quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Será condenável?


Ines Sastre

Antigamente algumas mulheres tinham filhos para prender homens. Claro que hoje em dia já descobriram que um filho nunca prende ninguém, a maior parte das vezes até afasta, sobretudo nos primeiros meses de vida. Por isso, inversamente ao que acontecia antigamente, hoje, algumas mulheres que vêem as probabilidades de ter filhos cada vez mais remotas por estarem no limite da idade para o fazer, "usam" homens só para ter filhos e assim satisfazerem o seu desejo de ser mãe. Sem se preocuparem se ele é o the one. Sem estarem ridiculamente apaixonadas. Assumem uma relação sobretudo para esse efeito. Juntam o útil ao agradável. Está tudo a mudar. Será isto condenável?

52 comentários:

Ana C. disse...

Conheço alguém muito próximo que fez precisamente isso. O relógio biológico aos gritos, a idade a avançar e em vez de uma fertilização in vitro, decidiu arranjar um homem para o efeito. Resultado: Divórcio 1 ano depois do filho nascer...

Anônimo disse...

Como penso um bocadinho à antiga, (embora seja divorciada) Eu cá acho que ter um filho por ter... É preferivel estar quieta! Acho que uma criança deve crescer com pai e mãe JUNTOS e FELIZES!!!! Chamem-me o que quiserem... opinião de filha de pais divorciados!

Um excelênte dia :)

Anônimo disse...

Há muito que sigo o teu blog, hoje decidi-me a deixar-te a minha opinião pela primeira vez... Acredito que não é condenável, uma vez que os homens andam pela maior parte armados em Mr.Big (pois é tb tenho o meu) se bem que alguns não têm jeitinho nenhum prá coisa... que mal tem em satisfazermos o nosso instinto mais profundo, para o qual afinal de contas todas nascemos??!! autch autch autch ... srs. não me mandem com pedras pf!!!

_ba_ disse...

Não penso que seja condenável, no entanto, tem que se pensar que sozinho é muito mais dificil criar um filho do que se dividirmos a tarefa ao meio.
Claro que a maioria das tarefas irá sempre "tocar" à Mãe mas sem uma ajuda é mais complicado...embora eu ache que com vontade tudo se consegue fazer.
No que me diz respeito e por culpa minha, o Pai do meu filho sempre foi poupado (desde o inicio): primeiro porque eu fiquei em casa os 4 meses (não aguentava mais diga-se lol) e ele trabalhava portanto eu "cheguei-me sempre à frente", depois porque tem o sono mais pesado e se acordava dizia um lindo "xiu" à criança e virava-se para o outro lado, etc, etc mas como vivemos todos juntos claro que acaba por ajudar..e se não o faz mais foi, como disse, por culpa minha que habituei o meu Becas a mim de tal maneira que para tudo chama a sua Mãe :p
Depois também se levanta por volta das 2h da manhã para ir trabalhar e sai por volta das 11h da manhã por isso quando nós chegamos a casa (no máximo até às 20h00) já ele tem quase que se deitar porque senão não se consegue levantar.
Aí entra a minha rica Mãe que vai buscar o meu filho às 16h30 diariamente pois acho um crime uma criança estar no colégio das 7h30 às 19h30: o meu (sortudo) entra até às 9h30 e sai àquela hora, indo depois para o jardim, a praia ou o quintal da minha Mãe.
Resumindo: tudo se faz mas como descrevi sem ajuda acho que é "dar um tiro num pé".
Condeno só uma coisa: arranjar um homem só para ter um filho? Não. Para isso mais vale ou ir a um banco de esperma ou termos "um enrolanço" qualquer para termos a criança.
Um filho tem 2 consequências imediatas: ou une ou separa um casal.

Anônimo disse...

O pior é que ainda há mulheres (burrinhas, coitadas) que têm filhos para prender homens, o que é um disparate!!! Ainda os aguentam nos primeiros meses, porque é tudo novo e estranho para eles, mas eles depois saem, ainda com mais certeza!!!

Bjs

Dulce disse...

