram o nosso país a partir de 1960 rumo a França.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Da silly season
Ontem tomei o pequeno-almoço numa pastelaria repleta de revistas de cusquices e pus-me a ler algumas que por ali estavam. Posso dizer-vos que fiquei com matéria para não sei quantos posts. Para começar, Vítor Baía, que já tem filhos de não sei quantas mulheres, veio dizer que é com a nova namorada que quer construir a família que sempre desejou. Ceeerto.
Da nova loja Victoria’s Secret em Portugal
A loja é pequeníssima mas gira. Tem alguns acessórios, como bolsinhas, carteiras e afins, tem os famosos cremes que eu adoro, alguma maquilhagem e quase nenhuma lingerie (só vi meia dúzia de cuecas). Os preços, pelo que me pareceu (infelizmente, com a desculpa de terem aberto há poucos dias, só havia um ou dois produtos com o preço marcado, o que foi um problema já que cada vez que se queria saber o preço de algo tinha de se perguntar e as empregadas tinham de ir ver ao computador, o que fazia com que ali estivesse instalada uma pequena confusão), pareceram-me ligeiramente mais elevados do que nos Estados Unidos, mas não muito mais. Acabei por comprar pouca coisa, que, desilusão das desilusões, ao invés de virem naqueles saquinhos tão caraterísticos que eu adoro e embrulhadinhas em papel rosa, vinham num mísero saco comum a todas as lojas de aeroporto. Não tem o mesmo encanto, é só o que eu vos digo.
domingo, 11 de agosto de 2013
Do racismo
Diz que a Oprah foi vítima de racismo numa loja na Suíça. Não sei se foi mesmo racismo, se foi falta de educação, se foi um mal entendido, como diz a proprietária da loja, a verdade é que o racismo ainda existe e de que maneira.
Por exemplo, há cerca de um mês, estava eu na caixa da Fnac pronta a pagar as minhas compras, quando houve um problema na caixa registadora e a rapariga que me estava a atender teve de se ausentar, pois ainda estava em formação (conforme dizia o seu crachat) e precisou de pedir ajuda. É certo que a rapariga não primava pela simpatia, com certeza estaria atrapalhada por estar a lidar com coisas novas, mas nada justificava o que ouvi. Um senhor (que de senhor tinha pouco, diga-se) perguntou-me por que razão se tinha a rapariga ausentado, ao que eu respondi que tinha havido um problema na caixa. Ele não vai de modos e diz com a maior das naturalidades, alto e bom som, para quem quisesse ouvir:
- Claro, é preta!!!
Eu fiquei sem reação, confesso. Se fosse agora ter-lhe-ia respondido, mas no momento fiquei sem palavras. Como é possível nos dias de hoje ainda haver quem julgue assim os outros pela cor da pele?
Por exemplo, há cerca de um mês, estava eu na caixa da Fnac pronta a pagar as minhas compras, quando houve um problema na caixa registadora e a rapariga que me estava a atender teve de se ausentar, pois ainda estava em formação (conforme dizia o seu crachat) e precisou de pedir ajuda. É certo que a rapariga não primava pela simpatia, com certeza estaria atrapalhada por estar a lidar com coisas novas, mas nada justificava o que ouvi. Um senhor (que de senhor tinha pouco, diga-se) perguntou-me por que razão se tinha a rapariga ausentado, ao que eu respondi que tinha havido um problema na caixa. Ele não vai de modos e diz com a maior das naturalidades, alto e bom som, para quem quisesse ouvir:
- Claro, é preta!!!
Eu fiquei sem reação, confesso. Se fosse agora ter-lhe-ia respondido, mas no momento fiquei sem palavras. Como é possível nos dias de hoje ainda haver quem julgue assim os outros pela cor da pele?
sábado, 10 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Dos sustos que se apanham no ar
Lara Stone fotografada para a Vogue Paris por Inez & Vinoodh, agosto 2011
Não tenho medo de andar de avião. Pelo contrário, adoro. Sobretudo porque, para mim, viajar de avião é sempre sinónimo de férias. Mas é claro que um monstro daqueles no ar é coisa para impor algum respeito e quando há alguma turbulência fico sempre um bocadinho nervosa. Mas nada de mais. Sobretudo quando é aquela turbulência ligeira.
De todas as viagens de avião que fiz, apenas uma do Brasil para cá me trazia más recordações pela exagerada turbulência a que o avião foi submetido. Mas agora tenho mais uma. Depois de uns dias maravilhosos longe daqui, tudo corria bem até sobrevoarmos uma zona dos Alpes e tudo ficar escuro como breu. A minha Princesinha dormia e eu falava com o meu Amor de sustos que já tínhamos apanhado em viagens de avião (como que a pressentirmos o que se ia passar). Nisto o avião começa a balançar cada vez mais, subia e descia como uma montanha russa, caía em poços de ar como se não houvesse amanhã e naqueles minutos só faltou mesmo o avião cair porque tivemos direito a tudo o resto. Já havia pessoas a pedir sacos para vomitarem e eu agarrada ao meu Amor, que ia com a calma que lhe é característica e que eu simplesmente amo, só pedia para que aquilo terminasse e para que a Princesinha não acordasse para não se assustar (felizmente, hoje em dia, ela dorme mesmo como uma pedra e quando está cansada, como era o caso, não acorda nem por nada). Tudo acabou bem, mas não me vou esquecer tão depressa deste episódio.