A meu ver, é coisa por demais condenável. Alguém que "usa" outro alguém para atingir objectivos estritamente pessoais é alguém sem escrúpulos, obstinadamente egocêntrico e desprovido de quaisquer sentimentos...

Pecansis disse...

Não creio que seja condenável, mas que o tempo é de mudança lá isso é.

bjs

Poetic Girl disse...

Eu acho que nunca faria isso por muito que desejasse um filhote... mas como nesta vida nunca se pode dizer nunca... bjs

Anônimo disse...

Cada um sabe de si...

Não posso dizer que acho essa opção condenável, no entanto faz-me confusão e discordo totalmente dela...

Claudia

Anônimo disse...

Quem sou eu para condenar...
Apenas posso garantir que é uma situação fracturante, que afecta os laços de um dos pilares mais importante das sociedades (a família) e cujo resultado é já, infelizmente, visivel nas escolas...
R

Mimi disse...

Acho condenável sim!

Me disse...

Condenável ou não... Não deixa de ser estranho. Continuo a ter a ingenuidade de que uma criança deve ser criada pelos dois pais debaixo do mesmo tecto e que, relação nenhuma deve sequer ser iniciada se à partida já não se acredita nela...

Clara disse...

nada é condenável numa relação, a menos que existam abusos.

mas é triste para a criança [sobretudo porque os nossos pais são um modelo de relação que arrastamos toda a vida].

Unknown disse...

Não percebo, acho condenável sim! Uma criança tem de ser um fruto de uma relação sólida e segura e não de um capricho biológico da mulher. Bem sei que se tem de prepétuar a espécie humana, mas é preferível poucos e sãos do que uma geração frustrada sem rumo que vive À base de psiquiatras e anti-depressivos.

M disse...

Não acho condenável porque podemos passar uma vida inteira sem encontrar "o tal". E apenas por isso não devemos relizar um desejo profundo? Não me casaria com ninguém apenas por esperar um filho dessa pessoa, mas engravidaria se visse que era a minha última oportunidade de ter um filho biológico. Mas mesmo aí, faria questão de ter todas as condições financeiras e psicológicas reunidas para evitar qualquer tipo de dependência de uma pessoa que não pediu para ser pai. O única senão é se o "dador" decidir participar activamente na educação do filho e não for exactamente um modelo a seguir.

Juanna disse...

Não condeno, não posso fazer tal coisa sem saber a história toda, sem avaliar com a mente e coração. Assim, ao de leve, creio que não tem mal algum.

elisa disse...

Concordo com a opinião limpa e clara da Dulce.
Já agora porquê condenar os homens que só casam para ter mulher a dias e sexo de borla?

Mac disse...

Não é condenável, eu não o acho. Vale a pena é ponderar muito bem a decisão. O problema é que um filho não se faz sozinha e a história da produção independente, tem muito que se lhe diga. Depois da criança nascer, vêem as regulações de poder paternal, com as pensões de alimentos agarradas, os dias em que cada um fica com o filho, as decisões escolares e por aí a fora. É que um filho é a dois e na generalidade dos casos, seguem-se dezoito anos de conflitos. Valerá a pena?

João Paulo Santos disse...

Condenável?
Generalizando o condenável não sei responder.
Há mulheres e crianças que viveriam certamente bem melhor sem a presença do pai.

Contudo, e generalizando também essa decisão, não acho que seja correcto, é uma acção demasiadamente egoísta por parte da mulher.
Não falo no parceiro homem, há homens que estão disponíveis para engravidar uma mulher selando o acordo sem qualquer problema em seguir para frente com a vida sem querer saber da criança.
Refiro-me apenas à criança.

Ter um filho nestas condições porque está numa idade em que não pode esperar mais, porque ainda não encontrou o "The One", etc é egoísmo e quanto a mim acho simplesmente que deveriam optar por não ter.

A criança deverá ter sempre no seu "meio" uma mãe e um pai ou pelo menos quem faça esses papeis.

Acharia mais justo que a mulher (porque o post fala da decisão da mulher) optasse pela adopção... só que neste campo o processo é tão complicado que só de pensar nisso grande parte desiste dessa ideia.

É muito difícil a pergunta... eu... se fosse mulher não teria filhos nesse contexto.

Anita disse...

Eu não acho condenável... não quando mulheres já passaram por relações difíceis, relações que acabaram quando provavelmente pensavam que dali poderiam contruir a família que tanto sonhavam,... e o tempo vai passando! Não acho egoísmo uma mulher querer ter uma família, mesmo que não encontre o homem que queira partilhar isso com ela. Para ser mães precisamos dos homens, para ser boas mães não necessariamente!

Microondas disse...

Parece-me condenável se, nas suas preocupações, mais do que ser o The One, não seja um bom pai. Isto porque quer a mulher independente e urbana queira quer não, a criança terá sempre um pai, quererá conhece-lo e precisará do afecto do dito.

Logo se a relação não é sólida, não é o the one, whatever, parece-me secundário. O que não me parece secundário é esse move ser dado com alguém que tenha tanta vontade em ser pai como a mulher que o decide "usar" e cujo envolvimento não esteja garantido. Aí parece-me mal, mais vale recorrer ao "banco".

Quanto ao resto... família, casamento e relação duradoira nunca foram garantia de infância feliz, pois às vezes é maior o inferno que a criança vive em casamentos que já não o são do que em "esquemas modernos".

Conclusão: à criança interessa se o pai é o "the one". mas na perspectiva dela, enquanto filho, não na perspectiva romântica e idealizada da mãe.

Anônimo disse...

Kitty Fane, e lançar o tema "Homossexuais, a favor ou contra a adopção?", embora não tenha nada a ver tem tudo a ver! Que valores são transmitidos a essas crianças? Para Eles o normal será o exemplo que tem em casa!

No meu caso, filha de pais divorciados, tenho um grave problema, nunca me imagino a precisar de um homem para nada! Porque Eu estou cá para furar a parede ou até mesmo para mudar um pneu se preciso for! Por isso acho que devem ser seguidos os valores da família tradicional! Juntinhos é que todos estamos bem!

O meu maior sonho é ter um filho, o meu ex-marido na altura achava que não era a altura indicada (GRAÇAS A DEUS!!!), e foi sendo um sonho adiado, mas muito sinceramente, por mais que seja um sonho que espero vir a realizar, também me imagino a ficar para Tia, se não conseguir conciliar todas as condições que para mim são essenciais!!!

Anônimo disse...

Humm...

Condenável n sei... mas parece-me um pouco egoista.

BeijOooOooOO

*PerucaMaluka* ainda sem o relógio biológico aos gritos e mto menos sem querer condenar ninguém em perucadetule@gmail.com

Eu mesma... disse...

eu acho que isso é muito mau. deixaram esse projecto para trás porque decidiram focar-se na carreira e concretização de outros sonhos. e agora só porque de repente se sentem velhas e querem ter um filho antes dos 40 toca a correr para um banco de esperma qualquer ou arranjar um homem apenas para doar o seu bem. quando é que o filho deixou de ser manifestação do amor sentido por um casal? quando é que passamos a pensar nas crianças como moeda de troca e não como a união de duas pessoas que se ama. se calhar se algumas mulheres deixarem de ser egoistas ao só pensar nelas durante a sua vida poderiam perceber quer no fim, no fundo no fundo, o que elas e quase todas as mulheres querem (EU DISSE QUASE TODAS NÃO TODAS) é alguém que as ame profunda e fielmente e ter numa criança a manifestação desse amor.

James Lewis disse...

No caso concreto que apontas, diria que é um problema de respeito... as mulheres deviam respeitar-se primeiro, para não terem de pedir desculpa depois, à pobre e coitada criança, que irá crescer sem o devido apoio de um pai.

E sim... para mim é condenável. Afinal, o egocêntrismo traz com ele danos coletarais... que magoam qualquer criança.

Erica Vittorazzi disse...

Não, não é condenável. É apenas triste.

Precis Almana disse...