Não tenho medo de andar de avião. Pelo contrário, adoro. Sobretudo porque, para mim, viajar de avião é sempre sinónimo de férias. Mas é claro que um monstro daqueles no ar é coisa para impor algum respeito e quando há alguma turbulência fico sempre um bocadinho nervosa. Mas nada de mais. Sobretudo quando é aquela turbulência ligeira.
De todas as viagens de avião que fiz, apenas uma do Brasil para cá me trazia más recordações pela exagerada turbulência a que o avião foi submetido. Mas agora tenho mais uma. Depois de uns dias maravilhosos longe daqui, tudo corria bem até sobrevoarmos uma zona dos Alpes e tudo ficar escuro como breu. A minha Princesinha dormia e eu falava com o meu Amor de sustos que já tínhamos apanhado em viagens de avião (como que a pressentirmos o que se ia passar). Nisto o avião começa a balançar cada vez mais, subia e descia como uma montanha russa, caía em poços de ar como se não houvesse amanhã e naqueles minutos só faltou mesmo o avião cair porque tivemos direito a tudo o resto. Já havia pessoas a pedir sacos para vomitarem e eu agarrada ao meu Amor, que ia com a calma que lhe é característica e que eu simplesmente amo, só pedia para que aquilo terminasse e para que a Princesinha não acordasse para não se assustar (felizmente, hoje em dia, ela dorme mesmo como uma pedra e quando está cansada, como era o caso, não acorda nem por nada). Tudo acabou bem, mas não me vou esquecer tão depressa deste episódio.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Risada maléfica
Sienna Miller fotografada por Simon Emmett
Diz que naquele site que promove a traição entre os casados, que se instalou no nosso país em força, já há trinta mil pessoas inscritas. E a minha veia maléfica deseja que para cada uma dessas pessoas apareça uma espécie de Alex Forrest do velhinho filme Fatal Attraction, bem atraente e sedutora, para grandes aventuras e divertimentos. Que não lhes falte nada, ora.
Diz que naquele site que promove a traição entre os casados, que se instalou no nosso país em força, já há trinta mil pessoas inscritas. E a minha veia maléfica deseja que para cada uma dessas pessoas apareça uma espécie de Alex Forrest do velhinho filme Fatal Attraction, bem atraente e sedutora, para grandes aventuras e divertimentos. Que não lhes falte nada, ora.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Demasiado mau para ser verdade
Há dias vi um Panorama bbc na sic notícias sobre as terapias que existem nos Estados Unidos da América para converterem rapazes homossexuais em heterossexuais. Sim, isto é demasiado ridículo para existir na realidade, mas existe mesmo. Foi chocante ver como as famílias encaram a homossexualidade como uma doença, como um erro, e tentam a todo o custo que os seus filhos corrijam esse "erro" nessas terapias, custe o que custar. Os miúdos carregam uma culpa do tamanho do mundo e tentam ao máximo livrar-se da sua homossexualidade, tentando muitos deles o suicídio durante esse processo. Mas os pais parecem mais preocupados com o facto de não carregarem o fardo de terem um filho gay, do que propriamente saber se eles sofrem ou não com tudo isto. É que as terapias são uma completa aberração e nota-se claramente que não funcionam, a não ser aparentemente. Por exemplo, um dos rapazes que já andava há algum tempo nessa terapia, dizia que já não se sentia atraído por rapazes no dia-a-dia, mas à noite via imensa pornografia gay (a pornografia heterossexual dava-lhe nojo). Um bocadinho estranho. Só um bocadinho.
sábado, 27 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Quando se encontra o The One
Paul Newman e Joanne Woodward
Já ouvi muitas vezes pessoas dizerem que estão muito apaixonadas, que amam muito o namorado/marido, mas pensam com alguma frequência em amores antigos, em como teria sido se. Por experiência própria, quando se encontra o The One não se pensa em ex namorados, em amores antigos, em como teria sido se se tivesse feito aquilo com o namorado x, ou se não se tivesse tomado aquela atitude com o namorado y, aliás, não se pensa em outros homens. Aquele homem faz-nos completamente felizes, preenche-nos de tal forma que não há lugar para outros homens, ainda que apenas em pensamento. E é tão bom sentir isso.
Já ouvi muitas vezes pessoas dizerem que estão muito apaixonadas, que amam muito o namorado/marido, mas pensam com alguma frequência em amores antigos, em como teria sido se. Por experiência própria, quando se encontra o The One não se pensa em ex namorados, em amores antigos, em como teria sido se se tivesse feito aquilo com o namorado x, ou se não se tivesse tomado aquela atitude com o namorado y, aliás, não se pensa em outros homens. Aquele homem faz-nos completamente felizes, preenche-nos de tal forma que não há lugar para outros homens, ainda que apenas em pensamento. E é tão bom sentir isso.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
A simplicidade é sempre o novo preto
Li algures na net que Kate e William estavam muito simplórios e que estavam vestidos como dois caretas à saída da maternidade. Pois é, se calhar o príncipe deveria aparecer de skinny jeans encarnadas e camisola justa de decote em bico evidenciando uma depilação perfeita no peito e a piquena deveria sair com pumps Louboutin de plataforma e de vinte centímetros de altura, vestido justo, curto e decotado, assim à laia da Kim Kardashian, querem ver? Eu achei que estavam lindos. Ela. Ele. O bebé. Como eu costumo dizer - a simplicidade é sempre o novo preto.
Assinar:
Postagens (Atom)