Já li aqui "ter um filho só por ter". Mas quem faz uma coisa destas é porque quer muito um filho e não é por ter. É porque tem amor e condições para dar a uma criança e... vai deixar de o ter por não ter marido? Não, acho muito bem que se faça isto quando se quer muito. Acho é que poucas pessoas farão assim tipo "ah,a gora vou engatar um gajo e engravidar" porque não se sabe que pessoa aparece à frente. A fazer-se, e já que se pensa tanto, que seja com alguém que se conhece minimamente... (para saber que não tem genes maus :-))

Ai os comentários que para aqui li, credo...

Anônimo disse...

Quem diria que vinha cá encontrar uma velha companheira cibernauta de longa data e que há muito não leio, este mundo é pequeno mesmo :o)

Isaurex :oP

Maria disse...

Não sei se condenável será a palavra certa. Se for uma opção tomada a 2.. quase como um pacto de "amizade", não sei.. No desespero de ter um filho biológico parece que tudo é possivel..

Beijinho.

Jade disse...

Condenável não acho que seja, mas dúvido que seja algo compensatório, sobretudo se o escolhido se revelar um traste de pai :) Quanto às mulheres agarrarem homens com filhos, só as tontinhas, mas que as há, há :)

Sandra disse...

Na minha modesta opinião, mais vale um Mãe ou Pai dignos desse nome, do que uma pseudo-familia para o bem das aparências.

Desde que haja amor e carinho e boas condições (basta o essencial) uma criança tem tudo para ser feliz.

Dora disse...

Acho que já muita coisa foi dita!
Não me compete dizer se é condenável ou não.
Julgo que se a vontade de ser mãe é muita porque não dar oportunidade de amar uma criança orfã, abandonada e a precisar de um lar?
Não é a mesma coisa que gerar uma criança no ventre, mas julgo que é ser uma grande mãe e uma grande mulher!

Anônimo disse...

Sabias disto?
http://www.destak.pt/artigo/41141

1REZ3 disse...

Alguém me explica o que é isso do "The One" hoje em dia?

Anônimo disse...

quanto a mim super condenável...mas isto sou eu!!

wednesday disse...

Nem sei... Cada caso é um caso... :P

I. disse...

Condenável é uma palavra muito forte...
Eu não o faria, mas apontar o dedo a quem faça, não.
Só não acho muito simpático instrumentalizar um homem somente para engravidar. É uma pessoa, e não um touro de cobrição. Para isso mais vale recorrer a inseminação artificial, ao menos não tem que explicar um dia à criança que não conhece o pai porque a mãe não quer.

Anônimo disse...

Eu acho que é condenável. O Pai biológico vai ter responsabilidades forçadas e com as quais ele não se quis comprometer à partida. Vejo-me muito mais facilmente a usar um dador, hoje em dia até podemos escolher algumas características...

Além do mais uma criança que cresce com um mau pai tem um pior exemplo que crescer só com a mãe... Maus pais deixam mais traumas que a ausência dele.

Rebrand disse...

Não acho condenável.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

Bom blog!

http://rebrand.blogs.sapo.pt/

Anônimo disse...

Qual condenável ,qual quê? É perfeitamente legítimo, e mais, a maioria dos homens não se importa de participar num projecto desses, ficando só com o lado agradável da coisa e dispensando tudo o resto (acompanhamento da criança, noites sem dormir, despesas,etc.) E já agora, quando um casal tem um filho, quem é que arca com 99% do trabalho que envolve a criação de uma criança? Já não é a mulher?

P.S. Para a Anne - Até me faz impressão que uma miúda nova (não sei, pareces-me nova) seja tão machista. Como é que as mulheres se atrevem a trabalhar? A querer ter uma carreira, em vez de, aos dezoito anos, ou mais cedo, se porem a parir e passar o resto da vida a tratar de um bando de filhos e do marido? Afinal, não é para isso que as mulheres servem?

Maria

Anônimo disse...

Acho piada as mulheres ofenderem-se todas quando se consideram um objecto sexual. Neste caso o que é o homem?
Pedro

Bituca disse...

Não condeno, embora considere que nem sempre é a decisão mais acertada. Porque ter um filho é uma grande responsabilidade e ter um casal (um pai e uma mãe) é sempre preferível.
Mas não quer dizer que uma mãe não consiga fazer o trabalho de ambos, mas é sempre diferente.
Esta é a minha opinião.

R. disse...

É muito difícil analisar correctamente esta situação em abstracto porque existem à partida pequenas variáveis que alteram substancialmente o quadro.

Eu conheço casos de quem engravidou para prender o namorado; quem, nos seus late thirties, tenha encontrado um parceiro apenas para ter um filho, porque tinha o relógio biológico aos saltos (pedindo total afastamento do pai/querendo o pai presente mas sem assumir uma relação/vida a dois); quem tenha tentado salvar o casamento com um filho (com e sem sucesso); e quem tenha acabado um casamento imediatamente após o nascimento de um filho porque descobriu que afinal não era ela/ele...

O outro grande problema centra-se no factor tempo. Eu só condenaria esta situação caso a criança viesse a sofrer devido à ausência de um cônjuge ou a constantes discussões entre o casal.

Ora isto só se descobre à posteriori e como eu conheço crianças perfeitamente felizes em casamentos desfeitos e crianças perfeitamente destroçadas em relações aparentemente perfeitas, não consigo traçar aqui um padrão!

Pede-se apenas responsabilidade a quem decide ser mãe e pai.

Eu mesma... disse...

Maria, atenção, se interpreta as minhas palavras à sua maneira isso é consigo. mas não me categorize porque não me conhece. eu falei no exemplo que foi dado, isto é, uma mulher usar um homem para ter um filho e usar um filho para preencher um vazio ou apenas porque os anos vão passando. agora se uma mulher tiver o desejo genuíno de ser mãe então certamente vai tomar uma atitude correcta e pensar nas consequências dos seus actos no futuro da criança. certamente irá planear tudo e não fazer as coisas de maneira irresponsável.
E, como disse, fez juízos de valor quando não me conhece. só disse que existem algumas mulheres que perdem oportunidades de verdadeiramente ser feliz porque preteriram uma coisa a outra sem chegar a um equilíbrio. eu sou uma mãe trabalhadora, estudo, e faço tudo o que for preciso e tenho ao meu lado uma pessoa que faz tanto como eu. a sua visão dos pais de hoje em dia também se pode dizer que é desactualizada e minoriza todos os pais que são um exemplo para muitas dessas mães.
mas também não deixo que a carreira me defina assim como o ser mãe. eu só digo que há mulheres que acham que são as suas carreiras, só para depois se aperceberem que não é disso que precisam mas de amor. porque, desculpe isso é uma coisa que toda a gente quer, venha este de um marido, filho, amigo ou animal de estimação.
não sou contra as mulheres que decidem ter um filho porque estão cientes que é isso que desejam, mas sim aquelas que usam os filhos para um outro propósito.

Eu mesma... disse...

E Maria essa ideia de que uma mulher só porque foi mãe nova tem de fcar em casa a tomar conta desta do marido e dos filhos isso sim é arrepiante. isso sim é machista. isso sim é definir a mulher a um papel redutor só porque foi mãe. fui mãe cedo mas lutei e hoje posso dizer que sou uma lutadora e luto precisamente contra esse tipo de preconceito que demonstrou. Só porque uma muler é mãe não tem de se cingir a esse papel.
Peço desculpa por me estar a repetir, Kitty.

Miss M. disse...

Sou mãe solteira, porque quando soube que estava grávida já estava separada do pai do meu piolho. Na altura eu queria o pai não.

Apesar de tudo, é hj e será sempre (acho eu) um super pai. Damo-nos super bem (ele entretanto casou-se e tem outro filho e mulher).

O meu actual marido, foi casado 10 anos, teve um filho desse casamento, divorciou-se há 2 e ainda hoje ele e a ex não se conseguem entender. ela não suporta a minha presença e faz de tudo para arranjar chatices, às vezes nem vê que quem pior fica no meio de tudo isto é o filho...

Portanto, condenável? Cada caso é um caso e se as pessoas se entendem tudo bem, se vão depois usar as crianças para entrar em guerras, estejam mas é quietinhos, please :)

Beijinhos,
Mary

Dejando huella disse...

Esta questão só se coloca se a mulher decidir engravidar? E se a mulher decidir arranjar um homem só para poder adoptar uma criança? Passa a ser louvável querer arrancar um miúdo de uma instituição de caridade?

Houve aqui quem perguntasse "quando é que o filho deixou de ser manifestação do amor sentido por um casal? quando é que passamos a pensar nas crianças como moeda de troca e não como a união de duas pessoas que se ama?".

Ora, suponho então que adoptar sendo solteira está fora de questão. As pessoas solteiras não sabem ter amor para dar?

Graças a Deus, nos tempos que correm, é normal e legítimo ter filhos sem ter homem/mulher. Ao menos podemos ir dando amor a quem precisa.

Eu mesma... disse...

Uma coisa no tem a ver com a outra. o que se falava aqui era sobre uma muler usar um homem para isso. não de uma mulher que queira ser mãe verdadeiramente e age de forma responsável para isso. como a Kitty já explicou que não é o caso.
ainda assim acho mal uma mulher usar uma criança com outro fim que não seja dar-lhe amor.

Anônimo disse...

Acho deveras condenável, mais ainda quando o homem não concorda com a gravidez e, após algum tempo é brindado com a surpresa "Ups estou grávida" (querem lá ver que ela não sabia como isso acontecia)
Se querem á viva força ser mães, então recorram ao banco de esperma e não tramem a vida de quem não quer ser pai ou pelo menos não outra vez.

Mariana
Certamente, alguem vai comentar que o homem então se deveria proteger mas a mulher quando muito quer arranjar maneira de o conseguir... tem a faca e o queijo na mão.

PS: para a Anne
Quando diz " agora se uma mulher tiver o desejo genuíno de ser mãe então certamente vai tomar uma atitude correcta e pensar nas consequências dos seus actos no futuro da criança. certamente irá planear tudo e não fazer as coisas de maneira irresponsável".

Pode crer que existem as que agem simplemente a pensar nelas e o filho depois só vai servir de arma de arremesso para conseguir a pensão de alimentos.
Conheço um caso desses, em que a fulana engravidou e tomou essa decisão unilateralmente e, até hoje de tudo tem feito para destruir a vida que "o eleito" tem e da respectiva familia, diga-se de passagem que tem mulher e filhos.
Mariana

june disse...

Prender um homem com um filho é pura ignorância, e baixo amor próprio, mas decidir ter um filho sem ser com a alma gémea (se é que ela existe), Desde que seja sincera com a outra pessoa não vejo mal nenhum, acho uma tanga isso de que uma criança deve nascer com dois pais, blá, blá, blá, pois eu fiz tudo certinho, tive duas filhas com o amor da minha vida e separei-me, e elas com pais separados como a maioria das crianças, são seres individuais maravilhosos, e nada alterou na nossa separação, sou a favor de que desde que haja amor pela criança é o que interessa, venham pais solteiros, divorciados, gays, inter-raciais, adopção, o que as crianças precisam é de amor e verdade...
o resto é conversa...

Miss Complicações disse...

Arranjar um homem para ter um filho? Coisa mais absurda. Completamente condenável. Isso é coisa de ressabiada. Isso é um acto de egoísmo. Nestes casos sou pela adopção. Simples e eficaz.
Conheço quem o tenha feito. O resultado só poderia ser o esperado: cada um para seu lado e uma criança que passa a vida numa jogada de ping pong. Já para não falar de um homem amargurado.
Ela está feliz. Arranjou um filho.

Eu mesma... disse...

Mariana se reparar nos meus comentários anteriores vai ver que concordo consigo. apenas me referi ao caso específico que a Kitty explicou no post seguinte. se ler os meus outros comentários vai ver que a minha opinião difere consoante as diferentes situações.
Também conheço pessoas que usam homens e filhos para atingir os seus objectivos e isso é repgnante sem dúvida.